Notícias

100 milhões de resultados de exames disponibilizados no portal e na app SNS 24

Mais de 100 milhões de resultados de exames médicos já foram disponibilizados e consultados na app e no portal SNS 24, tornando-se num marco significativo para a digitalização dos serviços de saúde, em Portugal.

Desde o lançamento da partilha eletrónica, no dia 6 de maio de 2022, a rede de prestadores que comunicam os resultados de Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica (MCDT) através destes canais também tem aumentado progressivamente, contando atualmente com mais de 900 laboratórios convencionados aderentes.

A partilha de resultados tornou-se fundamental para acelerar procedimentos nos cuidados de saúde primários, onde foram já prescritas cerca de 45 milhões de requisições eletrónicas de MCDT, das quais mais de 90% foram totalmente desmaterializadas (sem papel). Endoscopias gastrenterológicas, medicina física e de reabilitação, pneumologia, imunoalergologia e radiologia são algumas das áreas abrangidas.

A partilha de resultados dos exames por via digital tem impulsionado melhorias significativas no sistema de saúde, evitando perdas ou duplicação da informação, quer tenham sido realizados no setor público ou no privado. A desmaterialização dos exames médicos torna o acesso aos seus resultados mais rápido e cómodo, quer para utentes, quer para os profissionais de saúde.

O projeto Exames Sem Papel beneficia de verbas do Plano de Recuperação e Resiliência, na sua componente Transição Digital na Saúde, e será progressivamente alargado.

Temas

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Compras Públicas

Acordo-Quadro 781/2024 – Radiofármacos e dispositivos médicos radioativos

A SPMS, EPE publicou o Concurso Público Internacional para a formação do Acordo-Quadro com a referência 781/2024 para fornecimento de Radiofármacos e dispositivos médicos radioativos, no dia 26 de fevereiro de 2024.

Os radiofármacos e os dispositivos médicos radioativos são utilizados em Medicina Nuclear com o objetivo de diagnóstico e/ou terapêutica.

Tendo por objetivo selecionar fornecedores qualificados para o fornecimento dos bens em apreço para a área da saúde, este Concurso Público Internacional encontra-se na fase de receção de propostas até ao dia 15 de março de 2024.

O procedimento encontra-se publicado e disponível na plataforma eletrónica de contratação pública em www.comprasnasaude.pt

Notícias | Somos + Saúde

CNIM prepara formação de internos na área das tecnologias da informação

Uma das medidas que pretendemos implementar, com a revisão do regulamento de internato médico, é precisamente o de melhorar a formação em novas tecnologias da informação e decisão. Isto partiu da necessidade sentida no terreno pelos nossos médicos internos.”

O Serviço Nacional de Saúde (SNS) acolhe, anualmente, mais de 3.000 médicos internos, sob a orientação de 164 diretores e coordenadores de internato, numa estrutura que facilita a transição dos estudantes de medicina para o ambiente profissional e dos jovens médicos para uma autonomização progressiva.

O Conselho Nacional do Internato Médico (CNIM) tem promovido a integração dos novos médicos internos ao longo de mais de 40 anos. Replicámos receções locais e regionais com um cariz humano, organizacional e formativo.  

E ao longo destas décadas temos oferecido uma formação com tal qualidade que a nossa estrutura de internato médico se encontra replicada por este mundo fora.

Os órgãos de Internato Médico, onde o CNIM é o órgão máximo, são os responsáveis pelos planos formativos dos médicos internos. Estes planos, mais do que uma obrigação legal, representam uma tradição enraizada, desde que se criaram os primeiros programas de formação. Hoje, há um esforço contínuo para homogeneizar e aplicar as melhores práticas em todo o sistema de formação médica​​.

Formação é responsabilidade partilhada com unidades de saúde 

A formação dos médicos internos em Portugal é uma responsabilidade partilhada entre o CNIM e as unidades de saúde. O CNIM e as direções / coordenações de internato locais trabalham em conjunto para promover sessões de formação de alta qualidade a nível nacional, sempre que possível.  

No entanto, as idiossincrasias locais exigem, frequentemente, uma abordagem mais personalizada, levando a que as nossas estruturas locais promovam formações que se ajustam melhor às suas necessidades específicas. Este equilíbrio entre as diretrizes nacionais e as realidades locais garante uma formação abrangente e relevante para os médicos internos​​.

A formação anual dos médicos internos em Portugal engloba uma gama diversificada de ações formativas obrigatórias, cobrindo diversas áreas essenciais da medicina. Estas são fundamentais para o desenvolvimento de competências e para a atualização dos conhecimentos, capacitando os médicos internos para responderem mais eficientemente aos desafios da medicina.

