Clínico

Certificados Eletrónicos

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Os Certificados Eletrónicos nascem da necessidade da desmaterialização de certificados na área da Saúde e, principalmente, da centralização da informação dos mesmos numa base de dados principal.

Esta base de dados, gerida pela SPMS, interopera com os organismos e entidades da administração pública, de acordo com a legislação em vigor e protocolos estabelecidos em cada âmbito.

Os certificados, objeto desta área, pressupõem protocolos de comunicação entre diferentes entidades e organismos, e.g. Segurança Social (SG), Instituto da Mobilidade e Transportes (IMT), Autoridade Tributária (AT), traduzindo-se numa mais-valia para o utente, que passa a ter de se dirigir a um ponto único de contacto, a Saúde.

Tecnicamente, os sistemas recorrem a WebServices como tecnologia de interoperabilidade, que permitem mais eficiência e segurança na transferência de informação entre as diferentes entidades que necessitam de interagir com as aplicações centrais, garantindo-se ainda a independência dos sistemas proprietários de cada uma das entidades.

CIT – Certificados de Incapacidade Temporária

A certificação da incapacidade temporária para o trabalho é efetuada pelos médicos dos serviços competentes do Serviço Nacional de Saúde, através de modelo próprio, designado por Certificado de Incapacidade Temporária para o trabalho por estado de doença (CIT). Os CIT podem ser emitidos em regime convergente (proteção social que abrange os funcionários públicos) ou em regime geral da Segurança Social.

Até ao dia 01/03/2024 a emissão dos CIT era exclusiva das unidades do SNS e de algumas unidades sociais e privadas autorizadas e em contexto de consulta e internamento. A partir desta data, e de acordo com o Decreto-Lei n.º 2/2024, de 5 de janeiro, a emissão de CIT será alargada ao sector privado, social e serviços de urgência (em unidades registadas na Entidade Reguladora da Saúde).

A transmissão eletrónica dos CIT apenas é assegurada para os CIT registados na base de dados central da SPMS e referentes ao regime geral da Segurança Social.

Prazos de adaptação de software

As novas regras para emissão do CIT vão vigorar a partir de 1 de março 2024 (vd Decreto-Lei n.º 2/2024 e Portaria n.º 11/2024, de 18 de janeiro), data em que as baixas médicas passam também a poder ser emitidas em serviços de urgência e no setor privado e social, dispensando uma consulta nos cuidados de saúde primários para este efeito.

Sempre que se verifique necessidade de adaptação dos sistemas a novas regras, estas devem ocorrer no prazo máximo de 60 dias após a publicação das normas técnicas. Para adaptação do software a SPMS disponibiliza acesso à sua plataforma de integração para efeitos de testes.

Procedimentos relativos à declaração de conformidade

Informa-se que os procedimentos de conformidade de Software, para todas as entidades que tenham aplicações que dependam de apresentação de declaração de conformidade de fabricante junto da SPMS, se encontram disponíveis no portal ELO > Certificados Eletrónicos.

Legislação em vigor

Legislação aplicável à prescrição de Certificados de Incapacidade Temporária: 

  • Portaria nº 337/2004 publicada no Diário da República nº 77, I – Série B de 31 de março de 2004 – referente à Segurança Social;
  • Portaria nº 666-A/2007 de 1 de junho, publicada no Diário da República nº106 de 1 de Junho de 2007 – referente a Entidades Públicas;
  • Portaria n.º 220/2013 de 4 de julho, publicada em Diário da República, 1.ª série — N.º 127 — 4 de julho de 2013 – referente a alterações à Portaria n.º 337/2004, de 31 de março;
  • Decreto-Lei n.º 2/2024, de 5 de janeiro;
  • Portaria n.º 11/2024, de 18 de janeiro.

ACC – Atestado médico para a Carta de Condução

Enquadrado nos objetivos estratégicos da SPMS e na medida SIMPLEX #6 – Carta sobre rodas do Programa do XXI Governo Constitucional, o projeto ACC tem como principais objetivos a desmaterialização do certificado médico de aptidão para a condução e a comunicação eletrónica do mesmo para o IMT – Instituto da Mobilidade e dos Transportes, IP.

