Compras Públicas

Consulta Preliminar n.º 8/2025 | UCABSS: Aquisição de Sistemas Cirúrgicos Robóticos

A SPMS, EPE publicou, no dia 25 de agosto de 2025, uma Consulta Preliminar ao Mercado para obter informação acerca dos operadores económicos existentes no mercado, bem como das características dos sistemas por estes fornecido, preços de mercado, prazos de entrega e informação sobre kit base de instrumental cirúrgico por procedimento.

Pretende-se a identificação de operadores de mercado capazes de fornecer e implementar sistemas de cirurgia robótica avançada, incluindo consola cirúrgica, braços robóticos, torre de visualização, simulador de treino, acessórios, formação e mesa operatória síncrona.

A consulta é aberta a todos os interessados, que poderão apresentar os seus contributos até ao dia 29 de agosto de 2025.

Objetivos:

  • Os operadores económicos presentes no mercado que comercializem sistemas cirúrgicos robóticos;
  • Preços do mercado;
  • Prazos de entrega;
  • Preço do kit base de instrumental cirúrgico por procedimento.

Interessados:

A SPMS, EPE considera interessados na presente consulta preliminar ao mercado todos os representantes das atividades de Fornecedores de Mobiliário de Suporte Hospitalar e Fabricantes de Mobiliário Hospitalar.

Participação:

Os interessados em participar na consulta preliminar ao mercado deverão aceder ao site da plataforma eletrónica de contratação pública www.comprasnasaude.pt, e seguir as instruções para submeter os elementos que respondam e contribuam aos objetivos estabelecidos para a presente Consulta Preliminar ao Mercado.

Qualquer esclarecimento adicional deverá ser remetido para o e-mail: catalogo@spms.min-saude.pt.

Todas as informações no documento Consulta Preliminar e em HUBEXO – PORTUGAL (VORTAL).

Compras Públicas

Consulta Preliminar n.º 14/2025 | DAG/DIRS: Serviços de Housing de 30 Posições de Bastidor em Datacenter Tier III e/ou Tier IV

A Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, EPE (SPMS) está a promover uma Consulta Preliminar ao Mercado (Art.º 35.º-A do Código dos Contratos Públicos), para solicitar informações sobre Serviços de Housing de 30 Posições de Bastidor em Datacenter Tier III e/ou Tier IV.

Objetivos:

A presente Consulta Preliminar pretende identificar:

  1. O preço base a considerar pela entidade adjudicante face ao Modelo Hosting Tradicional – Preço por rack/mês (Cage Privada ou Espaço Partilhado), com faturação de energia pelo consumo (kWh);
  2. O preço base a considerar pela entidade adjudicante face ao Modelo Arrendamento Fixo Mensal – Renda mensal fixa (tipo imóvel) para os 30 racks com energia provisionada, independentemente do consumo;
  3. O preço base a considerar pela entidade adjudicante para os serviços adicionais;
  4. Preço base a considerar para a manutenção para 12 meses, para os dois modelos;
  5. Preço base a considerar para a manutenção para 24 meses, para os dois modelos;
  6. Preço base a considerar para a manutenção para 36 meses, para os dois modelos;
  7. Preço base a considerar para a manutenção para 48 meses, para os dois modelos.

Âmbito:

No âmbito das competências da Direção de Infraestruturas, Redes e Suporte da SPMS, pretende-se realizar uma Consulta Preliminar ao Mercado para recolha de informações sobre Serviços de Housing de 30 Posições de Bastidor em Datacenter Tier III e/ou Tier IV.

Interessados:

A SPMS, EPE. considera interessados na presente Consulta Preliminar ao Mercado todos os operadores económicos com interesse no tema.

Participação:

Os operadores económicos interessados em apresentar contributos no âmbito da presente Consulta Preliminar devem remeter os seus contributos através da plataforma eletrónica de contratação www.comprasnasaude.pt, cuja ref.ª é 2025/54, até ao dia 22 de setembro de 2025.

