A Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgou esta segunda-feira, dia 9 de
março, o Plano de Contingência para preparar a resposta e minimizar o impacto
de uma epidemia de COVID-19 em Portugal.
Este Plano tem como referencial as orientações da
Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Centro Europeu de Prevenção e Controlo
de Doenças, sendo o documento de referência nacional no que respeita ao
planeamento da resposta a COVID-19.
No seguimento do plano de
contingência nacional relacionado com o novo
Coronavírus (COVID-19), a SPMS, EPE, enquanto entidade responsável pelos sistemas de informação
do setor da Saúde, tem recebido diversos pedidos de entidades e organismos do
Ministério da Saúde que pretendem requisitar o acesso remoto à RIS – Rede
Informática da Saúde, através de VPN, para teletrabalho.
Este aumento de pedidos surgiu no âmbito do Despacho n.º2836-A/2020, publicado em Diário da República a 2 de março, que ordena aos empregadores públicos a elaboração de um plano de contingência alinhado com as orientações emanadas pela Direção-Geral da Saúde, para prevenção e controlo de infeção pelo COVID-19. O recurso ao mecanismo do teletrabalho representa um dos procedimentos alternativos, o qual só deverá ser afastado por razões imperiosas de interesse público.
Neste contexto, e numa lógica de cooperação com todas as entidades do
Serviço Nacional de Saúde e organismos do Ministério da Saúde, promoção da
sustentabilidade e agilização de fluxos, a SPMS, EPE reforça a divulgação sobre
o regulamento de utilização
da Infraestrutura da RIS, as suas condições de acesso e utilização, para
efeitos de manutenção remota de equipamentos e aplicações pela instituição de
Saúde, bem como o modelo de acordo de utilização que se encontram disponíveis aqui
.
Adicionalmente, a SPMS reserva-se
no direito de monitorizar os acessos realizados por VPN, única e
exclusivamente, para questões de controlo e racionalização desses mesmos
acessos.
No âmbito da epidemia pelo novo coronavírus (COVID-19), o Centro de Contacto do Serviço Nacional de Saúde – SNS 24 reforçou a capacidade de resposta tendo, até à data, 1 000 enfermeiros que trabalham por escalas. No atendimento em simultâneo estão cerca de 130 a 150 profissionais e toda a equipa está preparada para responder a contactos relacionados com o COVID-19.
Em média, o SNS 24 atende mais de 90% das chamadas em menos de 20 segundos. Trata-se de um serviço cuja procura varia ao longo do dia, podendo existir picos de afluência em que o tempo de espera poderá ser superior aos 20 segundos. A título de exemplo, a 2 de março, dia em que foram confirmados os dois primeiros casos de COVID-19 em Portugal, registou-se uma maior procura aos serviços do SNS 24.
Das 3 209 chamadas, 913 foram para esclarecer dúvidas sobre a doença e 2 296 chamadas de triagem relacionadas com queixas ou problemas de tosse, orofaringe, síndrome gripal, problema respiratório, alteração da temperatura, problema por asma ou pieira. É precisamente esta sintomatologia que a Direção-Geral da Saúde (DGS) considera adequada para se realizar o despiste de infeção por COVID-19. O SNS 24 cumpre o protocolo clínico adequado e definido pela DGS e, se necessário, ativa a Linha de Apoio ao Médico que avalia a situação clínica de cada pessoa.
No caso de um cidadão que não apresente sintomatologia, mas tenha estado em contacto com uma pessoa infetada por COVID-19, após contactar o SNS 24 deverá aguardar pelo contacto do delegado de saúde da sua região, que realizará um acompanhamento ativo, bem como a vigilância dos sintomas. É fundamental que todos os cidadãos adotem medidas de prevenção e proteção e, em caso de dúvida ou surgimento de sintomas, devem sempre contactar o SNS 24 – 808 24 24 24.
O SNS 24 também disponibiliza conteúdos informativos validados pela DGS sobre o COVID-19 no seu site www.sns24.gov.pt.
No âmbito do novo Sistema de Cuidados Hospitalares – S3, a SPMS, EPE arrancou, em 2020, com a realização de workshops. O primeiro decorreu nas suas instalações de Lisboa, no passado dia 16 de janeiro, e estão previstos mais workshops durante o primeiro trimestre do ano.
