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SPMS acolhe 8ª Reunião do Grupo de Trabalho de Acordos-Quadro

A SPMS realizou, no passado dia 18 de setembro, nas suas instalações em Lisboa, a 8ª Reunião de Grupo de Trabalho de Acordos-Quadro (AQ).

A sessão contou com a presença de 20 representantes das entidades do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e foi dividida em duas sessões distintas. A Direção de Compras de Bens e Serviços Transversais (DCBST) geriu a sessão da manhã, e o período da tarde foi dirigido pela Direção de Compras de Bens e Serviços de Saúde (DCBSS).

Artur Mimoso, Vogal executivo responsável pela área de compras da SPMS, iniciou a reunião, destacando a importância destas iniciativas de debate entre as entidades do SNS e a SPMS, como forma de melhorar o futuro das compras na saúde, dando como exemplo a introdução de procedimentos para a instituição de Sistemas de Aquisição dinâmicos (SAD). Estes sistemas irão permitir dotar as compras públicas de maior dinamismo, renovação permanente da concorrência, maior abrangência, inovação e transparência dos procedimentos.

“No futuro, só se falará em Sistemas de Aquisição Dinâmicos, em detrimento dos Acordos- Quadro, tal como ocorreu no passado, com a mudança do paradigma dos contratos públicos de aprovisionamento para os Acordos-Quadro”, referiu Artur Mimoso.

Na sessão da manhã, a DCBST começou por informar que, atualmente, além de estarem em vigor 37 AQ, também já se encontra em vigor o 1º SAD, instrumento especial de contratação que tem vindo a ser adotado progressivamente por esta direção, estando em tramitação 4 SAD. Nesta sessão foram também dadas a conhecer as áreas onde serão lançados os novos AQ até ao final do ano.

Na sessão da tarde, a DCBSS, com a participação de profissionais de várias entidades do SNS, debateu as questões relacionadas com os procedimentos de compra de medicamentos e dispositivos médicos.

No âmbito desta discussão, realçando o benefício deste grupo de trabalho, foram dados contributos no sentido de se agilizar a submissão de informação por parte das instituições e sugestões de estratégias, no âmbito da dinâmica do mercado dos medicamentos. Com referência à constante entrada no mercado de novos genéricos e biossimilares, propostas de modelos alternativos e a análise de novos designs procedimentais aplicáveis ao medicamento e dispositivo médico.

A direção da SPMS promove, frequentemente, iniciativas em que as compras das entidades da saúde na área de bens e serviços transversais, incidem sobre AQ ou SAD, desenvolvidos pela DCBST. 

Alguns exemplos destas iniciativas são:  O workshop sobre a Prestação de Serviços de Consultoria para a Automatização de Processos, que decorreu na SPMS no passado dia 12; o levantamento de necessidades por parte da Unidade Ministerial de Compras, ao abrigo dos AQ e SAD; e as sessões planeadas para o mês de outubro, em Lisboa e no Porto, relativas ao AQ de Serviços de Arquivo e Armazenamento, feitas em colaboração com a Secretaria-Geral do Ministério da Saúde.

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SPMS colabora no projeto pioneiro de Literacia em Saúde e Inclusão Digital

A SPMS participou, nesta quarta-feira, 18 de setembro, na apresentação do projeto pioneiro em Portugal, que visa formar e apoiar os cidadãos, sobretudo os mais idosos, na utilização de serviços de saúde online. A cerimónia de lançamento decorreu no Palácio Gama Lobo, em Loulé.

Da autoria do Centro Académico de Investigação e Formação do Algarve (ABC – Algarve Biomedical Center), em parceria com a Câmara Municipal de Loulé e a SPMS, EPE, o projeto é uma aposta na literacia em saúde e na inclusão digital.

Combater a iliteracia e aceder a plataformas online de saúde, para marcar consultas, pedir receitas eletrónicas ou documentos, evitando deslocações desnecessárias às entidades e, por outro lado, “ganhar” tempo para situações que requerem atendimento presencial são alguns dos objetivos estratégicos.

“O SNS precisa de cidadãos cada vez mais informados e construtores da sua própria saúde”, comentou o Presidente da ARS Algarve, Paulo Morgado, durante a sessão, acrescentando que “aquilo que hoje estamos aqui a fazer é dar o pontapé de saída para um projeto inovador a nível nacional. Estou muito feliz por este projeto começar no Algarve”.

A iniciativa arranca no concelho de Loulé com a formação de técnicos de juntas de freguesia, IPSS, lares, instituições de saúde, escolas, entre outras instituições, que, posteriormente, irão replicar o conhecimento e capacitar os cidadãos na utilização de ferramentas informáticas.