Esta comunicação resulta de uma parceria entre a Direção-Geral de Saúde (DGS) e o IMT, sendo a SPMS e a AMA os parceiros técnicos neste processo.

Não obstante, o enquadramento na referida medida, o projeto visa não só o controlo, simplificação e otimização dos processos, como também a melhoria da segurança rodoviária e da saúde pública.

Adicionalmente, o Decreto-lei 40/2016, de 29 de julho introduz a emissão e transmissão eletrónica do atestado médico para a Carta de Condução, que passa a ser obrigatória para os estabelecimentos prestadores de cuidados de saúde, independentemente da sua natureza jurídica, integrados no Serviço Nacional de Saúde e para os estabelecimentos prestadores de cuidados de saúde do setor privado e social.

A obrigatoriedade da emissão e transmissão eletrónica do atestado médico para a carta de condução entrou em vigor a 15 de maio de 2017.

Prazos de adaptação de software

A adaptação dos sistemas às novas regras deve ocorrer no prazo máximo de 60 dias após a publicação das normas técnicas. Para adaptação do software a SPMS disponibiliza acesso à sua plataforma de integração para efeitos de testes.

Assim, os sistemas de emissão de Atestados Médicos, em conformidade com as normas técnicas publicadas ao abrigo do Decreto-Lei 40/2016, de 29 de julho, têm até o término do período estabelecido para se adaptarem a esta nova realidade, tendo em vista o cumprimento dos prazos de entrada em vigor estabelecidos no referido DL.

Procedimentos relativos à declaração de conformidade

Informa-se que os procedimentos de conformidade de Software, para todas as entidades que tenham aplicações que dependam de apresentação de declaração de conformidade de fabricante junto da SPMS, se encontram disponíveis no portal ELO > Certificados Eletrónicos.

Modelo de Comunicação

A comunicação com a SPMS deverá ser efetuada de acordo com o modelo de comunicação publicado. O modelo de comunicação a estabelecer entre os fornecedores de Software e a SPMS, nas várias fases do processo: Testes, Declaração de Conformidade e monitorização.

Consulte aqui o Modelo de Comunicação ACC

Normas e Documentação técnica para software

O documento que detalha a especificação técnica dos serviços de registo de Atestados Médicos para integração com as aplicações emissoras, tendo em conta as premissas refletidas no Decreto de Lei nº 40 de 2016, publicado a 29 de julho que estabelecem o regime jurídico a que obedecem as novas regras de emissão e transmissão eletrónica de Atestados Médicos para a obtenção / renovação da carta de condução deverá ser solicitado por email para servicedesk@spms.min-saude.pt tendo como assunto: “Solicitação de especificação técnica para integração com o serviço de Atestado médico para a carta de condução” e será fornecido no momento em que é solicitado o acesso à plataforma de testes. 

A especificação técnica poderá ser alterada, a qualquer momento, no sentido de atualizar algum requisito que seja posteriormente detetado. Havendo necessidade de adaptação por parte dos fornecedores de software, as alterações ao documento serão sempre devidamente comunicadas.

Acesso à plataforma de testes

Para permitir a adaptação dos softwares, a SPMS permite o acesso à sua plataforma de testes.

Esta plataforma deve ser utilizada, unicamente, para efeitos de testes de integração. A comunicação com a SPMS deverá ser efetuada de acordo com o modelo de comunicação publicado.

Para ter acesso a esta plataforma deverá envia email para servicedesk@spms.min-saude.pt tendo como assunto: “Solicitação de acesso à plataforma de testes dos ACC – Atestado médico para a carta de condução”.

No corpo do email, deverão vir preenchidos os seguintes campos

  • Nome da Empresa
  • Nome do Responsável
  • Nome do Software a submeter
  • Versão do Software a submeter
  • Telemóvel
  • Telefone
  • Email
Legislação em vigor

Lista de documentos legais que regulam a emissão de Atestados Médicos:

  • Decreto-Lei n.º 40/2016, de 29 de julho;
  • Decreto-Lei n.º 37/2014 de 14 de março;
  • Decreto-Lei nº 138/2012 de 5 de julho;
  • Despacho Conjunto do Presidente do Instituto da Mobilidade e dos Transporte, IP e do Diretor-Geral da Saúde, de 3 de fevereiro de 2017.