O workshop permitiu a partilha de experiências no âmbito de modelos de Gestão de Pedidos e Gestão de Recursos, assim como a experiência do Centro Hospitalar do Baixo Vouga com o novo Sistema de Cuidados Hospitalares – S3, já em produção. Contou com a presença de grupos multifacetados, integrando a equipa técnica da SPMS e profissionais de várias entidades hospitalares, nomeadamente dos Centros Hospitalares do Baixo Vouga, do Médio Ave, do Tâmega e Sousa, de Vila Nova de Gaia/Espinho, do Hospital Distrital da Figueira da Foz, Hospital Garcia de Orta e das Unidades Locais de Saúde (ULS) de Matosinhos, do Litoral Alentejano e do Norte Alentejano.
Esta iniciativa permite que a SPMS apresente o S3 no âmbito do Agendamento (Gestão de Pedidos e Gestão de Recursos), promovendo, assim, os principais objetivos, a discussão e o levantamento das necessidades dos profissionais que utilizam, diariamente, estes sistemas, tirando partido do seu conhecimento e, por outro lado, registando as melhorias que consideram ser mais importantes no atendimento ao cidadão.
O desenvolvimento do S3 enquadra-se na linha de orientação que visa promover a evolução dos sistemas e tecnologias de informação nucleares/estruturantes do SNS, como forma de assegurar a evolução da atual arquitetura de informação hospitalar e, deste modo, garantir a sustentabilidade tecnológica da transformação digital em curso, o alinhamento com as medidas de racionalização das TIC, a melhoria dos serviços de atendimento, bem como da qualidade da informação disponibilizada ao utente.
O Centro de Contacto do Serviço Nacional de Saúde, SNS 24, foi visitado, na tarde de hoje, pelo Primeiro-Ministro, António Costa, acompanhado pela Ministra da Saúde, Marta Temido, pelo Secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales, pela Diretora-Geral da Saúde, Graça Freitas, e pelo Presidente do Conselho de Administração da SPMS, EPE, Henrique Martins.
Para responder ao aumento da procura devido ao COVID-19, o SNS 24 preparou-se e reforçou a sua capacidade, tendo, neste momento, 1 000 enfermeiros que trabalham por escalas e em acumulação de funções. Destes e, em momento de pico, o SNS 24 tem 130 a atender chamadas em simultâneo. Adicionalmente e, consoante a necessidade, pode aumentar a capacidade até 150 enfermeiros no atendimento de chamadas.
Desde o dia 25 de janeiro, o SNS 24 recebeu mais de 5 300 chamadas para esclarecimento de dúvidas especificamente sobre o COVID-19. Registou mais de 57.200 chamadas de triagem, sendo ativados os algoritmos possíveis de despiste de COVID-19 (tosse, problemas na orofaringe, síndrome gripal, problemas respiratórios, alteração da temperatura, problema por asma/pieira), das quais menos de 200 foram encaminhadas para a Linha de Apoio ao Médico para validação.
O SNS 24 também disponibiliza, no seu site, conteúdos informativos para o cidadão (validados pela Direção-Geral da Saúde) sobre o COVID-19, nomeadamente:
informações gerais sobre o COVID-19 (o que é?, quais os sintomas?, como se transmite?, entre outras)
as medidas preventivas da infeção por COVID-19 (medidas de prevenção à população geral, o que deve ser feito após o regresso de viagem, com sintomas e sem sintomas, entre outras questões
Durante a visita, António Costa deixou claro que “o SNS 24 está a cumprir a sua missão”, insistindo na mensagem de que, em caso de dúvidas ou sintomas, é determinante ligar para o número 808242424.
A
SPMS, EPE foi uma das entidades que participou hoje, no período da manhã,
num passeio organizado pela Câmara Municipal de Lisboa, em parceria com a
Direção-Geral de Saúde e a embaixada da China, por restaurantes e lojas
chinesas, como forma de apoiar a comunidade chinesa.
A infeção pelo COVID-19 tem causado impacto negativo nos negócios da comunidade chinesa, tornando-se necessário reforçar a informação sobre o novo coronavírus e, como realçou o vereador dos direitos sociais da Câmara Municipal de Lisboa, Manuel Grilo, “é seguro consumir produtos chineses”.