“Este projeto pretende contribuir para a cidadania em saúde, tornando os formadores que agora iniciaram a formação mais responsáveis na disseminação de conhecimento na área das novas tecnologias do Serviço Nacional de Saúde”, sublinhou Nuno Marques, Presidente do ABC – Algarve Biomedical Center.

A intenção é dar formação, primeiro no concelho de Loulé, depois em todo o Algarve e, no último trimestre de 2020, prevê-se o alargamento ao resto do país, de forma a melhorar o acesso à informação, nomeadamente das populações mais isoladas e vulneráveis.

“Dotar os cidadãos de novas ferramentas digitais e fomentar a proximidade entre a comunidade, os profissionais de saúde e o acesso à saúde” é um dos propósitos do projeto, como referiu Vítor Aleixo, Presidente da Câmara Municipal de Loulé.

“O desenvolvimento da iniciativa passa por um trabalho de comunicação e de sensibilização das pessoas e, é neste âmbito, que a Academia da SPMS entra nesta parceria, para desenvolver várias iniciativas de formação a estes pontos focais, em regime presencial e à distância. Tal como já foi dito, é fundamental formar todas as pessoas, sobretudo as que estão mais deslocadas e potenciar o uso das ferramentas digitais”, reforçou Ana Paula Almeida, Diretora de Recursos Humanos da SPMS.

Nuno Marques, Vítor Aleixo e Ana Paula Almeida formalizaram a parceria nesta iniciativa pioneira na Literacia Informática e Inclusão Digital.

Para saber mais sobre esta iniciativa, oiça na TSF Serviços de Saúde Online.

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Apresentação dos Mecanismos de Controlo e Monitorização da SPMS ao Conselho de Prevenção e Corrupção

O Conselho de Prevenção da Corrupção (CPC) esteve hoje, dia 18 de setembro, nas instalações da SPMS em Lisboa, para conhecer os Mecanismos de Controlo e Monitorização, desenvolvidos e utilizados pela SPMS, na prevenção e combate à corrupção.

A abrir a apresentação, o Presidente do Conselho de Administração da SPMS, Henrique Martins, referiu que a SPMS tem a seu cargo “uma imensa responsabilidade, que aumenta o nosso risco, a nossa necessidade de controlo”.

Em representação do Conselho de Prevenção da Corrupção intervieram o Diretor-Geral do Tribunal de Contas, o Juiz Conselheiro José Tavares, que afirmou que “a SPMS tem um plano de risco e pode-se dizer que é das entidades que mais tem feito”. Segundo José Tavares, “todas as entidades que gerem património ou dinheiros públicos têm de ter um plano de prevenção de riscos”.

Amadeu Guerra, Procurador-Geral Adjunto do Tribunal de Contas, agradeceu o contributo e colaboração da SPMS no âmbito de muitos processos do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), que permitiram “fazer uma investigação muito rápida e colaborativa”, especialmente no que diz respeito à fraude nos medicamentos.

Fez ainda uso da palavra, o Vogal Executivo do Conselho de Administração da SPMS, Artur Mimoso, que frisou a importância da formação para a SPMS e a certeza de manter o investimento nessa formação. Artur Mimoso reforçou, ainda, que o maior princípio é “tentar fazer o melhor possível por aquilo que é o interesse público”.

Diretores de diversas áreas da SPMS apresentaram os vários mecanismos e sistemas de controlo e monitorização, utilizados pelas equipas da SPMS, na prevenção e combate à corrupção.

 “Para ser operacional e verdadeiro é preciso que cada pedra produza os dados que depois dão origem ao que está ali”, comentou o Juiz Conselheiro José Tavares no final da apresentação.

O Conselho de Prevenção da Corrupção em Portugal é uma entidade administrativa independente com a missão de prevenir a corrupção a nível nacional, sendo constituído por representantes de várias áreas e presidido pelo Presidente do Tribunal de Contas.

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Cibersegurança debatida na SPMS com Comités de Risco e Segurança

No âmbito da cibersegurança, a SPMS promoveu duas sessões com os Comités de Risco e Segurança de diversas entidades do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e do Ministério da Saúde (MS). As sessões decorreram a 16 de setembro nas instalações da SPMS, em Lisboa.

Os Comités de Risco e Segurança surgiram como medida de reforço de segurança do ecossistema de informação da saúde, tendo sido nomeados por todas as entidades, no início de 2019, como primeiro passo para a implementação de um plano corporativo de gestão de riscos e segurança.

