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SPMS na liderança da saúde digital global em 2024

A SPMS tem alcançado um progresso assinalável na área da saúde digital global e, em 2024, Portugal reforçou o seu compromisso com as metas de Saúde da Década Digital.

Este ano, o Núcleo de Saúde Digital Global e Relações Internacionais (NSDGRI) da SPMS continuou a marcar um forte investimento na saúde digital global, com a participação em 17 projetos cofinanciados pela União Europeia (UE). Este investimento reflete a aposta do país neste domínio, como meio para fortalecer a resiliência dos sistemas de saúde e preparação para o Espaço Europeu de Dados de Saúde (EEDS).

Entre as iniciativas de maior destaque encontra-se a ação HealthData@PT, coordenada por Portugal. Esta ação tem vindo a estabelecer as bases para a criação do organismo nacional responsável pelo acesso a dados de saúde, abrangendo o mapeamento de requisitos e especificações para capacidades digitais obrigatórias e a construção dos primeiros conjuntos de dados do catálogo público nacional. O trabalho desenvolvido no âmbito do HealthData@PT encontra-se alinhado com os requisitos da Comissão Europeia, assegurando a integração nacional na futura infraestrutura HealthData@EU, a qual é obrigatória para a partilha transfronteiriça de dados de saúde para utilização secundária.

Adicionalmente, a ação Xt-EHR (Extended Electronic Health Record), na qual Portugal lidera dois grupos de trabalho, desempenhará um papel crucial no desenvolvimento de futuros atos de execução do regulamento do EEDS, fundamentais para a partilha e acesso a dados de saúde na UE. A ação visa promover a interoperabilidade entre os Estados-Membros, permitindo uma utilização mais eficaz dos dados de saúde, o que é um passo essencial para alcançar os objetivos do EEDS.

Em dezembro de 2024, foi ainda lançada a ação europeia EUVAC (European Digital VAccination Card), que visa implementar e integrar o Cartão Europeu de Vacinação nos serviços A Minha Saúde @ UE (MyHealth@EU). A participação da SPMS nesta iniciativa reforça a sua posição de liderança nas estratégias de Saúde Digital e no desenvolvimento do EEDS, assegurando que o modelo de implementação do cartão de vacinação europeu está alinhado com as prioridades estratégicas e os interesses nacionais.

A SPMS investiu ainda na infraestrutura A Minha Saúde @ EU, que atualmente abrange 15 países da UE. Em 2024 Portugal expandiu a partilha de dados de saúde para mais três países – Letónia, Lituânia e Irlanda – somando agora 13 Estados-Membros.

Neste sentido, o número de hospitais portugueses integrados nesta infraestrutura cresceu de 5 para 39 e as farmácias comunitárias aderentes aumentaram de 1 para 41, entre 2022 e 2024.

No próximo ano, o objetivo será ampliar a partilha de dados de saúde para novos países e entidades de saúde, fomentando a interoperabilidade através da inclusão de serviços como resultados laboratoriais, notas de alta e partilha de imagens médicas.

Durante este ano, Portugal manteve uma participação ativa na discussão do compromisso final do Regulamento para o EEDS e nos fóruns de discussão estratégica para a construção da agenda da Saúde Digital global. Em 2024, Portugal reforçou o seu compromisso com as metas de Saúde da Década Digital, registando um aumento na sua pontuação de 62,7% (2023) para 86% (2024). Este progresso posiciona o país no 11º lugar do indicador de acesso a dados de saúde, superando a média dos 27 países da UE, fixada em 79,1%.

O reconhecimento do trabalho contínuo em Saúde Digital refletiu-se na eleição de Portugal, representado pela SPMS, como vice-presidente da Global Digital Health Partnership (GDHP) para o mandato de 2024-2025. Desde então, a SPMS exerce um papel-chave na GDHP, colaborando com os Países Baixos, que ocupam a presidência, na promoção de políticas que impulsionam a digitalização da saúde.