Informação pretendida:

A informação a prestar voluntariamente pelos operadores económicos, considerada por eles como oportuna e relevante, é a seguinte:

  1. Preços mensais para contratos de 12, 24, 36 e 48 meses:
    • Modelo Hosting (Cage Privada / Espaço Partilhado);
    • Modelo Arrendamento Fixo Mensal (tipo imóvel);
  2. Custos de serviços adicionais (Smart Hands, zona de staging, etc.);
  3. Comprovativos de certificações Tier III/Tier IV e ISO 27001, 22301, 20000-1, 50001;
  4. Planta/sala com localização proposta para os 30 racks;
  5. Informação do equipamento, serviço ou do seu portefólio, com os detalhes que considerar relevante para o objeto da consulta preliminar;
  6. Os operadores económicos deverão apresentar o ficheiro Excel em anexo à presente Consulta Preliminar, devidamente preenchido.

A informação prestada pelos operadores económicos será aceite até ao dia 22 de setembro de 2025.

Todas as informações no documento Consulta Preliminar.

Notícias | Somos + Saúde
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Dispositivos para diabetes integram circuito de prescrição e dispensa eletrónica  

A SPMS adaptou os sistemas de Prescrição Eletrónica Médica (PEM) e de Dispensa Eletrónica aos dispositivos para diabetes, garantindo a total desmaterialização deste processo. 

A integração plena destes dispositivos na PEM e na Dispensa Eletrónica permite rastreabilidade em tempo real, controlo orçamental rigoroso e melhor acesso dos utentes aos tratamentos. Deste modo, promove-se a equidade e a modernização dos cuidados prestados às pessoas com diabetes. 

Até ao dia 4 de agosto, os sistemas informáticos do SNS registaram a dispensa de mais de 1.840 bombas de insulina e cerca de 37.400 dispensas de consumíveis. 

Esta alteração decorre da Portaria n.º 18/2025/1, de 21 de janeiro, que altera o processo de prescrição e dispensa dos dispositivos médicos de perfusão subcutânea contínua de insulina (PSCI) e dos sistemas de monitorização contínua da glicose intersticial (CGM), para utilização integrada e respetivos consumíveis, com o objetivo de melhorar o acesso e promover a equidade na utilização dos dispositivos de nova geração. 

Com esta evolução, a SPMS assegura maior eficiência, segurança e controlo no circuito do medicamento e dos dispositivos médicos, em articulação com os objetivos estratégicos do Ministério da Saúde. 

Este é mais um passo no compromisso da SPMS com a transformação digital do SNS, colocando a tecnologia ao serviço dos cidadãos e dos profissionais de saúde, em alinhamento com as políticas públicas na área da saúde e da transição digital. 

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Boas práticas de privacidade de dados aplicáveis aos sistemas de IA 

A Agência para a Modernização Administrativa disponibilizou um Guia para a Inteligência Artificial, à luz do RegulamentoEuropeu (UE)2024/1689, que visa promover boas práticas. 

Divulgado pela Agência para a Modernização Administrativa (AMA), o guia apresenta diretrizes para o desenvolvimento de tecnologias baseadas em Inteligência Artificial (IA). O referido Guia procura enquadrar a IA, quer a nível internacional, quer em Portugal, mapeando o ecossistema nacional e os principais atores envolvidos.

Ademais, é dedicada ainda uma secção ao ecossistema de dados na Administração Pública (AP), salientando os princípios que devem nortear a sua utilização. 

Por sua vez, são analisados os princípios e os valores fundamentais, bem como os riscos e efeitos negativos associados à utilização de sistemas de IA, reforçando a necessidade de aplicação de mecanismos robustos de monitorização, auditoria, proteção e segurança. 

Do ponto de vista prático, o guia apresenta uma ferramenta de avaliação de risco que permite analisar a suscetibilidade dos sistemas de IA em várias dimensões fundamentais.  

Esta ferramenta apresenta recomendações e sugestões de leitura ajustadas ao nível de maturidade dos utilizadores, constituindo um apoio à construção e implementação de sistemas mais éticos, transparentes e responsáveis. 

O guia e a ferramenta de avaliação de risco pretendem estruturar o processo de desenvolvimento e aplicação de soluções de IA, no sentido de promover boas práticas e incentivar uma mudança comportamental. Constituem recursos valiosos para a antecipação e mitigação de riscos, tanto no setor público como no privado. 

Em matéria de boas práticas, sugere-se ainda a leitura das recomendações sobre IA, recentemente publicadas pela autoridade francesa de proteção de dados – Commission Nationale de l’Informatique et des Libertés (CNIL). 

