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Debate sobre demência aborda a transição digital da Saúde com participação da SPMS

“Costumo dizer que todos os dias há boas notícias no SNS, nós é que muitas vezes as desconhecemos e desvalorizamos”, afirmou Sandra Cardoso, diretora de Assessoria, Comunicação e Relações Públicas da SPMS, no BTT- Building Tomorrow Together (BTT) – Innovation in Dementia, iniciativa promovida pela Roche, que decorreu esta terça-feira, dia 28 de março, em Lisboa.

“Nunca como hoje estivemos tão predispostos e preparados para dar passos tão largos”, defendeu a dirigente na sessão dedicada à demência, onde falou sobre transição digital na Saúde, salientando que “trata-se de uma meta que a SPMS tem na sua génese desde que nasceu fez a semana passada 13 anos”.

Há dois aceleradores para esta transição digital, segundo Sandra Cardoso, que vêm responder à questão: “Porque é que este é o momento?”. A pandemia, por um lado, “que nos fez dar um salto enorme no que toca por exemplo à aceitação da telessaúde”. Por outro, o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) é o grande impulsionador: “Sem fundos não vamos lá. E o PRR reserva 300 milhões de euros para a transição digital na Saúde, que vão dar forma a 117 projetos, divididos por 4 pilares, todos fundamentais e interdependentes para que se percorra este caminho da transição digital da Saúde”.

As infraestruturas, o cidadão, o profissional de saúde e os dados são os pilares para esta transição. “Por isso não podemos perder esta oportunidade. E digo no plural, porque de facto este é um desígnio nacional com o qual temos de estar todos comprometidos. Cabe à SPMS a execução o PRR no que à transição digital diz respeito e embora ela tenha de ter o SNS no epicentro, não podemos fazê-lo sozinhos”, observou.

“Se partilhamos um sonho, acho que deve ser este”

Se tivesse de eleger um dos projetos que vão revolucionar a Saúde em Portugal e na Europa, Sandra Cardoso escolheria o Registo de Saúde Eletrónico Único. “Tem como objetivo simplificar a vida do cidadão, mas também dos profissionais de saúde que poderão ter acesso a dados, mediante autorização do cidadão, e com isso ter apoio na tomada de decisão em relação a tratamentos. Um Registo, Um Utente”, explicou.

A SPMS está a trabalhar na criação deste registo, único, onde o cidadão poderá ter num mesmo espaço os seus dados de saúde, com acesso a todos os registos de saúde, medicação, resultado de exames e outros, quer tenham sido prescritos ou efetuados no setor público, privado ou no setor social.

“Estamos, neste momento, a desenhar a estrutura deste registo, a analisar as especificações técnicas e a colaborar a nível europeu na regulação do espaço europeu dos dados de saúde, não só para garantir esta interoperabilidade no espaço europeu, mas também naturalmente as questões do uso secundário de dados para investigação”, desvendou a dirigente. “São os dados de saúde do cidadão no bolso, tornando o acesso mais ágil, mais eficiente e mais sustentável. Se partilhamos um sonho, acho que deve ser este”, concluiu.

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SPMS no projeto do Expresso: “50 mulheres, 50 ideias para a Saúde”


Joana Vilas Boas, coordenadora da SPMS – Unidade de Sistemas de Cuidados de Saúde, defendeu a criação de um sistema único e integrado nos cuidados primários num testemunho ao jornal Expresso sobre “A tecnologia ao serviço da Saúde e a importância de continuar a apostar na investigação”, integrado no projeto “50 mulheres, 50 ideias para a Saúde”.

A coordenadora falou das ações em curso que visam melhorar a saúde e apostam na integração de dados, necessidade há muito identificada por profissionais de saúde. Neste momento há várias iniciativas que estão a ser implementadas pela SPMS, visando a evolução tecnológica e a melhoria dos mecanismos de integração nos centros de saúde.

Joana Vilas Boas é uma das 50 mulheres ligadas à Saúde que o Expresso desafiou para indicar uma ideia que gostaria de ver implementada no sector e para o seu desenvolvimento em Portugal. Esta é uma das cinco novas ideias divulgadas a 20 de março. Saiba mais aqui.

