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SPMS poupa cerca de um milhão de euros para o SNS

Realização de leilões eletrónicos é uma inovação no sector da saúde

A SPMS – Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, EPE concluiu, esta semana, o processo de compra de contracetivos destinados ao cumprimento do Plano Nacional de Saúde Reprodutiva, com a assinatura dos respetivos contratos.

O processo teve início no passado dia 19 de março, quando, pela primeira vez na área da saúde, foram realizados dois leilões eletrónicos que visavam a aquisição de contracetivos orais, profiláticos e mecânicos.

Esta iniciativa, em que a SPMS atuou em representação das cinco administrações regionais da saúde, contou com a participação de um total de 10 fornecedores, gerando uma poupança para o Serviço Nacional da Saúde (SNS) superior a um milhão de euros.

Este tipo de concurso, previsto no Código dos Contratos Públicos, foi realizado através de duas plataformas eletrónicas (Gatewit e Vortal), em momentos distintos do mesmo dia. Verificou-se que a utilização desta ferramenta proporcionou a total transparência no procedimento, visto que todos os fornecedores participantes assistiram às ofertas dos concorrentes e usufruíram da possibilidade de saber a sua classificação de forma automática, em tempo real, podendo desta forma melhorar o seu posicionamento através da apresentação de nova licitação.

O processo foi concluído com redução de preços substanciais a favor do SNS. É o caso dos contracetivos orais, onde foi conseguida uma poupança superior a 40%. Destaque ainda para os dispositivos uterinos, onde foram obtidas reduções de preço de cerca de 20%.

Três maiores poupanças

O recurso aos leilões eletrónicos tem como principal caraterística a desmaterialização do processo negocial, potenciando a poupança pelo aumento da transparência do processo e pela facilidade da inclusão de uma maior base de fornecedores, com o consequente aumento da concorrência. A SPMS destaca as seguintes vantagens na sua utilização:

  • Transparência do procedimento, uma vez que os fornecedores participantes são previamente qualificados.
  • Redução de custos, já que os leilões concluídos com sucesso representam automaticamente uma redução do custo aquisitivo.
  • Evita a ocorrência de erros, uma vez que os participantes registam as suas próprias ofertas.
  • Avaliação comparativa facilitada, possibilitada pelo facto de todas as ofertas serem apresentadas num formato comum.
  • Redução do Ciclo de Compra conseguida através de uma célere tomada de decisão.

Recorde-se que a SPMS tem como missão prestar serviços partilhados específicos da área da saúde em matéria de compras e logística, gestão financeira, recursos humanos, sistemas de informação e comunicação e demais atividades complementares e subsidiárias às entidades que integram o SNS.

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Constrangimentos informáticos

Face a notícias difundidas nos últimos dias sobre os sistemas de informação da ARS Norte, vem esta esclarecer, desde logo, que se trata de duas questões distintas.

Uma primeira, são os constrangimentos que decorrem dum processo nacional para implementação das regras de prescrição eletrónica de medicamentos, a qual já foi oportunamente esclarecida através de circular da Administração Central do Sistema de Saúde, I.P.

Outra questão, prende-se com a centralização de servidores da ARS Norte que respeita a um processo que visa resolver o problema da  obsolescência tecnológica dos servidores, através de uma solução de hardware que possa vir a ser rentabilizada no futuro para os sistemas de informação dos cuidados de saúde primários. Esta solução insere-se nas recentes orientações do Governo sobre racionalização dos sistemas de informação na Administração Pública e as boas práticas de segurança e gestão de sistemas de informação.

Neste âmbito e na fase de implementação, surgiram constrangimentos que condicionam a performance dos sistemas e que têm sido despistados, prevendo-se a sua conclusão até à 1.ª semana de julho. 

Nota de Imprensa emitida pelo Gabinete de Relações Públicas e de Assessoria de Imprensa da ARS Norte

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Acordo de concertação estratégica entre SPMS e Centro Hospitalar Lisboa Norte otimiza alojamento Sistemas de Informação da Saúde

A SPMS- Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, EPE e o Centro Hospitalar Lisboa Norte, EPE assinaram na última sexta-feira, dia 14 de junho, um Protocolo de Cooperação Estratégica com vista à otimização do alojamento dos sistemas de informação da saúde.

No âmbito deste acordo de concertação, o Centro Hospitalar de Lisboa Norte, EPE (CHLN – Hospital de Santa Maria) disponibiliza espaço no seu datacenter para a alocação das infraestruturas de tecnologias de informação críticas geridas pela SPMS.