No decorrer da iniciativa foram distribuídos folhetos informativos sobre a doença. Graça Freitas, Diretora-Geral da Saúde, elogiou a generosidade existente na comunidade chinesa.
Em representação da SPMS, Henrique
Martins, Presidente do Conselho de Administração, associou-se a esta iniciativa
solidária que apela à não discriminação de
estabelecimentos comerciais de proprietários ou funcionários chineses, em
alinhamento com o alerta feito pela Organização Mundial da Saúde.
No âmbito das medidas de prevenção de atuação perante a infeção por COVID-19, está em curso o reforço da Linha de Apoio Médico (LAM) da Direção-Geral da Saúde (DGS), com a colaboração da SPMS, EPE e das Administrações Regionais de Saúde (ARS). Na SPMS, EPE arrancaram, ontem, sessões de esclarecimento para médicos.
A SPMS, além do serviço de suporte à LAM, constituído no SNS 24, apoia a DGS na organização destas sessões de esclarecimento para médicos das diferentes ARS (Norte/Centro/LVT), sobre o atendimento realizado pela LAM. O objetivo é capacitar os médicos para a integrar a Linha de Apoio.
As diferentes entidades e organismos do Ministério da Saúde unem esforços em prol da defesa da saúde pública.
A SPMS, EPE apoiou uma iniciativa original do Hospital de Ovar, realizada no âmbito do “SNS Sem Papel”, que terminou ontem, dia 27 de fevereiro. “Carnaval Sem Papel no Hospital de Ovar” foi o tema de uma exposição de máscaras feitas pelos colaboradores dos vários serviços da instituição hospitalar, cujo requisito exigido era a não utilização de plástico ou papel.
Criatividade e muita originalidade nas 16 máscaras que foram avaliadas pelo Presidente do Conselho de Administração da SPMS, EPE, Henrique Martins, em conjunto com o Presidente do Conselho Diretivo do hospital, Luís Miguel Ferreira, e o Presidente da Liga dos Amigos do Hospital de Ovar, Carlos Pinto Ribeiro. A votação das máscaras foi, obviamente, em suporte digital
Com legendas alusivas à desmaterialização e incentivo à transição digital, “esta iniciativa é inspirada no HOSP- Hospital de Ovar Sem Papel e foi mais um desafio da SPMS e do prof. Henrique Martins”, sublinhou Luís Miguel Ferreira, referindo ainda que, em 2019, a instituição recebeu o “Prémio Saúde Sustentável”, na categoria “Cuidados Hospitalares”.
Sobre o futuro, o Presidente do hospital salientou que “temos vários projetos a decorrer, alguns deles financiados por fundos comunitários e estamos com as equipas a continuar a desmaterializar registos e processos.”
Em 2019, a instituição poupou 500 mil folhas de papel, “o que é significativo, mas para além da redução de papel, é fundamental a robustez dos registos e processos, a segurança dos profissionais e dos próprios utentes e por isso as equipas estão motivadas”, evidenciou o dirigente e impulsionador do HOSP.
Henrique Martins considera que “quando falamos deste hospital, estamos perante um caso em que se tem feito muito melhor do que vai acontecendo nos outros hospitais do país”.
“SNS Sem Papel” é uma iniciativa do Ministério da Saúde, dinamizada pela SPMS, EPE e enquadrada na progressiva desmaterialização e simplificação de processos, sobretudo dos hospitais, incluindo a promoção do uso das aplicações móveis do SNS.
Considerando a importância que os sistemas SONHO e SClínico representam na normal atividade de cada entidade hospitalar, verificou-se ser necessário assegurar uma manutenção efetiva aos servidores que suportam estes sistemas, assim como outros sistemas suportados em servidores, por forma a garantir a sua normal funcionalidade.
Neste contexto, a Direção de Compras de Bens e Serviços Transversais da SPMS, desenvolveu uma agregação para aquisição de serviços de manutenção para servidores aplicacionais SONHO e SClínico . Assim, foram agregadas as necessidades de 9 entidades, tendo o procedimento sido concluído, este mês de fevereiro, com uma poupança na ordem dos 12%.
A SPMS, EPE, enquanto entidade responsável pelas compras públicas para o setor da Saúde, continua a fomentar a qualidade e a redução de custos.
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