Em 2024, a SPMS passou ainda a integrar a Health Information Network (HIN), que visa fortalecer a utilização dos Sistemas de Informação em Saúde (SIS) na região Europeia da Organização Mundial de Saúde (OMS). Ademais, Portugal iniciou a sua integração na Global Digital Health Certification Network (GDHCN), iniciativa da OMS que reúne mais de 80 países, a qual é dedicada à certificação de soluções digitais, com vista a reforçar a interoperabilidade, a segurança e a qualidade das tecnologias de saúde.

Os marcos alcançados pela SPMS em 2024 refletem uma estratégia sólida que tem impulsionado a transformação digital da saúde a nível nacional e global, consolidando Portugal como uma referência na digitalização do setor.

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Expansão dos serviços e reforço de recursos em ano histórico para a Linha SNS 24

A Linha SNS 24 atendeu, no ano que agora termina, mais de 3,4 milhões de chamadas, quase o dobro (87%) do mesmo período do ano anterior. Este resultado histórico é consequência da expansão de serviços e tem sido sustentado, ao longo dos últimos meses, por reforços nos recursos humanos e simplificação de processos, com o objetivo de garantir a melhor resposta aos utentes.

No que diz respeito ao ano 2024,  o mês de dezembro, representa já o mês com o maior número de chamadas atendidas registando-se mais de 390 mil chamadas atendidas, até ao dia 25 de dezembro. O mês ainda não terminou e já ultrapassamos o valor de novembro de 2024 (388 mil chamadas). No dia 16 de dezembro foi atingido o recorde – no que diz respeito ao ano de 2024 – de 21.187 chamadas atendidas. Esta evolução vai ao encontro do que tem sido o padrão de incidência das doenças respiratórias.

O conjunto de serviços da Linha SNS 24 tem vindo a crescer, fruto de diversas iniciativas, entre as quais a expansão do projeto Ligue Antes, Salve Vidas, que se iniciou em maio de 2023 e já está implementado em 25 unidades locais de saúde. Nestas unidades, a pré-triagem de doença aguda não emergente é feita através do SNS 24.

O alargamento do projeto Ligue Antes, Salve Vidas já permitiu à Linha SNS 24 agendar mais de 233 mil consultas nos cuidados de saúde primários, o que equivale a cerca de 12 mil consultas por mês.

Através desta e perante a situação clínica dos utentes, pode ser recomendado permanecer em autocuidados no domicílio mais de 363 mil utentes só em 2024, com chamada de seguimento após algumas horas. Pode ainda ser encaminhado para cuidados de saúde primários, com consulta agendada para o próprio dia ou dia seguinte, ou para os Centros de Atendimento Clínico (mais de 12000 utentes encaminhados). Os utentes podem ainda ser encaminhados para o serviço de urgência (Cerca de de 1M de encaminhamentos) ou a chamada ser transferida para o INEM.

A expansão dos serviços oferecidos pela Linha SNS 24 tem sido acompanhada da concretização de medidas de gestão robustas, que visam manter ou mesmo melhorar, em situação de elevada procura, a qualidade do serviço.

A Linha SNS Grávida, uma derivação da Linha SNS 24, foi implementada no dia 1 junho. Desde essa data e até ontem, já foram atendidas mais de 70 mil chamadas. Acessível através do mesmo número do SNS 24 (808 24 24 24), é uma medida do Plano de Emergência e Transformação na Saúde, que facilita a resposta às grávidas, através de triagem clínica, ao invés da autoreferênciação direta para as urgências de ginecologia/obstetrícia.

Ainda no âmbito da Linha SNS Grávida, foi implementado um novo modelo de urgências em Obstetrícia e Ginecologia, atualmente em fase piloto, em onze unidades locais de saúde de Lisboa e Vale do Tejo, de Leiria, e no Hospital de Cascais Dr. José de Almeida. O modelo contou também com a adesão voluntária da ULS Gaia/Espinho, da ULS Alto Alentejo e do Hospital de Santo António.

Para as grávidas e pessoas com queixas ginecológicas, a triagem é feita através da Linha SNS Grávida. O novo modelo de urgências de obstetrícia e ginecologia arrancou a 16 de dezembro, tendo sido já realizadas, a nível nacional, 5238 triagens a utentes. Destas, 208 foram encaminhadas para autocuidados, 907 para cuidados de saúde primários (consulta marcada no próprio dia ou dia seguinte), 336 para o INEM e 3787 para os serviços de urgência.