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SPMS na Conferência do Comité Permanente de Médicos Europeus sobre o Espaço Europeu de Dados de Saúde

A SPMS participou na Conferência do Comité Permanente de Médicos Europeus (Standing Committee of European Doctors (CPME)), que se realizou esta sexta-feira, dia 24 de março.

Subordinada ao tema “Espaço Europeu de Dados de Saúde – O que significa na prática?”, a conferência teve como objetivo principal explorar o impacto da proposta para o regulamento do Espaço de Dados de Saúde Europeu, em particular a estrutura Myhealth@EU dedicada ao uso primário de dados em saúde, na prática médica diária.

Cátia Pinto, coordenadora de Projetos e Relações Internacionais da SPMS, demonstrou o papel pioneiro da organização em matéria de utilização primária de dados, especialmente em relação à disponibilização ativa de serviços de saúde transfronteiriços, como o Resumo Eletrónico do Paciente e Prescrição e Dispensa Eletrónica.

A participação da SPMS contribuiu, assim, para o envolvimento dos médicos na discussão sobre a partilha de dados de saúde a nível transfronteiriço, e de que forma estes serviços estão a ser implementados.

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SNS SUmmit conta com participação da SPMS

“A linha SNS 24 ficou colada à Covid”, obstáculo identificado por João Oliveira, coordenador da SPMS – Linha SNS 24, durante a sua intervenção no SNS SUmmit, fórum realizado pela Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde (DE-SNS) com o apoio da SPMS, esta quinta-feira, dia 23 de março.

Na Aula Magna do Hospital de Santa Maria, no Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte, João Oliveira reiterou que o “SNS 24 é muito mais” e tem de ser a porta de entrada numa situação aguda não emergente e “um pivot na distribuição das necessidades do país em tempo real”. Ideias defendidas na sessão sobre “Gestão da Oferta e da Procura” no âmbito dos serviços de urgências, moderada por Francisco Goiana da Silva, da DE-SNS, que contou com mais participantes e partilha de ideias no painel de debate.

Para reforçar o apoio às urgências hospitalares, as campanhas de comunicação mais dirigidas e próximas do utente, de forma a promover o SNS 24 como a primeira porta de entrada no SNS, são uma das soluções apontadas pelo coordenador da Linha.

Dissociar o SNS 24 da Covid-19 e incentivar a população a contactar a Linha face a um problema de saúde não emergente é fundamental para evitar idas desnecessárias aos serviços de urgência. “Há um hábito intrínseco do português recorrer ao serviço de urgência por tudo”, reconheceu, acrescentando que o processo para alterar este processo leva o seu tempo, mas, “cabe a cada um de nós promover essa mudança”.

A teleconsulta médica após triagem no SNS 24 é outra das soluções. Uma resposta direta depois do contacto com o SNS 24 que passa pela geração de uma teleconsulta com um profissional de saúde está a ser equacionada para integrar a Linha.

Com mais de 6 mil profissionais no atendimento, distribuídos pelo país, João Oliveira defendeu a relevância de existir uma única fonte ou sistema centralizado de informação, visando a melhoria, a qualidade da triagem no SNS 24 e a capacidade de resposta do sistema de saúde.

O SNS SUmmit constitui um fórum de partilha e discussão de boas práticas entre os Serviços de Urgência das diferentes unidades do SNS, os Agrupamentos de Centros de Saúde e as instituições que coordenam o fluxo dos utentes.

Fernando Araújo, diretor executivo do SNS, participou na abertura do evento que encerra ao final da tarde com Manuel Pizarro, ministro da Saúde.

Fotos de Rodrigo Cabrita

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13 anos de SPMS

Hoje é dia de comemorar o 13º aniversário da SPMS.
São 13 anos de desafios, de conquistas, de entrega e sentido de missão à causa pública.

A história da SPMS é marcada pela inovação e pela transição digital no setor da Saúde. São 13 anos a gerir sistemas, a criar e a disponibilizar soluções, a responder, enquanto Central de Compras, às necessidades das instituições de saúde, a partilhar serviços e a colaborar com profissionais e cidadãos.

Hoje, a SPMS também é telessaúde, serviço omnicanal SNS 24, Centro de Controlo e Monitorização do SNS, academia de formação, comunicação e muitas outras áreas de atuação.

No dia do aniversário, reforça-se o compromisso de continuar a trabalhar em prol das pessoas e pelo robustecimento e sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde.