AMIM – Atestado Médico de Incapacidade Multiuso

O Atestado Médico de Incapacidade Multiuso (AMIM) é um documento que serve para comprovar que o seu portador possui uma incapacidade e respetivo grau da mesma. Este documento, como o nome indica, tem múltiplos propósitos, como atribuição de benefícios fiscais, isenção de taxas moderadoras no SNS, isenção do Imposto Automóvel, atribuição de acesso ao cartão de estacionamento, atribuição de prestações sociais, entre outros.

A emissão deste atestado resulta de uma avaliação do grau de incapacidade das pessoas com deficiência em consultas de Junta Médica, constituídas para o efeito por Autoridades de Saúde, no âmbito das Administrações Regionais de Saúde, de acordo com a Tabela Nacional de Incapacidades (TNI).

Consoante o percentual de incapacidade atribuído ao utente, este poderá usufruir dos benefícios concedidos pelas diferentes entidades envolvidas, como a Segurança Social ou a Autoridade Tributária e Aduaneira.

Neste âmbito, o projeto AMIM surge com o propósito de simplificar a vida dos utentes. Atua na desmaterialização da emissão do AMIM e transmissão eletrónica da informação do atestado para as entidades envolvidas, com o objetivo de evitar a necessidade de deslocação dos utentes para comprovação do grau de incapacidade atribuído, assim como aumentar a segurança e fiabilidade da informação associada a estes atestados.

Este projeto prevê a parceria entre a Direção-Geral de Saúde (DGS), a Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), a Agência para a Modernização Administrativa (AMA), a Segurança Social (SS) e a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT).

Clínico

SIGLIC | Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Logotipo SIGLIC

Através do SIGLIC é possível obter informação sobre a lista de inscritos para cirurgia no Serviço Nacional de Saúde, de modo a dispor de dados estatísticos e de indicadores que permitam efetuar o controlo de gestão da atividade cirúrgica programada, face às necessidades dos utentes.

Os indicadores podem ser gerais do país ou desagregados por diversos níveis de agrupamentos – região, hospital, especialidade, unidade funcional, código ICD do diagnóstico ou procedimento, grupo nosológico, etc.

O sistema de informação também permite:

  • gestão de eventos clínicos;
  • gestão de utilizadores e colaboradores dos hospitais;
  • uma rede de comunicação interna entre entidades;
  • gestão dos contratos e protocolos e o controlo da faturação dos hospitais;
  • gestão de programas integrados em doenças específicas como a obesidade (PTCO);
  • gestão das transferências de utentes entre instituições;
  • gestão da capacidade instalada dos hospitais;
  • gestão da carteira de serviços das unidades funcionais;
  • gestão de não conformidades.

Gestão e Planeamento

SIGS | Sistema de Informação Geográfica da Saúde e Planeamento

SIGS Logo cores

Desenvolvimento de um sistema de informação geográfica para produzir indicadores relevantes, que proporcionem coerência e ajustamento do sistema de saúde à realidade socioeconómico atual.

O SIGS irá centralizar a informação relevante, seja de natureza epidemiológica e demográfica, seja em relação às unidades existentes e sua caracterização, que permitirá que o Ministério da Saúde (MS) disponha de um sistema integrado de planeamento para suportar os processos de planeamento estratégico e operacional das redes de cuidados aos diversos níveis (hospitalares, primários e continuados), ajudando na adequação permanente da rede e da sua atividade às necessidades da população e à situação sociodemográfica do país.

O desenvolvimento deste sistema irá permitir:

  • Localizar estabelecimentos de saúde;
  • Georreferenciar, mapear e quantificar fenómenos demográficos, epidemiológicos, atividade assistencial e rácios de produtividade;
  • Monitorizar e avaliar a atividade dos serviços do SNS, contribuindo para o estudo prospetivo de suporte à decisão;
  • Sustentar e facilitar a referenciação entre os vários níveis de cuidados;
  • Garantir a interoperabilidade, integrando informação das diversas aplicações core do Sistema de Saúde.