Salienta-se ainda o lançamento, no passado dia 17 de dezembro, do projeto piloto da Teleconsulta Linha SNS 24, um novo serviço de encaminhamento do SNS 24, destinado a utentes que, após triagem feita através do 808 24 24 24, reúnam condições clínicas para o atendimento médico à distância. É um serviço que reforça o acesso aos cuidados de saúde e otimiza os recursos do SNS.

Este novo serviço de encaminhamento é realizado através de videochamada por médicos especialistas em medicina geral e familiar, com acesso aos sistemas de informação integrados, permitindo-lhes fazer o diagnóstico médico e, se necessário, proceder à prescrição de terapêutica, bem como estabelecer um plano de cuidados de saúde para os utentes.

Sem quaisquer custos para o/a utente, a Teleconsulta Linha SNS 24 permitirá evitar deslocações aos serviços de saúde presenciais, mantendo a comodidade, eficácia e segurança de uma consulta médica.

Reforço dos recursos para responder à procura

A expansão dos serviços oferecidos pela Linha SNS 24 tem sido acompanhada da concretização de medidas de gestão robustas, que visam manter ou mesmo melhorar, em situação de elevada procura, a qualidade do serviço.

A Linha SNS 24 recruta profissionais de saúde durante todo o ano, estratégia que permite responder à evolução da procura com maior flexibilidade e celeridade. Adicionalmente, nas épocas de maior procura, como o inverno, intensifica esses esforços, de modo a dar a melhor resposta aos seus utentes. Atualmente, conta com mais de 2.300 profissionais em bolsa e mais de 700 em fase de recrutamento e formação.

No âmbito do Plano para a Resposta Sazonal em Saúde – Módulo Inverno 2024/2025 e com o objetivo de reforçar as equipas de triagem, aconselhamento e encaminhamento da Linha SNS 24, foram alargados os respetivos perfis profissionais[1]. Deste modo, as equipas passaram a incluir enfermeiros recém-licenciados, com experiência inferior a um ano (quando antes deveriam ter, pelo menos, um ano de experiência profissional), médicos recém-licenciados e farmacêuticos.

Acresce que a SPMS, entidade que gere o SNS 24, realizou um trabalho conjunto com o operador privado concessionário do serviço e com a Ordem dos Enfermeiros, para melhorar as condições de exercício dos profissionais que integram as equipas de triagem, aconselhamento e encaminhamento da Linha SNS 24. Deste modo, os enfermeiros receberam um aumento remuneratório, além de um pacote de benefícios sociais que visa reforçar o seu bem-estar.

O tempo médio de espera para o presente ano situa-se aproximadamente em 1 minuto e 48 segundos, pouco acima dos 57 segundos de 2023, apesar de o número de chamadas quase ter duplicado.

Em alturas específicas do ano, como o inverno, em horas de maior procura, poderá verificar-se um aumento pontual do tempo médio de resposta na Linha SNS 24. Mas a Linha SNS 24 assegura sempre o atendimento, evitando deslocações desnecessárias e aumentando a segurança e o conforto dos utilizadores, que podem usufruir de atendimento e pré-triagem na sua própria casa.

O ano que agora termina foi repleto de desafios para a Linha SNS 24, superados graças à dedicação das equipas da SPMS, ao apoio de todos os parceiros — incluindo os profissionais de saúde, as ordens profissionais, o operador— e, acima de tudo, a colaboração dos cidadãos, que demonstram diariamente a confiança nos serviços do SNS 24.

Quando ligar SNS 24 ou INEM

Aproveitamos a oportunidade para lembrar que deve ligar para o SNS 24 – 808 24 24 24 sempre que se trate de uma situação de doença aguda, mas não emergente. A chamada é gratuita e o SNS 24, através do Serviço de Triagem, Aconselhamento e Encaminhamento, avaliará e orientará os cidadãos.

Perante uma situação grave ou de risco de vida, deve ligar para a linha 112. Consideram-se situações graves ou de risco de vida, por exemplos, alteração do estado de consciência, suspeita de AVC, dificuldade respiratória grave, acidentes com feridos, dor no peito, hemorragias abundantes ou incontroláveis, queimaduras graves ou em zonas sensíveis, entre outras.