Numa primeira fase, será implementada uma solução de disaster recovery referente à desmaterialização da prescrição eletrónica e será instalado o Registo Nacional de Utentes (RNU). O polo tecnológico do Hospital de Santa Maria possui todos os requisitos que garantem a segurança e confidencialidade de dados, ficando a SPMS com o necessário controlo técnico no acondicionamento dos sistemas de informação, indispensável ao regular funcionamento dos mesmos.

No documento do Protocolo é realçada a importância deste acordo, como um “instrumento fundamental para o crescimento, consolidação e melhoria da resiliência das infraestruturas da SPMS, envolvendo o CHLN, como instituição de referência, na prossecução do objetivo de reutilização sustentada da capacidade existente nas entidades do Ministério da Saúde, e no plano da integração e preparação para suporte de novas tecnologias”.

No âmbito das suas competências quanto ao domínio dos sistemas e tecnologias de informação e comunicação na área da saúde, a SPMS prestará serviços de consultoria técnica e operacional aos sistemas de informação do CHLN e assegurará o envolvimento da instituição em projetos-piloto com dimensão nacional, como a plataforma SONHO v2 ou a Plataforma Regional do Transporte de Doentes Não Urgentes.

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Serviços de Prescrição Eletrónica de Medicamentos restabelecidos

A SPMS, EPE informa que o serviços de Prescrição Eletrónica de Medicamentos (PEM) já se encontram a funcionar dentro da normalidade desde o passado dia 8.06.2013.

A SPMS, EPE lamenta os transtornos causados durante a última semana pela instabilidade dos serviços, mas realça que está a trabalhar no sentido de reforçar a segurança e melhoria dos mesmos.

As entidades interessadas em obter apoio/informação adicional deverão contactar o Centro de Suporte da SPMS, EPE.

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Problemas técnicos nos sistemas de prescrição

Desde do início desta semana tem-se verificado a ocorrência de problemas técnicos em alguns sistemas de prescrição instalados nas diferentes unidades de saúde, devido à transição de serviços offline para serviços online de segurança acrescida, com vista à desmaterialização da receita médica.

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Intervenção para melhoria do eAgenda

O serviço eAgenda, disponível através do Portal do Utente, continua a ser alvo de intervenção técnica, destinada a melhorar o seu funcionamento.

Durante este período, os utentes poderão ainda sentir algumas dificuldades no serviço de marcação de consultas e de prescrição de medicação crónica.

Para qualquer questão urgente deverá entrar em contacto com o seu centro de saúde.

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“Nascer Utente” já é uma realidade no Porto

A Maternidade Júlio Diniz, do Centro Hospitalar do Porto, acolheu, no passado dia 31 de maio, os dois primeiros registos de recém-nascidos no RNU (Registo Nacional de Utentes) através da nova funcionalidade “Nascer Utente”.

Após terem sido registados no Instituto dos Registos e Notariado (IRN) ainda na maternidade, no âmbito do projeto “Nascer Cidadão”, os dois bebés foram inscritos no Serviço Nacional de Saúde (SNS), ficando detentores de número de utente antes de terem alta hospitalar. Este processo permite ainda que, de forma automática, os recém-nascidos sejam inscritos no centro de saúde e associados ao médico de família da mãe, garantindo desta forma que o sistema de saúde conhece os seus utentes logo à nascença.

As ferramentas “Nascer Utente”, cuja instalação de ensaio está a funcionar no Centro Hospitalar do Porto, e a “Notícia do Nascimento”, cuja instalação de ensaio funciona no Centro Hospitalar do Baixo Vouga–Aveiro, assim como o eBoletim foram apresentados publicamente no Dia Mundial da Criança, a 1 de junho, pelo presidente do Conselho de Administração da SPMS, EPE, Professor Henrique Martins, no âmbito da cerimónia realizada pela DGS – Direção Geral de Saúde, no Hospital da Estefânia, destinada à divulgação do novo Programa Nacional de Saúde Infantil e Juvenil (PNSIJ).  

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O futuro passa pela Telemedicina

Vencer distâncias e atenuar as dificuldades que decorrem da limitação de meios e de recursos da saúde em diversas regiões do país, são motivos suficientes para acreditar que o futuro da saúde em Portugal passará também, necessariamente, pela Telemedicina.

A decisão política assim o indica, através do recente Despacho nº 3751/2013 de 6 de março, onde está explícito que “os serviços e estabelecimentos do SNS devem promover e garantir o fornecimento de serviços de Telemedicina aos utentes”.