Consulte:  

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Suite Hospitalar  I Formação chegou a mais de 2.000 profissionais da ULS Braga   

A Unidade Local de Saúde (ULS) de Braga implementou, em julho, a Suite Hospitalar da SPMS. Para capacitar os profissionais nesta transição digital, foi decisivo o trabalho conjunto e coordenado entre as duas entidades, nomeadamente ao nível da formação. 

A migração e a integração dos sistemas de cuidados hospitalares de suporte ao serviço administrativo e clínico – versão 2 do SONHO e SClínico – permitiram à ULS de Braga dar um salto tecnológico significativo. Pela complexidade do processo, e de forma a assegurar a preparação dos seus profissionais para esta mudança, a ULS de Braga e a SPMS trabalharam sempre em estreita colaboração. 

Projeto formativo superou expetativas 

Através da sua Academia, a SPMS desenvolveu um plano de formação que integrou duas fases. 

A primeira fase abrangeu ações de formação para os utilizadores do SONHO V2 e do SClínico Hospitalar, ministradas exclusivamente pelos formadores da SPMS. O objetivo foi dotar os profissionais da ULS de conhecimentos transversais, de modo a capacitá-los para apoiar a formação interna. 

Já a segunda fase passou por um conjunto de ações formativas dirigidas a utilizadores com diferentes perfis. Estas ações foram ministradas, em conjunto, pela SPMS e pelos participantes da primeira fase do projeto.  

Além das formações presenciais, foram disponibilizadas ações em digital learning, através da plataforma de ensino à distância da SPMS – eStudo, que contam já com mais de 500 visualizações. Este modelo de formação reforça a consolidação de conhecimentos, graças à sua flexibilidade, com a possibilidade de consulta de tutoriais, sobre as diversas funcionalidades, em qualquer momento. 

Numa análise mais detalhada, constatou-se que a formação relativa ao SClínico Hospitalar contou com mais de 1.800 participantes, distribuídos por 90 ações, o que representa mais de 6 mil horas de volume de formação. 

Quanto ao SONHO V2, foram ministradas mais de 20 ações para um universo de 200 participantes, perfazendo mais de 1.400 horas de volume de formação. 

As expectativas deste projeto formativo foram superadas, graças à permanente colaboração entre a Academia SPMS e o gabinete de formação da ULS de Braga.  

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Área reservada do portal CCMSNS está mais rápida e funcional 

A nova área reservada do portal do Centro de Controlo e Monitorização do Serviço Nacional de Saúde (CCMSNS) já se encontra disponível. Mais robusta, tem novas funcionalidades, ferramentas de apoio à decisão e um chatbot assistido por IA. 

Desenvolvida pela SPMS, a nova área reservada do portal do Centro de Controlo e Monitorização do SNS é mais intuitiva, rápida e robusta e oferece novas funcionalidades. Proporciona assim uma experiência de utilização totalmente renovada e ajustada às necessidades dos seus utilizadores.  

Destina-se aos prestadores de saúde que interagem com o centro, representando um avanço na digitalização dos serviços de conferência técnica e financeira da despesa em saúde. 

Com um design simplificado e otimizado para dispositivos móveis, a nova área permite uma navegação mais fluida e segura, suportada por autenticação forte e pela integração de funcionalidades inteligentes

Das principais melhorias, destacam-se: 

▪ Gestão de pedidos;  

▪ Acesso a documentos certificados com assinatura eletrónica;  

▪ Envio de documentação;  

▪ Comunicação direta com os serviços do Centro de Controlo e Monitorização do SNS.  

A interação é agora facilitada por um chatbot assistido por Inteligência Artificial (IA), que apoia o esclarecimento de dúvidas e o acompanhamento de processos. 

A nova plataforma introduz também ferramentas de apoio à decisão, com dashboards interativos que disponibilizam dados operacionais e financeiros por área, ciclo de conferência ou prestador. Estes recursos de business intelligence permitem uma análise mais aprofundada e eficaz da atividade, reforçando a transparência e o controlo da despesa. 

A implementação decorre de forma faseada, mas a nova área já está a ser utilizada por várias Unidades Locais de Saúde (ULS), que têm vindo a reportar ganhos significativos em termos de autonomia dos utilizadores, celeridade nos processos e qualidade da informação disponível. 

Com esta nova área reservada, a SPMS dá mais um passo na modernização dos serviços públicos de saúde, promovendo uma gestão mais eficiente, transparente e centrada nas necessidades dos prestadores externos e das instituições do SNS. 