Reforço da utilização do acesso digital

A App SNS 24 continua a ser uma das aplicações móveis mais procuradas na categoria Saúde. Em 2024, o catálogo foi reforçado com novos serviços, como a edição de contactos (telemóvel e e-mail inscritos no Registo Nacional de Utentes), o resumo de saúde, a teleconsulta pós-triagem da linha SNS 24, entre outros.

Disponível no Portal SNS 24, a plataforma de videochamada de atendimento às pessoas surdas é exemplo de inclusão. Os intérpretes de Língua Gestual Portuguesa fazem a mediação entre a pessoa surda e o enfermeiro do SNS 24 e o serviço pode ainda ser utilizado para assegurar a comunicação entre o doente surdo e os centros de saúde e hospitais. Até agora permitiu realizar mais de 6 mil chamadas.

A App SNS 24 ultrapassa os 11 milhões de downloads. Já o portal SNS 24 contou com mais de 5 milhões de visitas em 2024. Os Balcões SNS 24 reforçaram a sua presença, totalizando agora 394 espaços, possibilitando o acesso assistido aos serviços digitais no SNS.


[1] Despacho n.º 13807/2024, de 22 de novembro

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Dia Digital e Telessaúde chegou à ULS do Alentejo Central

O auditório do Hospital do Espírito Santo de Évora acolheu, a 16 de dezembro, os participantes do Dia Digital e Telessaúde, organizado pela Unidade Local de Saúde do Alentejo Central (ULSAC), com o apoio da SPMS. Dirigido aos profissionais de saúde daquela entidade, teve o objetivo de promover a aprendizagem e a partilha de boas práticas no setor da saúde digital.

Tratou-se de “um dia de inovação e partilha“, conforme retratou a ULSAC. Na sessão que se realizou de manhã, foram apresentadas as principais tecnologias e ferramentas digitais desenvolvidas pela SPMS, tais como, as plataformas Live e Telecuidados, e a aplicação Telemonit SNS 24, entre outros sistemas e soluções que promovem a telessaúde e que acrescentam valor à prestação de cuidados de saúde. Da parte da tarde, foi feita a demonstração prática das referidas ferramentas, numa sessão que se pretendeu esclarecedora para os profissionais participantes.

Organizado, maioritariamente, pelas Unidades Locais de Saúde, o Dia Digital e Telessaúde destina-se aos profissionais de saúde dessas entidades, sendo uma iniciativa da SPMS que tem vindo a percorrer o país ao longo de 2024.

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Linha SNS 24 já tem Teleconsulta

Arrancou, no dia 17 de dezembro, um novo serviço do SNS 24 que se destina aos utentes que reúnam as condições clínicas para o atendimento médico à distância, após triagem pelo 808 24 24 24.

A Teleconsulta Linha SNS 24 realiza-se através de uma plataforma de transmissão online (streaming), cujo acesso pode ser feito pelo Portal SNS 24, utilizando o link que o utente recebeu através de SMS, ou pela App SNS 24, caso tenha a aplicação móvel instalada.

A Ministra da Saúde, Ana Paula Martins, presidiu ao lançamento deste novo serviço, acompanhada pela Secretária de Estado da Gestão da Saúde, Cristina Vaz Tomé, e pelo Conselho de Administração da SPMS, designadamente pela presidente, Sandra Cavaca, e pelos vogais executivos, Luís Miguel Ferreira e Nuno Costa. O novo serviço foi apresentado no Centro de Contacto do SNS 24, em Lisboa.

Sem quaisquer custos para o utente, a Teleconsulta Linha SNS 24 possibilitará, em determinadas situações clínicas, evitar deslocações aos serviços de saúde presenciais, mantendo a comodidade, eficácia e segurança de uma consulta médica. Permite também otimizar os recursos dos hospitais e dos centros de saúde.

A Teleconsulta Linha SNS 24 tem como objetivo o reforço do acesso a cuidados de saúde e otimização dos recursos do Serviço Nacional de Saúde (SNS), e vai estar em fase-piloto durante 3 meses.