Benefícios Qualitativos:

  • Apoiar a governação e a gestão na área da saúde;
  • Obter um retrato do panorama de prestação de cuidados na totalidade do território de Portugal continental;
  • Estruturar a carteira de serviços de saúde às necessidades de prestação de cuidados;
  • Monitorizar soluções adotadas;
  • Monitorizar e avaliar a atividade dos serviços do SNS, contribuindo para o estudo prospetivo de suporte à decisão;
  • Sustentar e facilitar a referenciação entre os vários níveis de cuidados;
  • Garantir a interoperabilidade, integrando informação de diversos sistemas do Sistema de Saúde.
  • Otimizar a gestão dos recursos disponíveis.

Benefícios Quantitativos:

  • Localizar XX% dos estabelecimentos de saúde;
  • Georreferenciar, mapear e quantificar XXX fenómenos demográficos, epidemiológicos, atividade assistencial e rácios de produtividade.

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SITAM

SI Taxas Moderadoras

Disponibiliza um serviço centralizado que assegura todo o processo de alerta, notificação e cobrança das taxas moderadoras em dívida, reduzindo, desta forma, os custos administrativos de cada uma das unidades de saúde – afetação de recursos humanos e contratualização de serviços de expedição postal e gestão de pagamentos com RefMB e, ao mesmo tempo, melhorando as taxas de faturação e cobrança, decorrente da possibilidade de geração automática e imediata de RefMB ao balcão, e da aplicação efetiva do enquadramento legal vigente.

Conforme arquitetura de sistemas, que seguidamente se apresenta, o SITAM é composto pelos seguintes subsistemas:

  • Sistema de Informação que centraliza Ref.ªs Multibanco de todo o SNS (SITAM MB), com posterior centralização dos recebimentos que devem ser distribuídos pela SPMS às US respetivas;
  • Sistema de Informação que centraliza a informação relativa às TM em dívida (SITAM TM), e que verifica as necessárias validações legais e de valores mínimos, com vista a tratamento específico pelas seguintes áreas:

O Sistema de Informação que centraliza a informação relativa às TM em dívida, que devem ser comunicadas aos utentes de forma condensada (todo o histórico em dívida que foi parametrizado), por correio simples (SITAM CS) – interação com os CTT para geração de documentos físicos e respetiva expedição postal;

O Sistema de Informação que centraliza a informação relativa às TM em dívida, em períodos fixos de 90 dias, que devem ser formalmente comunicadas aos utentes por correio registado simples (SITAM NF) – interação com os CTT para geração de documentos físicos, respetiva expedição postal e controlo das entregas/devoluções;

O Sistema de Informação que envia as Infrações e as cobranças coercivas de TM para a AT e mantém registo da evolução dos processos (SITAM-AT).

  • BackOffice central (SITAM BACK) que corresponderá à componente visual do SITAM, para que as US/Entidades Jurídicas possam verificar o estado do processo centralizado de cobrança de TM;
  • Sistema de Informação de consolidação financeira (SITAM CF), que procede à regularização dos montantes devidos pela SPMS às US (pagamentos de Ref.ªs MB), deduzidos dos serviços que tenham sido prestados (Cartas Simples/Notificações Formais emitidas).
Eventos

II Encontro de Telemedicina do SNS

A SPMS – Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, EPE  irá realizar no próximo dia 30 de setembro, o II Encontro de Telemedicina do SNS, no auditório do Infarmed (Parque da Saúde de Lisboa) das 9h30 às 18h.

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Aceda aqui  ao programa do II Encontro de Telemedicina do SNS.

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Temas

Notícias

Receita sem Papel – Um Projeto Nacional

O alcance do projeto nacional Receita sem Papel, resultado do trabalho conjunto entre as estruturas do Ministério da Saúde (SPMS, ACSS e Infarmed) e Associações de Farmácias (ANF e AFP) mereceu o elogio do ministro da tutela, durante a sua intervenção no evento Receita sem papel – Um projeto nacional, no dia 28 de setembro, no auditório do Infarmed.

Luís Nunes vogal da ACSS, Henrique Martins Presidente da SPMS, Paula Almeida Vogal do Infarmed e Francisco George Diretor-geral da Saúde

Durante o evento, organizado pela SPMS para membros de Conselhos de Administração das instituições do Ministério e para a imprensa, foram anunciadas as conquistas da desmaterialização feitas no distrito de Setúbal, distrito que inaugurou o ciclo completo da Receita sem papel, já com prescrição e dispensa totalmente desmaterializadas.