No documento é oficializado o formato das teleconsultas a promover: teleconsultas em tempo real, teleconsultas em diferido e tele/rastreio dermatológico. O primeiro roteiro nacional de teleconsultas está já a ser desenvolvido nas Administrações Regionais de Saúde (ARS) do Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve. Dermatologia, fisiatria, cardiologia, cardiologia pediátrica e pneumologia são as áreas de intervenção prioritária e que já estão em desenvolvimento.

Na área da dermatologia foi acordada a efetivação das teleconsultas a partir do Hospital de Santo António do Porto para 15 doentes/semana de todos os centros de saúde do Nordeste e também para 15 doentes/semana na ULSAM com o dermatologista do hospital de Viana do Castelo.

O mesmo acontece no Algarve onde estão a ser organizadas teleconsultas entre os centros de saúde da região e os hospitais de Portimão e Faro. Aliás, tanto o Algarve, como o Alentejo insistem na importância da telemedicina como meio para garantir cuidados de saúde às populações locais. Por exemplo, no Alentejo, em 2012 foram realizadas mais de 2000 consultas à distância. Este ano pretende-se aumentar este número, substituindo sempre que possível as consultas  presenciais por teleconsultas.

Ainda na dermatologia, a ULS de Matosinhos está a reorganizar os seus meios nas 13 Unidades de Saúde Familiar (USF) de forma a realizar teleconsultas com Tele/Dermatóscopia (Photo-Finer). Quanto à fisiatria, as teleconsultas serão usadas a partir da segunda consulta nas unidades de saúde do Nordeste Transmontano, do Alto Minho, do litoral alentejano e do barlavento e sotavento Algarvio.

Existe ainda o objetivo de, durante este ano, aumentar o número de teleconsultas na região do Alentejo.

O Rastreio Dermatológico é outra das apostas da telemedicina. A utilização deste método poderá reduzir em 50% o número de consultas dermatológicas. Já integram este projeto os dermatologistas da ULSAM, de Matosinhos, dos hospitais de Santo António e São João do Porto, de Gaia, de Évora, de Portimão e Faro, e do Hospital Universitário de Coimbra.

Para a implementação do projeto será necessária ainda a aquisição de material adequado, a elaboração de normas (NOC) pela Direção-Geral da Saúde e a implementação pela SPMS de algumas alterações na aplicação CTH (Consulta a Tempo e Horas), de forma a incorporar o pedido de consulta, imagens e agendamento de consultas presenciais ou de teleconsulta.

Na área de telemonitorização está a ser trabalhado um projeto piloto para assistência ao domicílio de utentes com doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC), que irá abranger os hospitais de Viana do Castelo, Coimbra, Covilhã, Elvas e Faro. Está ainda em desenvolvimento a melhoria dos serviços de videoconferência entre os cuidados primários e os hospitais.

Exemplo de sessão de teleformação entre o Hospital de Faro e as unidades de saúde do algarve

Para mais informações consulte a área reservada para o Grupo de Trabalho de Telemedicina no Portal da Saúde.

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Don Detmer esteve na SPMS para falar sobre TIC na saúde

O professor norte-americano Don Eugene Detmer, ex-reitor da Universidade da Virginia (EUA), professor na Universidade de Cambridge (RU) ) e antigo Presidente da AMIA (American Medical Informatics Association), de visita a Portugal a convite da Universidade Católica, visitou na segunda-feira (dia 27 de maio) as instalações da SPMS, EPE, onde aproveitou para falar sobre a experiência dos Estados Unidos na criação do Patient Healthcare Record (PHR) – Registo Eletrónico do Utente.

Foto de Don Eugene Dertmer

Don Detmer enfatizou o potencial que o desenvolvimento de novas tecnologias representa para a saúde, não só ao nível dos cuidados, mas também na área de investigação. Reconhecendo essa importância, os Estados Unidos da América reservaram 3 biliões de dólares para implementar o seu serviço nacional de saúde baseado na nova realidade tecnológica.  

O caso português, com desenvolvimentos ao nível da partilha de dados (PDS) e da desmaterialização eletrónica e com o facto de Portugal estar já a ser pioneiro em algumas áreas, mereceu elogios de Don Detmer.

Na sua breve passagem pela SPMS, onde falou com as equipas de programadores da empresa de Lisboa e Porto (videoconferência), este médico-cirurgião sublinhou ainda a necessidade de saber comunicar as alterações que estão a ser implementadas, para que se garanta a participação dos profissionais de saúde, investigadores e utentes no processo de mudança. Só assim será possível concretizar o conceito “do more for less” (fazer mais por menos).

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