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SPMS participates in strengthening Europe’s digital infrastructure for responding to public health emergencies

Given the growing need to enhance preparedness and responsiveness to public health emergencies, the European action EU-HIP (EU Interoperability with HERA’s IT Platform) aims to strengthen public health digital infrastructures across Europe. In Portugal, SPMS, as the national competent authority, leads a working group and a task, working closely with various European and national entities to develop effective and coordinated responses to public health emergencies.

EU-HIP seeks to support Member States and associated countries in strengthening their national information and communication technology systems, with a focus on creating more robust and interoperable systems. This effort aims to establish a future connection with the ATHINA platform, currently under development by the Health Emergency Preparedness and Response Authority (DG HERA). ATHINA will be essential for monitoring public health threats, facilitating information sharing between countries, and enabling more efficient management of medical countermeasures at a European level.

EU-HIP has been collaborating with DG HERA to align work plans and outcomes with the development of the ATHINA platform. This effort seeks to establish a strategic collaboration at the European level, promoting a coordinated response to public health emergencies, recognizing that diseases have no borders, and that the digitalization of preparedness and response is fundamental in the current context of health systems.

After 1 year and 10 months of intensive work, SPMS recently presented the mapping of national technical needs, developed in collaboration with the National Institute of Health Doutor Ricardo Jorge (INSA), the Directorate-General of Health (DGS) and the Central Administration of the Health System, I.P. (ACSS).  Among the identified priorities are the strengthening of surveillance system interoperability, the standardisation and automation of data reporting, and the development of environmental surveillance modules, which are all fundamental for strengthening national public health systems. In addition to Portugal, countries such as Lithuania, Norway, Denmark, Sweden, and Germany have also summarised their technical needs, challenges, and priorities, many of which are similar to those identified by Portugal. At the same time, Belgium, Slovenia, Romania, Iceland, the Netherlands and Croatia presented the progress made in projects to improve their systems, highlighting initiatives such as mandatory and real-time laboratory surveillance, as well as the standardization of electronic health records, which are used as databases for epidemiological intelligence. These results reflect the collective effort aimed at developing a more resilient and interoperable technological base for responding to public health emergencies.

SPMS also presented the preliminary results of a report on the use of artificial intelligence (AI) in public health, highlighting fundamental principles for its responsible use. The report aims to guide policymakers and public health leaders in leveraging the transformative potential of AI, while responding to critical sustainability challenges and building trust in technology.

Building on the work already done, SPMS will continue to collaborate with the national institutions DGS, INSA, and ACSS, with the aim of maximising the outcomes of this action in the national context, identifying the essential needs for the development of more capable platforms, prepared to ensure effective responses to public health emergencies. SPMS’s participation in the European action EU-HIP reinforces Portugal’s commitment to building a solid and interoperable public health digital infrastructure, essential to address future challenges in a secure and efficient manner.

Disclaimer:The EU-HIP action is co-funded by the European Union, EU4Health Program 2021-2027 under Grant Agreement Nr. 101102774. Views and opinions expressed are however those of the author(s) only and do not necessarily reflect those of the European Union or the European Health and Digital Executive Agency (HaDEA). Neither the European Union nor the granting authority can be held responsible for them.

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SPMS colabora na resposta europeia a emergências de saúde pública

No âmbito da crescente necessidade de melhorar a preparação e a capacidade de resposta a emergências de saúde pública, a ação europeia EU-HIP (EU Interoperability with HERA’s IT Platform) tem como propósito fortalecer as infraestruturas digitais de saúde pública na Europa.

A participação da SPMS na ação europeia EU-HIP reforça o compromisso de Portugal em construir uma infraestrutura digital de saúde pública sólida e interoperável, fundamental para enfrentar desafios futuros de forma segura e eficiente.

A SPMS, na qualidade de autoridade nacional competente, lidera um grupo de trabalho e uma tarefa nesta ação, trabalhando em estreita colaboração com diversas entidades europeias e nacionais. O objetivo é construir respostas eficazes e coordenadas a emergências de saúde pública.

