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Balcão SNS 24 I Primeira teleconsulta num Estabelecimento Prisional

A primeira teleconsulta em Balcão SNS 24 realizada num estabelecimento prisional aconteceu esta quinta-feira, 14 de julho, no Estabelecimento Prisional de Sintra. O momento foi testemunhado pelo secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, pela  ministra da Justiça, Catarina Sarmento e Castro, e pelo presidente do Conselho de Administração da SPMS, Luís Goes Pinheiro.

No decorrer da visita, António Lacerda Sales destacou que o Balcão SNS 24 é o canal de acesso dos utentes reclusos à teleconsulta e funciona como uma via de inclusão social e digital, que aproxima o cidadão recluso dos serviços de saúde, usufruindo das vantagens da teleconsulta. Catarina Sarmento e Castro considerou o dia histórico.

Já Luís Goes Pinheiro salientou a importância da medida, uma vez que irá permitir o acesso da população reclusa a teleconsultas agendadas em qualquer unidade de saúde do Serviço Nacional de Saúde. No total, serão ativados 52 Balcões SNS – 24 em 44 estabelecimentos prisionais, 7 em centros educativos e 1 num hospital prisional.

Esta medida resulta de uma parceria entre o Ministério da Saúde, através da SPMS, e o Ministério da Justiça, através da Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais, tendo como objetivo reforçar os direitos dos reclusos em matéria de saúde.

Projeto iniciado no final de 2020, o Balcão SNS 24 facilita o acesso aos serviços digitais do SNS, sendo uma mais-valia na vida das pessoas que vivem em locais mais isolados, que apresentem reduzida literacia digital, sem acesso a equipamentos tecnológicos, a internet, ou que não tenham condições necessárias para aceder remotamente aos serviços do SNS. Chega agora às prisões para melhorar a acessibilidade à prestação de cuidados de saúde dos cidadãos reclusos.

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SPMS no “Digital Leaders”

“O digital está na minha vida desde sempre. Toda a minha atividade profissional foi vivida com o digital”, revelou Luís Goes Pinheiro, Presidente do Conselho de Administração da SPMS, no Digital Leaders, o canal que dá voz aos líderes de organizações e da academia que contribuem para a transformação digital nos vários setores económicos e da sociedade em Portugal.

 “As grandes mudanças ocorreram no final do século passado e início deste, e depois tem sido um aprofundamento”, salientou o dirigente na entrevista, em tom mais intimista, que decorreu em Lisboa, no passado dia 12 de julho.  A conversa passou pelos anos de universidade em que Goes Pinheiro contactou pela primeira vez com a internet até à democratização na utilização das ferramentas digitais e à pandemia “que veio dar um empurrão decisivo” na evolução do digital.

 “Nós somos um país de inovação e, desse ponto de vista, temos abraçado de forma entusiástica todas as mudanças e novidades, e isso é bom”, sublinhou, acrescentando que “Portugal, nestas últimas duas décadas, sempre esteve na linha da frente nesta área do digital”, sobretudo o setor público.

O Presidente da SPMS falou sobre as mudanças de mentalidade, das formas de trabalhar e de estar das pessoas que a pandemia trouxe, sendo hoje mais fácil a adoção das ferramentas da sociedade de informação. Na abordagem ao contexto atual e às dificuldades que a Europa e o mundo atravessam, Goes Pinheiro é otimista em relação a Portugal: “Somos um país onde é bom viver e temos capacidade para atrair quadros qualificados. Recebemos muito bem quem vem de fora.”

No que respeita ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), especificamente para a saúde, “impõe uma obrigação de disponibilizar novas ferramentas e promover a transformação digital”, destacando o pilar do PRR que a SPMS tem vindo a executar “por baixo da marca do SNS 24” com os vários serviços dirigidos ao cidadão. O caminho passa por continuar a fomentar a transformação digital na saúde e disponibilizar novos serviços que acrescentem valor à vida das pessoas.

Digital Leaders é um projeto desenvolvido pela .PT e pela ACEPI organizado em temáticas e entrevistas que abordam o futuro que o digital pode trazer às pessoas, às organizações e ao país nos próximos anos.

