Notícias | Somos + Saúde

Teleconsultas transformam abordagem da tuberculose do CDP de Paços de Ferreira  

Através da plataforma Live, uma ferramenta desenvolvida pela SPMS, a instituição não só liderou a nível nacional em número de teleconsultas realizadas, como também redefiniu o paradigma da adesão terapêutica no tratamento desta doença infeciosa. 

O Centro de Diagnóstico Pneumológico (CDP) de Paços de Ferreira afirmou-se, em 2024, como um verdadeiro caso de sucesso na inovação em cuidados de saúde respiratória, ao implementar de forma pioneira a TeleTOD, regime de Toma Observada Direta (TOD) através de teleconsulta, no acompanhamento de doentes com tuberculose.  

Com um total de 8.555 teleconsultas registadas em todo o país, o CDP de Paços de Ferreira foi responsável por 25% deste volume, destacando-se pelo carácter sistemático e eficaz da sua abordagem. Esta instituição tem-se dedicado ao acompanhamento de tratamentos prolongados (com durações mínimas de seis meses) que exigem uma disciplina terapêutica diária e rigorosa.  

Até há pouco tempo, os utentes em regime de TOD eram obrigados a deslocar-se diariamente ao CDP para tomar a medicação sob supervisão de um enfermeiro, uma exigência que frequentemente interferia com a vida pessoal, profissional e escolar. Com a introdução da TeleTOD, essa realidade mudou substancialmente. A toma da medicação passou a ser realizada por videochamada, com o mesmo grau de vigilância por parte dos profissionais de saúde, mas com um impacto mínimo na rotina dos utentes.  

Flexibilidade no agendamento e educação dos utentes foram cruciais 

Segundo Rui Teixeira, enfermeiro especialista em Enfermagem de Saúde Comunitária no CDP, “a flexibilidade no agendamento das sessões e a educação dos utentes para os benefícios do novo modelo foram cruciais para a sua adesão e sucesso”. A plataforma Live tornou-se, assim, uma ferramenta imprescindível para a instituição, garantindo um acompanhamento eficaz e contínuo dos utentes. 

Esta inovação digital trouxe consigo benefícios mensuráveis. Entre o primeiro trimestre de 2024 e o mesmo período de 2025, as teleconsultas realizadas pela plataforma Live no CDP aumentaram 29%, refletindo o crescimento acelerado desta modalidade. A TeleTOD revelou-se não apenas uma ferramenta facilitadora da terapêutica, mas também uma estratégia eficaz na eliminação do estigma frequentemente associado ao tratamento presencial da tuberculose. 

Adicionalmente, registou-se uma redução do absentismo laboral em utentes que já não apresentam risco de transmissão, permitindo-lhes retomar a vida profissional sem comprometer a continuidade do tratamento. Do lado dos profissionais de saúde, a gestão da carga horária diária tornou-se mais eficiente, graças à pontualidade que o contexto digital promove. 

O sucesso da TeleTOD em Paços de Ferreira deixa antever um futuro promissor: a equipa do CDP já delineia planos para alargar o uso da plataforma Live a outras áreas clínicas e unidades de saúde, com o objetivo de alcançar um número ainda maior de utentes. Esta iniciativa posiciona o CDP como mais um exemplo de modernização do SNS, aliando a inovação tecnológica ao cuidado humanizado. 

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SARA reduz pressão sobre linhas telefónicas da ULS Viseu Dão-Lafões 

O Sistema de Atendimento e Resposta Ágil (SARA) trouxe benefícios para utentes e profissionais da Unidade Local de Saúde de Viseu Dão-Lafões. Já funciona em cerca de 80% das unidades de cuidados de saúde primários desta ULS. Conversámos com Diogo Ramos, presidente do Conselho Clínico e de Saúde, sobre o projeto. 

O Sistema de Atendimento e Resposta Ágil (SARA) facilita o atendimento telefónico no Serviço Nacional de Saúde e já funciona em mais de 800 unidades de cuidados de saúde primários. Através da funcionalidade “callback”, regista o número de telefone do utente e a unidade de saúde retorna sempre a chamada, num curto espaço de tempo. 

 Atualmente, está a ser implementado em mais 119 unidades. É um projeto desenvolvido pela SPMS, ao abrigo do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), na sua componente de Transição Digital da Saúde. 

Na Unidade Local de Saúde (ULS) de Viseu Dão-Lafões, conversámos com Diogo Ramos, presidente do Conselho Clínico e de Saúde, sobre o processo de implementação do SARA. 

Porque decidiu a ULS Viseu Dão-Lafões implementar o SARA? 