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No sentido de encorajar as entidades que ainda estão a dar os primeiros passos, desenvolveu-se a necessidade de promover a partilha entre os Comités, divulgando as iniciativas que cada instituição fez nestas matérias. Os três pilares da segurança: disponibilidade, confidencialidade e integridade requerem uma maior análise e debate entre os diferentes stakeholders internos de cada organização, especialmente em matérias e temas transversais aos diferentes departamentos e unidades.

O evento contou com cerca de 60 participantes, e oradores de diversas entidades. As sessões tiveram como objetivo prioritário fomentar a reflexão e subsequente ação na definição e acompanhamento das medidas de segurança em cada entidade de saúde.

Estiveram presentes como oradores: Paulo Basílio, da Administração Regional de Saúde do Alentejo; Luís Salavisa, do Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte; Rui Paiva do Hospital de Cascais; Francisco Picado, Centro Hospitalar do Baixo Vouga; Maria João Campos do Centro Hospitalar de São João e Renato Magalhães do Instituto Português de Oncologia do Porto.

Na abertura, o Presidente do Conselho de Administração da SPMS, Henrique Martins, salientou o 1st CyberSecurity Workshop for National Agencies of CyberSecurity in Health , que irá decorrer em outubro, o mês da cibersegurança.

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Nas sessões, partilharam-se experiências e exemplos concretos de falhas de cibersegurança, concluindo-se que um dos principais problemas não é a tecnologia, mas sim a utilização incorreta por parte dos indivíduos, nomeadamente de contas de e-mail pessoal que podem causar danos nos sistemas do SNS. Por outro lado, abordou-se a necessidade de reforçar a comunicação das tentativas de ataque e intrusão detetadas, pois “essa comunicação é imprescindível” para o desenvolvimento de medidas de segurança.

A equipa de cibersegurança da SPMS destacou, como aspeto positivo, a consolidação da rede existente entre os Elementos de Coordenação Operacional (ECO) e os Responsáveis de Notificação Obrigatória (RNO). Enquanto responsável por garantir a segurança da informação no SNS, a SPMS irá continuar a contribuir para melhorar a capacidade de reposta a potenciais ciber-riscos e, assim, fomentar a proteção dos sistemas de segurança, dos dados e a integridade das instituições de Saúde.

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Publicado 5º Procedimento para Instituição de Sistema de Aquisição Dinâmico para Prestação de Serviços de Inteligência Artificial

A SPMS lançou o 5º Procedimento para Instituição de um Sistema de Aquisição Dinâmico para a Prestação de Serviços de Consultoria em Inteligência Artificial.

O objetivo deste procedimento é evitar um sistema fechado, onde os operadores económicos se encontram a ser constantemente qualificados técnica e financeiramente. Isto porque em cada aquisição específica obtêm-se melhores preços de mercado e maior concorrência.

Com este instrumento procedimental especial verifica-se que:

  • Deixa de existir cristalização do mercado;
  • Cessa a obrigatoriedade de apresentação de propostas pelos fornecedores qualificados;

Trata-se de um mecanismo de contratação a 2 tempos em que:

  • A DCBST enquanto central de compras qualifica tecnicamente e financeiramente os candidatos;
  • As entidades da SPMS/instituições do SNS ou entidades que celebrem contratos de adesão com a SPMS, convidam os fornecedores qualificados por lote, avaliando e adjudicando a melhor proposta.

Este Sistema de Aquisição Dinâmico encontra-se dividido em 4 categorias e por tipologia de contrato (Chave na Mão ou Recursos), com 56 lotes geográficos.

O procedimento encontra-se dividido de acordo com as seguintes categorias:

  • Categoria 1 – Definição de modelos estratégicos, identificação, priorização e seleção de oportunidade para implementação de soluções de Inteligência Artificial:
  • Categoria 2 – Desenvolvimento e implementação de soluções de Inteligência Artificial em ambientes produtivos e formação:
  • Categoria 3 – Análise de Especificações Normativas e Conformidade Legal na Implementação de Soluções de Inteligência Artificial:
  • Categoria 4 – Disponibilização de Soluções IA em Sistemas de Informação e Desenvolvimento dos Respetivos Interfaces:

Face ao crescente envelhecimento da população, a nova abordagem de saúde deve assentar no planeamento e no investimento, bem como na prevenção de doenças, pelo que é premente caminhar-se para o tratamento de doenças crónicas, apostando cada vez mais em soluções e plataformas baseadas em inteligência artificial.

Em Portugal, a crescente utilização de sistemas informáticos na área da saúde, em que os dados dos utentes são recolhidos desde que nascemos até que morremos, potencia a transposição para a política de saúde de automatismos que derivam da inteligência artificial.