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“Parar para Pensar: Saúde” com participação da SPMS

A pandemia teve um contributo decisivo na mudança de mentalidades das pessoas no que toca às ferramentas digitais, também na saúde. A ideia foi defendida pelo Presidente do Conselho de Administração da SPMS, Luís Goes Pinheiro, na conferência “Parar para Pensar: Saúde”, promovida pelo Expresso com o apoio da Deco Proteste, realizada a 6 de julho com transmissão no Facebook do Jornal.

Com o objetivo de debater temas estruturantes no pós-pandemia, a 5ª de um ciclo de conferências contou com a participação de vários especialistas centrando-se nas principais questões e medidas relacionadas com o investimento, a sustentabilidade e a importância do SNS na promoção e proteção da saúde dos portugueses.

O dirigente da SPMS respondeu às questões da jornalista Marta Atalaya, realçando que a tecnologia é hoje um instrumento absolutamente fundamental da prestação de cuidados de saúde e a pandemia teve um contributo decisivo na mudança de mentalidade das pessoas. “Hoje, quer os utentes, quer os profissionais de saúde reclamam soluções digitais e estão muito mais familiarizados com a sua utilização”, salientou o dirigente, acrescentando que “passou também a haver da parte dos profissionais, e muito bem, uma exigência muito maior sobre os sistemas de informação.”

SNS 24 hoje atende o triplo das pessoas

A conversa passou pela capacidade de se encontrar soluções eficazes e de grande inovação em tempos de elevada exigência, sendo um bom exemplo o SNS 24.  Na pandemia “aprendemos, desde logo, que mais do mesmo não era a solução.” Hoje, as pessoas recorrem cada vez mais à linha, com questões para além da covid-19, e são atendidas cerca de 15 mil chamadas por dia, quando na pré-pandemia eram atendidas 5 mil.

O tema dos investimentos feitos no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), nomeadamente na transformação digital da saúde, foi abordado e Luís Goes Pinheiro destacou a área dos cuidados de saúde primários como prioritária, por exemplo na base da melhoria de instrumentos de trabalho e em ferramentas inovadoras que vão agilizar processos e acelerar bastante a resposta ao cidadão.

“Não há uma guerra entre o setor privado e o setor público. O que há é o cidadão que está no centro e que precisa de cuidados de saúde”, esclareceu o dirigente, reforçando que “é preciso é servir as pessoas da melhor maneira possível, com a melhor qualidade possível”, dando como exemplo os meios complementares de diagnóstico e terapêutica (MCDTs) requisitados, na sua maioria, nos cuidados de saúde primários do setor público, mas depois o cidadão vai realizar esses exames no setor convencionado. “Esta complementaridade entre setores é crucial para a prestação de cuidados de saúde.”

No debate, que contou também com as opiniões de Bruno Maia, médico especialista em Neurologia e Medicina Intensiva, André Peralta Santos, especialista em Saúde Pública e ex-dirigente da DGS, Guilherme Monteiro Ferreira, diretor de acesso ao mercado e assuntos externos, GSK, e Sónia Dias, diretora da Escola Nacional de Saúde, Luís Goes Pinheiro defendeu, na sua última intervenção, que “a saúde do futuro vai ser assente nos dados”.

Conferência: “Parar para Pensar: Saúde”

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Acordo-Quadro CP 2022/89 – Material para tratamento do pé diabético

O Concurso Público Internacional para a formação do Acordo-Quadro CP 2022/89 – Material para tratamento do pé diabético foi publicado a 4 de julho, pela SPMS, EPE, e encontra-se em fase de receção de propostas até ao dia 22 de julho.

Neste acordo-quadro estão incluídos diversos materiais necessários para prestação de cuidados de saúde de carácter preventivo, curativo e de reabilitação ao utente com pé diabético.

Tendo por objetivo selecionar fornecedores qualificados para o fornecimento dos bens em apreço para a área da saúde, o procedimento encontra-se publicado e disponível na plataforma eletrónica de contratação pública em www.comprasnasaude.pt.