Foi o reconhecimento da limitada acessibilidade telefónica e da morosidade na resposta a pedidos administrativos e clínicos que nos motivou a procurar e a insistir para que esta solução eficaz e inovadora fosse implementada.  

Também é importante referir que o SARA se enquadra numa estratégia mais ampla de transformação digital e reorganização dos canais de contacto com os utentes. Uma resposta que se exige mais moderna, ágil, eficiente e humanizada, mais adequada às necessidades dos nossos utentes, que estão, também eles, cada vez mais habilitados para novas formas de interação.  

Além disso, a oportunidade de implementação do SARA surge também com o plano de instalação da tecnologia VOIP nas unidades funcionais, com a eliminação das centrais telefónicas analógicas, que se encontravam obsoletas, bem como com a oportunidade de monitorização e mapeamento da procura e resposta através deste canal de comunicação.  

Assim, juntámos o útil ao agradável. 

Como decorreu a implementação e em quantas unidades está a funcionar? 

A implementação do SARA teve início a meio do primeiro semestre de 2024, de forma faseada e cuidadosamente planeada, com o acompanhamento próximo das unidades, formação das equipas e adaptação dos fluxos de trabalho. Esta abordagem permitiu responder às especificidades locais de cada unidade funcional e promover o envolvimento ativo dos profissionais.  

Neste momento, o SARA está instalado e a funcionar em 20 unidades funcionais, que representam 80% das unidades de saúde familiar e unidades de cuidados de saúde personalizados da ULS Viseu Dão-Lafões. Está ainda prevista a instalação em mais quatro unidades e também na consulta para utentes esporádicos e migrantes do concelho de Viseu. Esperamos concluir esta fase de expansão muito em breve, garantindo uma cobertura total da nossa população.  

Salienta-se aqui o papel fundamental das equipas da SPMS, mas sobretudo dos nossos profissionais locais responsáveis pela área informática, que apoiaram incessantemente e em proximidade as equipas. É este o modelo sinérgico de confiança e partilha em que acreditamos, que gostaríamos de ver (mais e melhor) desenvolvido e estimulado na rede/estrutura alargada do SNS. Certamente que, com esta metodologia, outros problemas com que diariamente nos deparamos seriam resolvidos mais eficazmente.  

Quais as principais vantagens que o SARA trouxe para os cuidados de saúde primários? 

A principal mais-valia é, sem dúvida, a melhoria da acessibilidade. O sistema permite que os utentes façam os seus pedidos de forma autónoma, simples e intuitiva, através de várias opções, sendo posteriormente contactados pela unidade funcional. Esta abordagem evita longos tempos de espera e reduz a pressão sobre as linhas telefónicas.  

Adicionalmente, promove-se uma melhor organização interna, permitindo que as equipas respondam com maior eficiência na organização do tempo e em função da prioridade administrativa do pedido. Além disso, permite análise e monitorização dos contactos, sendo uma excelente ferramenta de suporte à governação clínica. 

Em suma, consegue-se uma gestão mais segura, eficaz e estruturada dos contactos telefónicos, abrindo caminho para outras funcionalidades. 

O nível de satisfação dos utentes melhorou? 

Sim, os dados que temos recolhido até ao momento mostram uma melhoria clara na satisfação dos utentes.  

E os profissionais consideram que este sistema contribui para facilitar o trabalho e melhorar a comunicação com os utentes?  

Do lado dos profissionais, há uma perceção positiva de que o SARA facilita o planeamento e reduz o stress associado à pressão do contacto direto. O sistema tem permitido uma comunicação mais organizada e centrada nas reais necessidades dos utentes. 

De sublinhar que a evolução das reclamações dos utentes no tema “atendimento telefónico” comprova a eficácia desta abordagem. De acordo com o relatório do nosso Gabinete do Cidadão do 2.º semestre de 2024, esse tema praticamente deixou de ser mencionado nas reclamações (abaixo de 3%), contrastando com os anos anteriores (acima de 12%). Este é, sem dúvida, um dado claro da melhoria significativa sentida pelos utentes. 

Estamos confiantes de que os resultados favoráveis serão ainda mais expressivos quando tivermos dados consolidados relativos a um ano completo de operação e à totalidade das unidades funcionais. 

Que balanço faz da implementação do SARA no SNS? 

O balanço é claramente positivo. O SARA tem-se afirmado como uma ferramenta essencial na modernização do acesso aos cuidados de saúde primários, permitindo uma gestão mais inteligente da procura e contribuindo para uma maior proximidade com os cidadãos. Representa também um passo importante na transformação digital dos cuidados de saúde, em linha com os objetivos estratégicos do SNS. 