Parabéns, SPMS!

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Transformação Digital da Saúde em análise no INCoDe.2030 sobre “Sustentabilidade”

Tomar recebeu o Roteiro INCoDe.2030 para debater o tema “Sustentabilidade” e dar voz a iniciativas locais, mas também a projetos emblemáticos que promovem a capacitação digital em Portugal. A SPMS participou na sessão que decorreu na Biblioteca Municipal da cidade no dia 21 de março e contou com a presença do Secretário de Estado da Digitalização e da Modernização Administrativa, Mário Campolargo.

“Transformação digital da Saúde” foi a temática abordada por Sara Fernandes, coordenadora da SPMS – Unidade do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), no âmbito das iniciativas locais INCoDe.2030. Os projetos mais relevantes em curso e com maior impacto para profissionais de saúde e cidadãos, inseridos no PRR, foram o centro da apresentação de Sara Fernandes.

Já no período da tarde, a SPMS e o Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST) dinamizaram um workshop focado no SNS 24, nomeadamente na utilização da app e do portal SNS 24 e o acesso às principais funcionalidades dos serviços digitais de saúde, nomeadamente a teleconsulta, bem como a promoção da dádiva de sangue em Portugal.

O Roteiro INCoDe.2030 está a percorrer todo o país. Já passou por Sines, Açores, Castelo Branco, Coimbra, Santarém, Aveiro, Viana do Castelo e Covilhã onde foram debatidos os temas da Cibersegurança, Mar, Cidadania e Soberania Digital, Educação, Saúde, Smart Cities, Tecnologias Disruptivas e Ensino Superior. A SPMS tem participado em todas as sessões.

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Nomeação do Conselho de Administração da SPMS

A Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, E.P.E.  (SPMS) tem um novo Conselho de Administração. Para a presidência foi nomeada Sandra Cavaca, que assumia o cargo de vogal executiva da SPMS desde 2020, tendo anteriormente desempenhado funções de Secretária-Geral do Ministério da Saúde.  É a primeira mulher a liderar a SPMS.

Nuno Costa, Diretor Central de Compras na SPMS, desde 2020, e Luís Miguel Ferreira, Presidente do Conselho Diretivo do Hospital Dr. Francisco Zagalo — Ovar, desde 2017, foram nomeados vogais executivos.

O novo Conselho de Administração assumiu funções no dia 16 de março, com sentido de missão à causa pública e enorme empenho no reforço da capacidade de gestão e de resposta da SPMS, em prol das instituições de saúde, dos seus profissionais e dos cidadãos, contribuindo para a sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde.

A nomeação de conselhos de administração do setor empresarial do Estado é um processo descrito na lei, que envolve a consulta à CRESAP e ocorre, habitualmente, no primeiro trimestre do ano seguinte, uma vez que o fim dos mandatos coincide com o ano civil.

O novo Conselho de Administração da SPMS foi designado por despacho dos membros do Governo responsáveis pelas áreas da Saúde e das Finanças, para um mandato de três anos.

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Conselho de Administração

Sandra Cavaca

Presidente do Conselho de Administração

Sandra Paula Nunes Cavaca Saraiva de Almeida, nascida em 1969.

Licenciada em Organização e Gestão de Empresas, ISCTE, em 1992, com especialização na área de finanças; pós-graduada em Gestão dos Serviços de Saúde, lecionada pelo INDEG – Escola de Gestão do ISCTE, em 2003/2004; FORGEP – Programa de Formação em Gestão Pública, Instituto Nacional de Administração, em 2010; PADIS – Programa de Alta Direção de Instituições de Saúde, na AESE – Escola de Direção e Negócios, em 2014.

Presidente do Conselho de Administração da SPMS – Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, EPE, desde março de 2023; vogal do Conselho de Administração da SPMS entre março de 2020 e março de 2023.

Secretária-geral do Ministério da Saúde, entre abril de 2013 e março de 2020 – em regime de comissão de serviço. Secretária-geral do Ministério da Saúde, em regime de substituição, de março de 2012 a abril 2013. Secretária-geral adjunta do Ministério da Saúde, de junho de 2010 a março 2012 – pelouro financeiro e área da comunicação e relações públicas. Exerceu funções de secretária-geral em substituição, entre julho de 2011 e março de 2012, em virtude da saída do secretário-geral.