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Sistema de Aquisição Dinâmico para cibersegurança é estratégico para a Saúde

No contexto europeu, em rápida transformação, há cada vez mais diretivas, como a NIS2, que impõem exigências em matéria de resiliência digital à cadeia de abastecimento das organizações. Nesta matéria, a SPMS avançou já com a criação do Sistema de Aquisição Dinâmico para serviços de cibersegurança.  

O Sistema de Aquisição Dinâmico (SAD) para serviços de cibersegurança incorpora obrigações reforçadas em matéria de resiliência da cadeia de abastecimento, em conformidade com a diretiva NIS2 (Network and Information Security Directive 2).  

Esta diretiva europeia foi criada com o objetivo de reforçar a cibersegurança nos estados-membros, focando-se em combater ameaças cibernéticas. Exige que as organizações de setores essenciais, como a Saúde, adotem uma postura proativa na proteção das suas infraestruturas digitais, incluindo a gestão de riscos associados a prestadores externos.  

É neste contexto que o SAD se revela particularmente estratégico, ao disponibilizar um conjunto diversificado de perfis e serviços especializados, previamente qualificados segundo critérios técnicos rigorosos.  

Inovador, este SAD permitirá às entidades do Serviço Nacional de Saúde (SNS) gerir a sua cadeia de abastecimento no domínio da cibersegurança, com maior segurança, transparência e previsibilidade.  

Representa um reforço da capacidade das entidades do SNS, que passam a dispor de um acesso estruturado, célere e tecnicamente qualificado a serviços especializados, sendo uma condição essencial para dar resposta às novas exigências regulamentares previstas na NIS2. Entrará em vigor em breve. 

SAD é um instrumento especial de contratação pública que viabiliza contratos de aquisição ou locação de bens ou serviços de uso corrente repetidos no tempo. Permite a adesão de novos concorrentes durante todo o seu prazo de vigência, cuja duração máxima é de quatro anos.  

Deste modo, garante-se aquisições mais alinhadas com as necessidades de um mercado dinâmico, promovendo agilidade, concorrência e simplificação. É uma ferramenta fundamental para uma gestão pública mais eficiente e uma economia mais competitiva e inclusiva.  

Com esta iniciativa, a SPMS antecipa o novo quadro regulatório e cria as condições práticas para que as entidades do SNS fortaleçam, de forma sustentável, a sua maturidade cibernética.  

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ULS Arco Ribeirinho reforça monitorização domiciliária com Telemonit SNS 24  

A Unidade de Hospitalização Domiciliária da Unidade Local de Saúde (ULS) do Arco Ribeirinho está a revolucionar o acompanhamento de doentes com a aplicação Telemonit SNS 24. 

Desenvolvida pela SPMS, esta solução permite a monitorização contínua e personalizada do estado de saúde dos doentes que se encontram em regime de internamento domiciliário. Possibilita o registo manual ou automático de parâmetros clínicos, como a tensão arterial, a temperatura corporal, a oximetria e o peso, entre outros indicadores relevantes. 

Quando o doente é considerado elegível para internamento em hospitalização domiciliária, a equipa desloca-se à sua residência para proceder à instalação e configuração da aplicação e, quando necessário, à entrega de equipamento médico.  

Durante a visita, a Unidade de Hospitalização Domiciliária realiza testes para assegurar o correto funcionamento do sistema e minimizar o risco de complicações técnicas durante o acompanhamento remoto.  

Após as configurações iniciais, a informação registada pelos doentes, com periodicidade predefinida, é automaticamente processada pela plataforma de telemonitorização, permitindo à equipa acompanhar, à distância, a evolução do estado de saúde dos utentes.  

A aplicação tem-se revelado eficaz na deteção precoce de alterações dos parâmetros clínicos, pois emite alertas quando os intervalos de segurança são ultrapassados. Possibilita, assim, uma intervenção atempada e direcionada junto dos utentes. 

Esta abordagem inovadora melhora o acompanhamento clínico, reforça a proximidade entre profissionais de saúde e utentes e evita deslocações às unidades hospitalares, contribuindo, deste modo, para elevar o conforto e a segurança dos doentes nos seus domicílios. 

Atualmente, a Unidade de Hospitalização Domiciliária da ULS do Arco Ribeirinho está sob responsabilidade de Zara Caetano, médica, e Teresa Hilário, enfermeira. 

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