Torna-se assim importante confiar cada vez mais em sistemas ou aplicações que assentem em Inteligência Artificial, uma vez que são processados dados por meio de algoritmos, que tendem a aperfeiçoar-se pelo seu próprio funcionamento (self learning), resultando em hipóteses diagnosticadas com mais precisão. Sistemas computorizados que utilizam o processamento dos dados de pacientes para fornecer apoio à decisão clínica, têm originado diagnósticos com elevado nível de eficácia.

A SPMS e, em especial, a Direção de Compras de Bens e Serviços Transversais (DCBST) tem como objetivo, entre outras funções, a racionalização e a promoção da eficiência da compra pública, com o propósito de agilizar as aquisições das Entidades de Saúde integrantes do Serviço Nacional de Saúde e Instituições do Ministério da Saúde, permitindo assim uma maior uniformização dos procedimentos e igualdade de tratamento dos fornecedores.

Iniciou atividade com a celebração de acordos quadro e atualmente, fruto da alteração legislativa do CCP, (DL 111/-B de 2017, de 31 de agosto) que simplifica o desenvolvimento dos procedimentos para instituição de sistemas de Aquisição Dinâmicos, encontra-se progressivamente a avaliar a adoção deste instrumento procedimental especial.

Anúncio de procedimento nº 9788/2019 – Diário da República nº177/2019, Série II de 2019-09-16

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SPMS colabora com DGS no novo Portal de Normas Clínicas

A SPMS, EPE tem colaborado ativamente com a Direção-Geral da Saúde (DGS) no desenvolvimento de um Portal de Normas Clínicas. Este novo portal foi apresentado na comemoração dos 10 anos da Qualidade na Saúde, durante a Conferência Internacional que decorreu no passado dia 09 de setembro, no auditório do Infarmed, em Lisboa.

A criação deste portal prendeu-se com a necessidade de organizar a área das normas clínicas, de forma a que os profissionais de saúde pudessem encontrar, facilmente, informação atualizada na sua área de interesse, visando a melhoria da qualidade da prestação de cuidados de saúde no sistema de saúde português.

As normas clínicas constituem um importante instrumento de implementação da Estratégia Nacional para a Qualidade na Saúde. As vantagens deste site são várias, uma vez que facilita a pesquisa das normas, bem como a pesquisa de termos específicos dentro de uma norma, apresenta fluxogramas das normas quando disponíveis, permite o download do ficheiro original da norma, partilha das normas nas redes sociais e solicitação de normas revogadas à DGS.

De forma a contribuir para a melhoria contínua da qualidade na prestação de cuidados de saúde, prevê-se a implementação de novos desenvolvimentos, como o cruzamento dos registos clínicos e o ato de prescrição com as respetivas normas, adicionar progressivamente o link do site com a PEM e o SClínico, a fim de aumentar a visibilidade das normas junto dos seus destinatários, entre outros.

Projetado em conformidade com a imagem dos Portais do SNS, este site valoriza a segurança e a acessibilidade, de acordo com a legislação em vigor e os critérios de sucesso da Web Content Accessibility Guidelines (WCAG) 2.1. Sublinha-se a excelente colaboração entre as equipas da SPMS e da DGS no desenvolvimento deste portal.

Saiba mais em http://normas.dgs.min-saude.pt/

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Desmaterialização da prescrição de CRD na PEM arranca no CH Médio Ave

Dia 13 de setembro marca o arranque do piloto de desmaterialização da prescrição de Cuidados Respiratórios Domiciliários (CRD) na PEM (Prescrição Eletrónica Médica) no Centro Hospitalar Médio Ave. A SPMS esteve presente e acompanhou todo o processo junto dos profissionais de saúde.

A prescrição desmaterializada de CRD poderá ser disponibilizada ao utente por SMS, e-mail ou Guia de Prestação. Passará a estar disponível, também, a consulta dos detalhes e acesso aos guias de prestação das suas prescrições de cuidados respiratórios domiciliários no seu Registo de Saúde Eletrónico – Área do Cidadão.

Os CRD correspondem ao fornecimento de serviços e equipamentos no local de residência dos doentes ou das suas famílias, com o objetivo de suprir necessidades, maioritariamente resultantes de condições respiratórias crónicas, incapacidade permanente, ou doença terminal.

Com a aproximação do fim da validade da sua prescrição (30 dias antes), o utente irá receber um SMS a relembrar que deverá, atempadamente, solicitar a renovação da sua prescrição.

Quanto à escolha do fornecedor, tal como acontecia até agora, o utente pode escolher o fornecedor de CRD, em consulta, através do seu código de opção, ou entrar diretamente em contacto com um dos fornecedores habilitados a prestar o serviço, de acordo com o Despacho nº 7275/2019.