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Comitiva da Eslováquia visita SPMS

A SPMS recebeu uma comitiva eslovaca no âmbito da visita de estudo promovida pela DG Reform da Comissão Europeia e pelo Ministério da Saúde da Eslováquia nesta quarta-feira, dia 29 de junho, em Lisboa.

Ponciano Oliveira, Vogal Executivo do Conselho de Administração da SPMS, deu as boas-vindas ao grupo de especialistas que, nesta visita, teve como principal objetivo conhecer o panorama nacional face à gestão de dados de saúde e aos sistemas de informação.

Como entidade pioneira em matéria de saúde digital, a SPMS demonstrou o elevado nível de digitalização do Serviço Nacional de Saúde e o avanço tecnológico em relação à estrutura myHealth@EU [A Minha Saúde na UE], que disponibiliza vários serviços, nomeadamente e-prescriptions, Patient Summary e notificações eletrónicas de doenças infeciosas.

Subordinada ao tema “Comprehensive Health Reform in Slovakia”,  a visita da comitiva eslovaca foi uma oportunidade para dar a conhecer o vasto trabalho que tem sido desenvolvido no SNS, no que diz respeito à saúde digital, possibilitando a partilha de experiências sobre as melhores soluções digitais já desenvolvidas, bem como o estado atual dos sistemas de informação de saúde no nosso país.

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SPMS presente no Council Meeting da European Union of Private Hospitals

“O nosso principal objetivo é servir o SNS, mas é, sobretudo, servir o cidadão”.  A ideia foi defendida pelo Presidente da SPMS, Luís Goes Pinheiro, no Council Meeting da European Union of Private Hospitals (UEHP), que se realizou hoje, dia 24 de junho, em Lisboa.

Subordinado ao tema “Transformação Digital em Saúde”, a participação da SPMS teve como enfoque a digitalização dos cuidados de saúde para o cidadão, enquanto prioridade para a União Europeia e sublinhou que tal deve mobilizar tanto o setor público como o privado, uma vez que o cidadão movimenta-se entre estas duas realidades.

O combate à COVID-19 na Europa e a recuperação pós-pandemia, as iniciativas relativas à União Europeia da Saúde e os diversos projetos em curso para promover a sustentabilidade dos sistemas de saúde foram os principais temas abordados ao longo da iniciativa.

Representada por mais de 5000 hospitais em 17 países, a UEHP tem como objetivo defender e representar hospitais privados na Europa, através da abordagem de temas como a eficiência dos hospitais, a satisfação dos utentes, a transformação digital e a acessibilidade aos serviços e informação em saúde. A UEHP defende um modelo de sistema de saúde europeu competitivo entre os setores público e privado, respeitando regras comuns através da utilização de recursos de forma racional e produtiva, respondendo com eficiência, qualidade e segurança às necessidades emergentes.

UEHP Council Meeting_2

O encontro que reuniu especialistas de diversas áreas profissionais e representantes de várias instituições europeias ligadas à saúde, permitiu a reflexão sobre os temas mais importantes e atuais dos hospitais privados na Europa.

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Acordo-Quadro 2022/79 – Ligaduras Terapêuticas e de Fixação e Dispositivos de Imobilização

A SPMS, EPE publicou o Concurso Público Internacional para a formação do Acordo-Quadro 2022/79 – Ligaduras Terapêuticas e de Fixação e Dispositivos de Imobilização, no dia 22 de junho.

Tendo por objetivo selecionar fornecedores qualificados para o fornecimento dos bens em apreço para a área da saúde, este Concurso Público Internacional encontra-se na fase de receção de propostas até ao dia 11 de julho.

Neste acordo-quadro estão incluídas ligaduras de compressão, fixação e gessadas, bem como outros dispositivos de imobilização, a serem utilizados pelas instituições de saúde.

O procedimento encontra-se publicado e disponível na plataforma eletrónica de contratação pública em www.comprasnasaude.pt.

