PRR_Banner Interior_Website SPMS_2

Plano de Recuperação e Resiliência – PRR

Plano Nacional de Recuperação e Resiliência (PRR) apresenta um conjunto de reformas e investimentos transformadores, promovendo as condições para o desenvolvimento económico e social mais justo, equitativo e sustentável. É um dos instrumentos fundamentais para a concretização da Estratégia Portugal 2030, enquanto referencial de médio-prazo para o desenvolvimento social, económico e ambiental do país. Encontra-se organizado em três dimensões de intervenção estrutural: 

  • Resiliência
  • Transição Climática
  • Transição Digital

A Dimensão Resiliência integra 9 Componentes, na qual se enquadra a Componente 01-Serviço Nacional de Saúde (SNS), que pretende reforçar a capacidade do SNS para responder às mudanças demográficas e epidemiológicas do país, à inovação terapêutica e tecnológica, à tendência de custos crescentes em saúde e às expetativas de uma sociedade mais informada e exigente.

O investimento levado a cabo pela SPMS, RE-C01-i06: Transição Digital da Saúde no valor de 300M€, está enquadrado na dimensão Resiliência, Componente 01-Serviço Nacional de Saúde (SNS) e prossegue sobre 4 pilares principais:

  • Pilar 1 – Infraestruturas – Reforma e Modernização da Rede de Dados da Saúde
  • Pilar 2 – Cidadão – Reforma dos Sistemas de Informação disponibilizados ao Cidadão
  • Pilar 3 – Profissionais – Reforma dos Sistemas de Informação disponibilizados aos Profissionais de Saúde
  • Pilar 4 – Dados – Reforma do Sistemas de Informação dos Registos Nacionais, Interoperabilidade e Circuito Digital do Medicamento, Dispositivos Médicos e Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica

Para mais informação:

Portal Recuperar Portugal (fonte: Estrutura de Missão Recuperar Portugal)
Portal Mais Transparência (fonte: Agência para a Modernização Administrativa, I.P.)

O investimento RE-C01-i06 – Transição Digital da Saúde, 1 dos 9 investimentos a implementar na componente C01-Seviço Nacional de Saúde, tem como objetivo corrigir os constrangimentos que impedem a transição digital no Serviço Nacional de Saúde, incluindo a falta de hardware e software adequados à disposição dos profissionais de saúde, reforçar a uniformização dos sistemas de informação no Serviço Nacional de Saúde e melhorar a experiência do utilizador e o acesso aos dados. Prossegue sobre 4 pilares principais, até 30 de junho de 2025, com dotação global de 300 M€.

Desafios e objetivos

1 – A rede de dados (Infraestruturas)

  • Substituição do parque informático
  • Desenvolvimento de 2 pólos de infraestrutura central
  • Reforço ao nível da segurança de informação e cibersegurança
  • Desenvolvimento de um Data Lake (repositório massivo de dados, universal e transversal ao SNS)
  • Implementação e dinamização da Cloud Privada do SNS

2 – O cidadão

  • Plataforma omnicanal centrada no cidadão
  • Comportamento preditivo e inteligente nos sistemas de informação para o Cidadão
  • Reforço da portabilidade e do controlo de acessos
  • Disponibilização de sistemas e os equipamentos necessários à recolha
  • Ampliação da oferta de ferramentas de telessaúde

3 – Os profissionais de saúde

  • Sistema transversal, único e integrado dos Cuidados de Saúde Primários
  • Substituição dos sistemas de informação, de forma a garantir a interoperabilidade
  • Reforço da portabilidade da informação e da integração
  • Reforço da partilha e agregação de informação sobre o processo clínico do utente
  • Desburocratização de processos e atos administrativos
  • Metodologias de agregação da informação

4 – Registos Nacionais (Dados)

  • Cadastros basilares para o adequado funcionamento do Sistema de Informação
  • de Saúde
  • Reforço da partilha de informação entre sistemas
  • Sistemas de reconciliação terapêutica
  • Reforço da desmaterialização de todas as áreas do medicamento
  • Plataforma de interoperabilidade consolidada
  • Serviços de gestão de identidade digital no SNS

Execução e Monitorização

Implementação de funcionalidades para telessaúde e telemonitorização

  • Percentagem de utentes com acesso a novas funcionalidades de telessaúde e telemonitorização, permitindo a prestação de cuidados de saúde à distância, aumentando, desta forma, os níveis de acesso a cuidados de saúde e de participação dos cidadãos no processo de recolha e tratamento de informações à distância.

Modernização das redes locais de tecnologias da informação

  • Percentagem de redes locais de tecnologias da informação atualizadas no Serviço Naciona l de Sa úde, organizadas e implementadas pela entidade de serviços partilhados do Ministério da Saúde, que, desta forma, ficarão aptas a funcionar no novo modelo de comunicações unificadas (voz sobre IP).

Implementação de módulos administrativos de tecnologias da informação, de módulos clínicos básicos e de módulos clínicos de emergência

  • Percentagem de profissionais de s aúde com a ce sso a módulos de tecnologia de informação integrada, módulos clínicos básicos e módulos clínicos de emergência para: i) registar e consultar informação clínica no âmbito dos cuidados de saúde primários, hospitalares e continuados, a fim de assegurar a disponibilidade e a integração das informações de saúde, bem como proporcionar uma maior segurança aos utentes e aos profissionais de saúde; e ii) emergênci as, registo de enfermagem e telemonitorização dos cuidados de saúde.
Voltar
Voltar para o topo.