A SPMS está a trabalhar para disponibilizar, de forma faseada, a desmaterialização da prescrição de CRD por todo o país.

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Grupo Mercadona visita SPMS

A SPMS, EPE recebeu uma comitiva do grupo espanhol Mercadona nas suas instalações do Porto, nesta sexta-feira, dia 13 de setembro, com o objetivo de dar a conhecer o Sistema RHV – Recursos Humanos e Vencimentos.

Responsável pelo processamento de remunerações e gestão de recursos humanos em todas as instituições do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e entidades e serviços do Ministério da Saúde, o RHV foi desenvolvido em 2000. Em 2012, a SPMS, responsável pelo RHV, implementou diversas melhorias tecnológicas.

A versão atual permite o processamento centralizado de vencimentos, inclui novas funcionalidades e o acesso através do WebRHV – portal do trabalhador. O RHV “serve” 155 772 colaboradores do SNS.

A visita do grupo Mercadona foi promovida pela SISQUAL, a empresa com maior representatividade no SNS ao prestar serviço a 26 instituições hospitalares e a mais de 80 mil trabalhadores.

Dinamizada pela coordenadora dos Sistemas de Gestão de Recursos da SPMS, Susana Rodrigues, a sessão possibilitou o esclarecimento de muitas dúvidas sobre o funcionamento do RHV aos visitantes. A Mercadona foi confrontada com o desafio de passar a ter um modelo de controlo e gestão de assiduidade que, em breve, terá caráter obrigatório em toda a Espanha. No caso deste grupo, o desafio ainda é maior porque conta com mais de 100 mil colaboradores.

Na apresentação, Susana Rodrigues abordou os principais desafios do trabalho conjunto entre a SPMS e a SISQUAL, referindo-se à forma como decorreu a integração das duas empresas e como foram superados os desafios.

Mais uma vez, a SPMS partilhou a sua experiência e conhecimento, demonstrando que Portugal é um país com grande desenvolvimento tecnológico.

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SPMS promove workshop sobre Prestação de Serviços de Consultoria para Automatização de Processos | Robotic Process Automation

Realizou-se nesta quinta-feira, dia 12 de setembro, nas instalações da SPMS, em Lisboa, o workshop no âmbito do acordo-quadro para a Prestação de Serviços de Consultoria para Automatização de Processos | RPA (Robotic Process Automation). Teve como objetivo contribuir para a promoção e maior utilização deste acordo, em vigor desde o dia 26 de abril, por parte das entidades do Serviço Nacional de Saúde e do Ministério da Saúde.

Contando com representantes de diversas empresas, onde a implementação de processos RPA foi um sucesso, a abertura ficou a cargo de Artur Mimoso, Vogal Executivo do Conselho de Administração da SPMS. Na sua intervenção, agradeceu a todos os participantes, afirmando que “o caminho é este, fazer acordos-quadro e sistemas de aquisição dinâmicos. Os acordos-quadro são instrumentos, como sabem, que servem para dinamizar”.

Artur Mimoso reforçou a importância das compras ao abrigo dos acordos-quadro e relembrou a obrigatoriedade de as compras serem realizadas através destes acordos, que são uma mais-valia, referindo que o objetivo da SPMS passa por “ser uma ajuda para as entidades”.

“Estamos a comprar cada vez mais centralizadamente”, sublinhou o dirigente, acrescentando que a contratação pública “vale 14% do PIB e mexe com a economia toda” e “quanto mais ágil for, mais simplificada e “quanto mais transparência se trouxer, melhor.” Terminou a intervenção a desafiar todos os participantes a resolver problemas de automatização de processos e a desenvolver novas soluções na área da contratação pública.

Entre os oradores estiveram representantes de empresas de diferentes áreas, que partilharam know how e experiências relacionadas com a Automatização de Processos | RPA. Pedidos de informação dos utentes, agregação de dados financeiros, portais faturas e o papel do RPA na desmaterialização do processo, a automatização de tarefas de recursos humanos, a implementação de softwares robóticos nas telecomunicações, a automação de serviços de apoio ao cliente, gestão de tickets, a melhoria de desempenho no fecho de relatórios, ou o outsourcing de processos, foram alguns dos temas desenvolvidos ao longo do dia.

No final do workshop, ficou claro que o RPA traz muitas vantagens ao setor da saúde e farmacêutico, quer para  clientes, quer para fornecedores. Simplificar a execução de tarefas, libertando os recursos humanos para trabalhos menos repetitivos, promovendo a eficiência e satisfação laboral foram denominadores comuns em todas as intervenções.

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