A EU-HIP procura apoiar os Estados-Membros e países associados no fortalecimento dos seus sistemas nacionais de tecnologias da informação e comunicação (TIC), com foco na criação de sistemas mais robustos e interoperáveis. Este esforço visa a futura ligação com a plataforma ATHINA, atualmente em desenvolvimento pela Autoridade Europeia de Preparação e Resposta a Emergências Sanitárias (DG HERA). A ATHINA será essencial na monitorização de ameaças à saúde pública, facilitando a partilha de informações entre países e permitindo uma resposta mais eficiente na gestão das contramedidas médicas a nível europeu.

Em colaboração com a DG HERA, a EU-HIP pretende alinhar os planos de trabalho e os resultados com o desenvolvimento da plataforma ATHINA. Este esforço procura estabelecer uma colaboração estratégica a nível europeu, promovendo uma resposta coordenada às emergências em saúde pública, reconhecendo que as doenças não têm fronteiras e a digitalização da preparação e resposta é fundamental no contexto atual dos sistemas de saúde.

Após 1 ano e 10 meses de trabalho intensivo, a SPMS, apresentou, recentemente, o mapeamento das necessidades técnicas nacionais, desenvolvido em colaboração com o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), a Direção-Geral da Saúde (DGS) e a Administração Central do Sistema de Saúde, I.P. (ACSS). Entre as prioridades identificadas, destacam-se o reforço da interoperabilidade dos sistemas de vigilância, a padronização e automação no reporte de dados e o desenvolvimento de módulos de vigilância ambiental, entre outros, os quais são fundamentais para o fortalecimento dos sistemas nacionais de saúde pública.

Além de Portugal, países como a Lituânia, Noruega, Dinamarca, Suécia e Alemanha também resumiram as suas necessidades técnicas, desafios e prioridades, muitas das quais semelhantes às identificadas por Portugal. Paralelamente, a Bélgica, Eslovénia, Roménia, Islândia, Países Baixos e Croácia apresentaram os progressos alcançados nos projetos de melhoria dos seus sistemas, com ênfase em iniciativas como a vigilância laboratorial obrigatória e em tempo real, assim como a padronização dos registos de saúde eletrónicos, utilizados como bases de dados para a inteligência epidemiológica. Estes resultados refletem o esforço coletivo orientado para o desenvolvimento de uma base tecnológica mais resiliente e interoperável na resposta a emergências de saúde pública.

A SPMS apresentou ainda os resultados preliminares de um relatório sobre a utilização de Inteligência Artificial (IA) na saúde pública, destacando princípios fundamentais para a sua utilização responsável. Pretende-se, assim, orientar decisores políticos e líderes de saúde pública na maximização do potencial transformador da Inteligência Artificial (IA), enquanto respondem a desafios críticos de sustentabilidade e construção de confiança na tecnologia.

Na sequência do trabalho já realizado, a SPMS continuará a colaborar com as instituições nacionais – DGS, INSA e ACSS -, com o objetivo de maximizar os resultados da ação no contexto nacional, identificando as necessidades essenciais para o desenvolvimento de plataformas mais preparadas, capazes de assegurar respostas eficazes a emergências de saúde pública.

Disclaimer:A ação EU-HIP é cofinanciada pela União Europeia, Programa EU4Health 2021-2027 ao abrigo do Acordo de Subvenção Nr. 101102774. Os pontos de vista e opiniões expressos são da responsabilidade do(s) autor(es) e não refletem necessariamente a posição da União Europeia ou da Agência de Execução Europeia da Saúde e do Digital (HaDEA). Nem a União Europeia nem a autoridade que concede a subvenção.

Disponível em língua inglesa: https://www.spms.min-saude.pt/2024/12/spms-participates-in-strengthening-europes-digital-infrastructure-for-responding-to-public-health-emergencies/

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Conferência sobre “Inovação em Saúde: o Impacto nos Dados Hoje e no Futuro” com participação da SPMS

A presidente do Conselho de Administração da SPMS, Sandra Cavaca, participou na Conferência Anual de Saúde “Inovação em Saúde: o Impacto nos Dados Hoje e no Futuro”, que decorreu ontem, dia 16 de dezembro, no ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa.