Nesta primeira fase,  o projeto chegará aos hospitais e centros de saúde das unidades que integram a fase de arranque.  Entre os dias 21 e 28 foram prescritas, de forma desmaterializada, 30 embalagens.

Receita Sem Papel – Um Projeto Nacional

O presidente da Serviços Partilhados do Ministério da Saúde realçou que esta é uma nova forma de comunicar, garantindo  flexibilidade para o utente, reforço de segurança para prescritor e farmácias e, simultaneamente, a redução do risco de fraude e dos custos administrativos.

Eventos

Receita Sem Papel – Um Projeto Nacional

A SPMS – Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, EPE  irá realizar no próximo dia 28 de Setembro, o evento Receita Sem Papel “Um Projeto Nacional”, no auditório do Infarmed (Parque da Saúde de Lisboa) das 16h às 18h.

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Aceda aqui ao programa do evento Receita Sem Papel “Um Projeto Nacional”

Inscreva-se aqui

Notícias

Assinatura de contratos de colonoscopias

A SPMS concluiu, no dia 23 de setembro, o procedimento concursal das colonoscopias, que qualificou 37 entidades privadas na zona da grande Lisboa. Os utentes do SNS vão passar a ter mais clínicas e hospitais privados disponíveis para fazerem colonoscopias.

Vogal Executivo da SPMS, Artur Trindade Mimoso, Presidente da ACSS, Prof. Rui Ivo e representante da empresa Quadrantes

Este concurso permite um aumento significativo da capacidade de resposta para os utentes que precisam deste tipo de exames. Durante o dia foram assinados 14 contratos com entidades prestadoras destes exames, que entram em vigor de imediato, permitindo que a clínicas possam aceitar, desde logo, marcações para estes exames. Os restantes serão assinados no início da próxima semana.

Vogal Executivo da SPMS, Artur Trindade Mimoso, Presidente da ACSS, Prof. Rui Ivo e representante da centro médico de Moscavide
Temas

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Notícias

eHealth em Portugal – Visão 2020

No âmbito das atividades de Planeamento do Sistema de Informação da Saúde, a SPMS promoveu a realização de um “think tank” para debater a Estratégia Nacional para eHealth, considerando o horizonte temporal 2016-2020.

A sessão decorreu no dia 21 de setembro nas instalações do ISCSP e contou com a participação de 40 profissionais, representantes de diversas organizações com intervenção no setor da saúde, nomeadamente organizações prestadoras de cuidados de saúde públicas, privadas e sociais, organizações gestoras de subsistemas de saúde, indústria, academia, empresas tecnológicas, associações de doentes, de profissionais e da sociedade civil, ordens profissionais e organismos centrais e regionais do Ministério da Saúde.

Os trabalhos basearam-se na metodologia “National eHealth Strategy Toolkit” da Organização Mundial da Saúde, tendo participado no evento o Dr. Clayton Hamilton, diretor da unidade “eHealth and Innovation portfolio” da OMS Região Europa, que está a apoiar a SPMS no desenvolvimento da estratégia.

Antes da sessão, os participantes utilizaram uma plataforma colaborativa para aceder a documentos com informação relevante sobre eHealth e responder a um conjunto de questões com vista a informar o debate, nomeadamente caracterizando o estádio de maturidade de e-Health em Portugal.

Grupos organizados por mesas de trabalho

Ao longo do dia, os participantes, divididos em grupos de trabalho, efetuaram um conjunto de atividades práticas que resultaram na identificação dos benefícios mais importantes para o Sistema de Saúde Português a alcançar com a adoção de eHealth, no debate dos fatores críticos para o sucesso da colocação da estratégia de eHealth no terreno e na identificação de áreas prioritárias de atuação.

Cada grupo procedeu, ainda, à identificação de um lema para a iniciativa, tendo sido eleito por votação individual de cada um dos participantes o lema para a iniciativa proposto pelo grupo: “Lig@ados à Saúde”.

Os próximos passos estão agora do lado da SPMS, que desenvolverá trabalhos de refinamento das conclusões do “think tank” e efetuará consultas adicionais aos stakeholders, prevendo-se que o documento de Visão e Recomendações, que fecha esta fase do planeamento de eHealth, esteja concluído no mês de dezembro.

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