Importa, no entanto, reconhecer que a implementação do SARA decorreu a ritmos diferentes em várias regiões do país, refletindo dinâmicas e contextos organizativos distintos. Naturalmente, fazemos votos para que estas inovações, com impacto direto nos utentes, possam ser sempre disseminadas de forma mais equitativa, promovendo uma maior coesão no acesso às soluções digitais em todo o território nacional. 

Este tipo de projetos dá um importantíssimo contributo para o aumento da confiança dos cidadãos e profissionais no sistema de saúde, para a melhoria contínua da qualidade dos cuidados prestados e para o cumprimento da missão do SNS, garantindo acesso, equidade e excelência em saúde para todos. 

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Aquisição Centralizada: SPMS inicia recolha de necessidades para 2026 

As entidades do setor da Saúde serão contactadas, até ao dia 30 de maio, para reporte de necessidades de bens e serviços para o ano de 2026. 

A SPMS, enquanto Central de Compras da Saúde, já iniciou a recolha de necessidades para o ano de 2026. O processo arrancou a 5 de maio e prolonga-se até ao dia 30 deste mês.  

As entidades abrangidas foram contactadas, nomeadamente através das respetivas áreas de Aprovisionamento, por via eletrónica, com o objetivo de proceder ao reporte das suas necessidades nas diversas categorias de bens e serviços transversais, bem como de bens específicos do setor da Saúde. 

A SPMS encontra-se integrada no Sistema Nacional de Compras Públicas e a sua atividade desenvolve-se no âmbito da aquisição de bens e serviços, através de contrato de mandato administrativo. 

A colaboração das áreas de aprovisionamento e de todos os profissionais envolvidos neste processo é essencial para a adequada planificação e gestão das compras públicas da Saúde.  

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Conferência “MedTech Portugal: Perspetivar o Futuro” conta com participação da SPMS

A SPMS participou na conferência “MedTech Portugal: Perspetivar o Futuro”, que decorreu esta terça-feira, 13 de maio, no Centro de Congressos de Lisboa. Assinalou o kick off do congresso da MedTech Europe, que resulta de uma parceria entre a Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (APIFARMA) e a Associação Portuguesa das Empresas de Dispositivos Médicos (APORMED).

Em representação da SPMS, Bruno Trigo, diretor de Arquitetura, Negócio e Análise de Dados, participou na mesa-redonda “Recolha e Gestão de Dados em Saúde”, moderada por Isabel Moiço. Na sua intervenção, Bruno Trigo destacou o papel estratégico da SPMS na transformação digital do Serviço Nacional de Saúde (SNS), nomeadamente na gestão e análise de dados como motor para a inovação e melhoria contínua dos cuidados de saúde prestados aos cidadãos.

“O Registo de Saúde Eletrónico Único (RSEu) é a resposta nacional ao Espaço Europeu de Dados em Saúde (EEDS) para o uso primário de dados, e mesmo sabendo que ainda há caminho a percorrer para garantir a plena titularidade dos dados aos utentes, é seguro dizer que já existem dados que são disponibilizados aos utentes nos canais digitais do SNS 24. Continuamos a trabalhar para dar ao cidadão acesso e controlo sobre os seus dados”, sublinhou o diretor da SPMS.

A mesa-redonda contou ainda com as visões de Xavier Barreto, presidente daAssociação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH), Tamara Hussong Milagre, presidente da EVITA, Eduardo Nogueira Pinto, da PMLJ, André Cabral, da APORMED/Philips, e Pedro Branco, da APIFARMA/Menarini Diagnósticos.

A conferência reuniu um leque diversificado de perspetivas de stakeholders institucionais, administradores hospitalares públicos e privados e indústria dos dispositivos médicos, promovendo uma reflexão estratégica sobre o futuro da tecnologia médica em Portugal, num contexto cada vez mais marcado pela inovação e pela transformação digital.

O MedTech Forum 2025 realiza-se nos dias 14 e 15 de maio no Centro de Congressos de Lisboa. O evento reúne mais de mil congressistas, entre os quais líderes da indústria da tecnologia da saúde, diagnóstico in vitro e dispositivos médicos, investidores, profissionais da saúde e decisores do setor da saúde.

Temas

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SPMS participa em eventos no âmbito da presidência polaca da UE

A SPMS participou em dois eventos de grande relevância no domínio da saúde digital, nos dias 12 e 13 de maio. A Conferência Internacional de Saúde Digital e a 28.ª Reunião de Alto Nível da eHealth Network (eHN) realizaram-se no contexto da presidência polaca do Conselho da União Europeia (UE), em Varsóvia, na Polónia.