Promovida pela APDSI – Associação para a Promoção e Desenvolvimento da Sociedade da Informação, a conferência focou-se no debate sobre o Espaço Europeu de Dados de Saúde e a estratégia nacional da sua implementação.

Na sua intervenção, Sandra Cavaca elencou alguns dos principais projetos da SPMS, dando destaque ao Registo de Saúde Eletrónico Único, em desenvolvimento no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). É um projeto relevante que visa uniformizar os dados dos cidadãos, assegurando o seu acesso em diferentes instituições públicas, privadas e sociais.

A dirigente da SPMS falou ainda sobre como a utilização de padrões internacionais assegura a interoperabilidade entre sistemas de informação, permitindo que os dados clínicos do utente, como alergias, exames e medicação, sejam partilhados de forma estruturada e segura.

Palco de partilha de experiências e de boas práticas, esta iniciativa da APDSI pretendeu discutir como a utilização de dados e as tecnologias emergentes estão a transformar a área da saúde, abordando o impacto dos dados no diagnóstico, no desenvolvimento de tratamentos personalizados e na otimização dos sistemas de saúde, com foco na segurança e privacidade.

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Academia SPMS entrega 30 certificados na 3.ª edição do PECOP

A 3.ª edição do Programa Estratégico para o Comprador Público (PECOP) terminou a 12 de dezembro, com a entrega de certificados a 30 participantes, pela mão de Nuno Costa, vogal executivo do Conselho de Administração da SPMS.

Durante 90 horas, os formandos oriundos de várias entidades do SNS e organismos do Ministério da Saúde, tiveram oportunidade de obter conhecimentos estruturantes no âmbito da contratação pública. A formação incluiu ainda uma componente empresarial, focada em competências estratégicas de gestão e com incidência nas competências sociocomportamentais ou soft skils.

Desenvolvido com base na matriz de competências do ProcurCompEU – Quadro Europeu de Competências para Profissionais de Contratação Pública, o PECOP foi ajustado às especificidades do sistema de contratação pública em Portugal, tendo em conta o contexto nacional e as necessidades concretas dos profissionais das entidades adjudicantes e das instituições públicas do setor da saúde.

A 4.ª edição está prevista para 2025. 

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SPMS e município de Santarém assinalam aniversário da adesão ao Balcão SNS 24

A presidente do Conselho de Administração da SPMS, Sandra Cavaca, foi recebida, no dia 12 de dezembro, no Salão Nobre dos Paços do Concelho do Município de Santarém, por João Teixeira Leite, presidente da Câmara, no âmbito da comemoração dos 2 anos da adesão daquele município ao Balcão SNS 24.

Em 2022, a SPMS e 14 juntas de freguesia do concelho de Santarém assinaram um protocolo para a abertura de espaços ‘Balcão SNS 24’, considerado pelo município, na altura, como sendo “um novo serviço inovador de saúde”, numa medida determinante para melhor servir as populações locais.

No encontro, Sandra Cavaca referiu que “As instituições têm a obrigação de construir soluções para sustentar melhores decisões e uma gestão mais eficaz e eficiente dos recursos. Os Balcões SNS 24 fazem parte dessa solução, permitindo aos cidadãos aceder mais facilmente aos serviços digitais do SNS.”

Por sua vez, João Teixeira Leite reconheceu que “A saúde é um dos pilares da concretização de territórios inteligentes. E o SNS, num esforço liderado pela SPMS, tem vindo a concretizar os investimentos e as mudanças essenciais para que a tecnologia sustente uma melhoria da qualidade de vida dos seus habitantes.”

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Criado em 2020, o Balcão SNS 24 representa um marco significativo na modernização e acessibilidade do Serviço Nacional de Saúde em Portugal. Pensado para aproximar os cidadãos dos serviços digitais de saúde, oferece apoio presencial em locais como juntas de freguesia, permitindo que todos possam aceder, de forma simples e eficiente, a serviços essenciais como a renovação de receitas, a marcação de consultas, a emissão de certificados digitais, entre outros.

Ao combinar tecnologia com proximidade, o Balcão SNS 24 reforça o compromisso de um SNS mais inclusivo, acessível e centrado nas necessidades de cada pessoa.

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