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SNS 24 continua a melhorar acesso e promove equidade

O contacto remoto entre o cidadão e o Serviço Nacional de Saúde, independentemente da porta escolhida: telefónica, digital ou presencial, tem contribuído para fomentar a inclusão social e a literacia digital em saúde, possibilitando uma experiência uniforme, integrada e com qualidade.

O aumento da procura do SNS 24 intensificou-se este ano e a Linha já atendeu mais de 7.7 milhões de chamadas e emitiu mais de 5 milhões de requisições de testes COVID-19. Criada em abril de 2020 para dar uma resposta de proximidade em saúde mental, a Linha de Aconselhamento Psicológico prestou apoio a mais de 162 mil pessoas.

Já com a app SNS 24, o cidadão pode aceder a um vasto conjunto de informações de saúde, por exemplo, o seu Boletim de Vacinas, as suas receitas, alergias, as requisições de exames e agora também os resultados dos mesmos. São também disponibilizados serviços que possibilitam a realização de teleconsultas ou o registo de medições específicas de saúde. Através de uma autenticação simples e segura, ainda é possível adicionar utilizadores, até cinco em “a minha área”, e consultar informação relativa aos filhos ou outros familiares. Tem mais de 7.3 milhões de downloads.

O Portal SNS 24 conta com cerca de 33 milhões de utilizações. Apelativo, intuitivo, inovador e acessível, disponibiliza diversos serviços online do SNS e conteúdos informativos e diferenciados sobre saúde pública. Regista mais de 17 mil acessos por dia.

Quanto aos Balcões SNS 24, situados em locais de proximidade como as juntas de freguesia, prestam apoio assistido e seguro a todas as pessoas, mas são mais procurados por quem tem pouca literacia digital, não tem acesso a equipamentos tecnológicos ou à internet. No país há 177 Balcões SNS 24 a funcionar.

Sempre que utilizados individualmente ou de forma combinada os serviços digitais facilitam o acesso remoto das pessoas ao SNS, promovem a equidade e a literacia em saúde.

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Mais de 1 milhão de resultados de exames médicos já podem ser consultados no portal e na app SNS 24

Mais de 1 milhão de resultados de exames médicos já foram partilhados digitalmente, podendo ser consultados através da app e do portal SNS 24.

O projeto arrancou em maio e já está disponível em mais de 300 unidades do grupo Unilabs, estando agora a ser alargado a outros laboratórios.

A partilha eletrónica dos resultados de meios complementares de diagnóstico e terapêutica (MCDT) apresenta muitas vantagens para os utentes, especialmente pela rapidez, facilidade e comodidade no acesso aos resultados dos seus exames.

O Presidente do Conselho de Administração da SPMS, EPE. sublinha que “a partilha de resultados de MCDT é fundamental para a aceleração e automatização dos processos, uma vez que a receção por parte dos Cuidados de Saúde Primários é imediata”. Luís Goes Pinheiro defende ainda que há “um aumento da transparência dos processos, pela disponibilização de resultados no site e app dos SNS 24, que é muito benéfica para os utentes, que passam a ter os seus exames sempre consigo”.

Já Luís Menezes, CEO da Unilabs Portugal, defende que o caminho da digitalização em todo o setor da saúde tem de ser um caminho sem retorno, pois é o melhor para os utentes, para os clínicos e para transparência”, acrescentando que “o esforço da SPMS de melhoria dos processos digitais nos últimos anos está a ser um acelerador da digitalização de todo o Sistema de Saúde”.

A prescrição de exames médicos de forma eletrónica, nos cuidados de saúde primários, passou a abranger, desde abril, todas as áreas, nomeadamente as áreas referentes a endoscopia gastrenterológica, medicina física e reabilitação, pneumologia-imunoalergologia e radiologia, por exemplo, as requisições de radiografias, de TAC, colonoscopias, entre outras.  Já foram prescritas desde então mais de 6,2 milhões de requisições eletrónicas, mais de 90% das quais sem papel (desmaterializadas).

A expansão deste projeto irá permitir que o número de pessoas a aceder digitalmente aos resultados dos seus exames médicos seja cada vez maior.

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