No dia 12 de maio, a SPMS participou na Conferência Internacional de Saúde Digital, dedicada ao tema “Desenvolvimento de serviços de saúde digitais transfronteiriços sob a perspetiva dos cidadãos da UE – Oportunidades e desafios”.

Esta conferência constituiu uma plataforma de reflexão sobre o futuro da saúde digital na Europa, reunindo representantes de instituições, decisores políticos, organizações de pacientes e especialistas. A agenda contou com painéis de discussão sobre o impacto do MyHealth@EU e do Espaço Europeu de Dados de Saúde (EEDS) para os cidadãos, com destaque para a construção de um ecossistema digital centrado no paciente.

Já no dia seguinte, a SPMS esteve presente na 28.ª Reunião de Alto Nível da eHealth Network, evento de grande importância para o desenvolvimento das políticas de saúde digital na UE. A reunião centrou-se na adoção de guidelines e standards para o desenvolvimento dos serviços de saúde incluídos no âmbito da estrutura MyHealth@EU e na definição das prioridades estratégicas da eHN, alinhadas com as orientações da Comissão Europeia, com vista a impulsionar as iniciativas de Saúde Digital na UE.

Estas participações da SPMS contribuem para acompanhar a definição de políticas europeias em matéria de saúde digital, promovendo uma abordagem nacional baseada nas melhores práticas ao nível da UE. 

Notícias

SPMS é finalista dos “Prémios de Segurança 2025” – Já votou? 

A SPMS é finalista dos “Prémios de Segurança 2025” com os projetos CSIRT SPMS e Sensibilização dos Profissionais da Saúde. As votações estão abertas até ao dia 26 de maio. 

O concurso “Prémios de Segurança 2025” tem por objetivo reconhecer a excelência nas áreas de segurança corporativa, segurança eletrónica, cibersegurança e inovação. Assumindo um papel central na cibersegurança da área da saúde, a SPMS é finalista em duas categorias.  

Na categoria “Segurança Corporativa”, a SPMS concorre com o CSIRT SPMS, projeto que desempenha um papel fundamental na estratégia de cibersegurança da saúde. O CSIRT SPMS assegura a monitorização contínua de ameaças e riscos no contexto da SPMS, apoiando também as entidades do SNS e do Ministério da Saúde nessa monitorização permanente, garantindo capacidade de reação ágil e eficaz para antecipar e minimizar impactos e efeitos adversos. 

O projeto Sensibilização dos Profissionais da Saúde, iniciativa da SPMS, visa fortalecer a cultura de cibersegurança na área da saúde e é finalista na categoria “Cybersecurity Awareness”.  

“Prémios de Segurança 2025” é uma iniciativa da Security Magazine, publicação especializada que procura levar até aos profissionais da segurança em Portugal novidades sobre o setor.  

A atribuição dos prémios é decidida pelo público. Até dia 26 de maio vote emwww.premioseguranca.pt

Participe! 

Temas

Compras Públicas

Consulta Preliminar n.º 7/2025 | DAG/DIRS: Solução de Posto de Trabalho Virtual

A Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, EPE (SPMS) está a promover uma Consulta Preliminar ao Mercado (Art.º 35.º-A do Código dos Contratos Públicos), para a aquisição de uma solução de Posto de Trabalho Virtual.

Objetivos:

Na presente Consulta Preliminar ao Mercado pretende-se identificar: ​

  • O preço base a considerar pela entidade adjudicante face à solução pretendida, para cada um dos cinco cenários identificados;
  • O preço base a considerar pela entidade adjudicante para os serviços identificados;
  • Identificação dos SLAs da solução;
  • Processo de migração para outras soluções;
  • Arquitectura de referência e casos de sucesso (com dimensão significativa);
  • Quais os requisitos, dos que foram identificados, que a solução cumpre e quais não cumpre.

Âmbito:

No âmbito das competências da Direção de Infraestruturas, Redes e Suporte (DIRS) da SPMS, pretende-se realizar uma Consulta Preliminar ao Mercado para a aquisição de uma solução de Posto de Trabalho Virtual.

Interessados:

A SPMS, EPE. considera interessados na presente Consulta Preliminar ao Mercado todos os operadores económicos com interesse no tema.

Participação:

Os operadores económicos interessados em apresentar contributos no âmbito da presente Consulta Preliminar devem remeter os seus contributos através da plataforma eletrónica de contratação www.comprasnasaude.pt, cuja ref.ª é 2025/44, no prazo de 10 dias úteis, contando com o dia da sua publicação.