Diretora de Serviços de Gestão de Recursos da Secretaria-Geral do Ministério da Saúde, que integrava a Unidade Ministerial de Compras e a Unidade de Gestão Patrimonial, entre janeiro de 2007 e maio de 2010.

Diretora de Serviços de Gestão de Recursos Humanos, Financeiros e Patrimoniais do então Departamento de Modernização e Recursos da Saúde (DMRS), com responsabilidade dos orçamentos dos membros do Governo e Departamento, entre fevereiro de 2002 e dezembro de 2006.  Integrou a equipa de fusão do Departamento de Recursos Humanos e da Secretaria-Geral do Ministério da Saúde.

Chefe de Divisão de Gestão Financeira e Património na Direção-Geral de Viação (DGV), entre janeiro de 2000 e janeiro 2002. Técnica superior do quadro de pessoal da DGV, entre fevereiro de 1999 e dezembro 1999.

Ingresso na carreira técnica superior, na Direção-Geral do Orçamento, onde exerceu funções de setembro de 1995 a janeiro de 1999.

Auditora na Ernst & Young, entre setembro de 1992 e setembro de 1995.

Professora no ensino secundário, entre 1990 e 1992.

Outras funções desempenhadas: Perita da Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (CRESAP) pelo Ministério da Saúde – mandato de 2022 a 2025; Membro da comissão executiva do Plano Nacional de Saúde para as Demências, pela SPMS; vogal não permanente da CRESAP; árbitro representante dos empregadores públicos – Direção-Geral da Administração e do Emprego Público; membro da Comissão de Ética e Investigação Clínica; membro do Conselho de Coordenação de Gestão Patrimonial; participação em júris de concursos de pessoal e de aquisição de bens e serviços; participação em diversos grupos de trabalho no âmbito dos Ministérios da Saúde e da Administração Interna; presidente do conselho consultivo dos extintos Serviços Sociais do Ministério da Saúde.

Conselho de Administração

Luís Miguel Ferreira

Vogal Executivo

Luís Miguel dos Santos Ferreira, nascido em 1971.

Doutorado em Tecnologias e Sistemas da Informação pela Universidade do Minho, Escola de Engenharia. Licenciado em Matemática e mestre em Ensino da Matemática pela Faculdade de Ciências da Universidade do Porto.

Presidente do Conselho Diretivo do Hospital Dr. Francisco Zagalo — Ovar desde setembro de 2017 até março de 2023.

Pós-graduado em Gestão na Saúde pela Católica Porto Business School, da Universidade Católica Portuguesa, no ano de 2022.

Realizou em 2019 o 34.º PADIS — Programa de Alta Direção de Instituições de Saúde, ministrado pela AESE — Associação de Estudos Superiores de Empresa.

Professor convidado na Universidade do Minho, Escola de Engenharia, Departamento de Sistemas de Informação, onde colabora com o Gávea — Observatório da Sociedade da Informação. Pós-doutorado no domínio da Medição, Avaliação e Monitorização da Governação Eletrónica (entre setembro de 2016 e agosto de 2017), no âmbito do projeto SmartEGOV: Harnessing EGOV for Smart Governance (Foundations, Methods, Tools) da Universidade do Minho, em articulação com a Universidade das Nações Unidas. Autor/coautor de publicações no âmbito da Universidade do Minho e coautor do livro A Sociedade da Informação nas Regiões Portuguesas: Medir para Desenvolver, publicado pela Chiado Editora (2015).

Exerceu as funções de diretor de Serviços de Gestão e Modernização na Direção Regional de Educação do Norte (2011 – 2012) e de diretor-geral do Projeto Entre Douro e Vouga Digital (2005-2006).

Integrou gabinetes ministeriais, designadamente do Secretário de Estado do Orçamento (1999), do Coordenador Nacional da Estratégia de Lisboa e do Plano Tecnológico (2006-2009) e do Secretário de Estado da Energia e Inovação (2009-2011).

Professor do quadro do Agrupamento de Escolas Dr. Serafim Leite, S. João da Madeira.

Foi vereador na Câmara Municipal de São João da Madeira (2013-2016) e deputado à Assembleia Municipal de São João da Madeira (1997-2001).

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