Em data a designar (prevista entre 26 de maio e 6 de junho), a entidade adjudicante convidará cada um dos operadores económicos a efetuar a apresentação de contributos para a solução (conforme detalhado no ponto IV do documento Consulta Preliminar), com uma duração máxima de 20 minutos. Nessa sessão, a entidade adjudicante reserva um período de 15 minutos para solicitar esclarecimentos.

Informação pretendida:

Os operadores económicos interessados podem adicionar outras informações que considerem pertinentes, tais como:

  1. Detalhes do operador económico: Nome, endereço, site (se existir), contacto telefónico e email;
  2. Áreas de especialidade e atuação e indicação do CAE;
  3. Informação do equipamento, ferramenta, serviço ou do seu portefólio, com os detalhes que considerar relevante para o objeto da consulta preliminar.

A prestação voluntária de informação pelos operadores económicos, deverá ser efetuada através da plataforma eletrónica de contratação www.comprasnasaude.pt, cuja ref.ª é 2025/44, no prazo de 10 dias úteis, contando com o dia da sua publicação

Todas as informações no documento Consulta Preliminar.

Notícias

II Congresso Internacional de Gestão em Saúde conta com participação da SPMS

A SPMS participou no II Congresso Internacional de Gestão em Saúde, subordinado ao tema “Global Healthcare Management: Challenges and innovations”. Realizou-se no Auditório do Centro Cultural de Paredes, nos dias 9 e 10 de maio.

No segundo dia do congresso, Nuno Costa, vogal executivo do Conselho de Administração da SPMS, moderou a mesa-redonda subordinada ao tema “Inovação Digital e Inteligência Artificial na Saúde”. Contou com as intervenções de um painel de especialistas, designadamente Goreti Marreiros, Helena Freitas, Luiz Sanches, Nuno Silva e Ricardo Damas.

Nesta mesa-redonda, Nuno Costa abordou questões relacionadas com as estratégias de saúde digital, as novas abordagens para garantir a capacitação de profissionais de saúde, os modelos de arquitetura que visam a integração de dados de saúde, a análise dos principais cuidados na aquisição de soluções de Inteligência Artificial, nomeadamente a necessidade de assegurar a cibersegurança e a privacidade dos dados, entre outras questões relevantes.

Organizado pela Cooperativa de Ensino Superior Politécnico e Universitário (CESPU), este evento reuniu especialistas, profissionais e estudantes em palestras, mesas-redondas e workshops. Foi uma oportunidade para promover o debate sobre as últimas tendências e inovações da área de gestão em saúde.

Temas

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ELO é o novo portal para a indústria e os profissionais 

O ecossistema da saúde é constituído por muitas entidades e serviços. Para responder às necessidades e oferecer melhores serviços digitais, foi desenvolvido o portal ELO, especialmente dirigido à indústria e aos prestadores de cuidados de saúde.  

O portal ELO surge como uma resposta à necessidade de promover a interoperabilidade, visando garantir a fluidez e eficiência da comunicação entre as diversas entidades e serviços. 

Desenvolvido pela SPMS, o portal ELO pretende facilitar a implementação do Registo de Saúde Eletrónico Único. Centraliza todos os recursos necessários para integrar softwares através dos Serviços Digitais de Saúde.  

O objetivo do ELO centra-se em simplificar a adesão e a integração de soluções tecnológicas, garantindo que todos os intervenientes no setor da saúde possam colaborar de forma eficaz e eficiente.  

Serviços disponibilizados pelo ELO 

O ELO disponibiliza uma ferramenta de acesso online que permite o acesso controlado a dados de saúde de qualquer pessoa, desde que tenham sido registados por um sistema de informação qualificado para interoperar. 

A utilização destes serviços garante que qualquer pessoa possa aceder remotamente aos seus dados de saúde eletrónicos de forma gratuita, imediata e facilmente legível.  

O acesso pode ser realizado através do portal SNS 24 ou da aplicação móvel SNS 24, sem prejudicar o direito de obtenção desses dados diretamente junto dos próprios prestadores de cuidados de saúde, em formato físico ou eletrónico.  

Além disso, os profissionais de saúde podem consultar dados de saúde eletrónicos em situações relacionadas com as pessoas que estão a tratar, e na medida em que tal acesso seja pertinente e necessário à prestação de cuidados de saúde, nos termos da legislação em vigor.  

Contudo, os prestadores de cuidados de saúde são os responsáveis pelo tratamento dos dados pessoais relacionados com os dados de saúde eletrónicos por si produzidos. 
 
A transmissão eletrónica de dados segue um formato padronizado, de acordo com normas nacionais e europeias, garantindo a partilha eficiente de informação entre diferentes sistemas e dispositivos. 

Consulte: ELO | Serviços Digitais da Saúde – SPMS 

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