Melhoria da formação em TI está para breve 

Um dos desafios mais significativos na integração dos médicos internos está intimamente relacionado com os sistemas de informação (SI). Esta área, crucial na prática médica moderna, requer uma atenção especial durante o processo de formação e adaptação dos novos médicos ao ambiente hospitalar e clínico.  

A familiarização e o domínio destes sistemas são essenciais para uma prática médica eficiente e segura, representando um importante passo na integração profissional dos médicos internos. Recentemente, a Ordem dos Médicos publicou os resultados de um inquérito no qual se salientava a necessidade de uniformizar e interconectar os diversos sistemas de informação utilizados nas instituições de saúde. Esta tarefa requer uma abordagem colaborativa e inovadora.

A nível dos Médicos Internos de Formação Geral, temos oferecido uma formação alargada, cumprindo recomendações da Ordem dos Médicos. Uma das medidas que pretendemos implementar, com a revisão do regulamento do internato médico, é precisamente o de melhorar a formação em novas tecnologias da informação (TI) e decisão. Isto partiu da necessidade sentida no terreno pelos nossos médicos internos. 

Os Médicos Internos de Formação Especializada têm disponíveis múltiplos cursos mais dirigidos e normalmente mais focados na sua área de especialização.

O novo programa de formação de formadores, em parceria com a Ordem dos Médicos, num modelo de blended learning, incluirá formação intermédia e avançada em temas como a comunicação, ética, deontologia, ensino por partes ou a escrita científica. 

Médicos internos como “power-users” do SNS 

A SPMS tem reconhecido a importância dos médicos internos no sistema de saúde, considerando-os “power-users” do SNS. Mais de 30% dos médicos do SNS são médicos internos, que, com a sua energia e proatividade, estão disponíveis para colaborar na melhoria da interoperabilidade e na usabilidade das aplicações de TI.  

O CNIM desempenha um papel importante neste processo, atuando como elo e incentivador de soluções inovadoras e de valor acrescentado identificadas em diferentes instituições.  

Graças a um grupo diversificado e altamente organizado em todas as entidades formadoras do país, o CNIM empenha-se em assegurar que a formação em tecnologias de informação seja eficaz e ajustada às exigências e realidades atuais dos médicos internos.   Esta abordagem procura equilibrar a teoria com as práticas contemporâneas, garantindo que os médicos em formação adquiram as competências necessárias para utilizar as tecnologias de informação de forma eficiente no seu dia a dia profissional. 

João Carlos Ribeiro, Presidente do Conselho Nacional do Internato Médico

Notícias | Somos + Saúde

Telemonitorização evolui para Telecuidados SNS

Telecuidados SNS é a nova designação da plataforma Telemonitorização SNS, desenvolvida pela SPMS, que procedeu a uma melhoria tecnológica deste serviço. Para melhor acompanharem e tirarem proveito desta evolução, os/as profissionais poderão frequentar formação específica. 

A plataforma Telecuidados SNS destina-se, essencialmente, a monitorizar à distância o estado de saúde dos utentes.

Inserida no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), na componente da Transição Digital da Saúde, esta atualização da plataforma de Telemonitorização para profissionais, que decorreu no final de janeiro, procurou melhorar e expandir as funcionalidades disponíveis, nomeadamente:

  • Nova funcionalidade de Telereabilitação, através da qual será disponibilizada a opção de prescrição de exercícios constantes do Plano Integrado de Telecuidados e o agendamento de sessões remotas de reabilitação;
  • Possibilidade de introdução de conteúdos educativos para o utente, para apoiar a gestão da sua condição de saúde;
  • Melhorar a interação entre os profissionais de saúde e os utentes na introdução de informação clínica, tornando a app mais simples e intuitiva (user-friendly).

No âmbito desta nova versão, a SPMS disponibiliza um curso online, através da Academia SPMS, assíncrono e com duração de três horas.

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Oferta formativa 2024 da Academia SPMS

Primeiro semestre de 2024 arranca com novas ações de formação. Telecuidados, cibersegurança e cuidados paliativos são algumas das temáticas disponíveis. Conheça as condições de inscrição.

A Academia SPMS renovou a sua oferta formativa para 2024, com o objetivo de fomentar as melhores práticas na gestão do conhecimento e melhorar as competências profissionais, através de ações formativas destinadas a trabalhadores/as do SNS e organismos tutelados pelo Ministério da Saúde.

Desenvolver competências em gestão de projeto na área da Saúde, permitindo aumentar a capacidade de resposta das instituições, é a proposta do novo curso “Fundamentos de Gestão de Projetos”.  Outra das novidades é a ação “Segurança do doente: Comunicação eficaz na prestação de cuidados de saúde no SNS”, que visa promover competências comunicacionais dos profissionais de saúde, de modo a aumentar a segurança dos cuidados.

Com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento de competências básicas, no âmbito da prestação de cuidados aos doentes e às suas famílias, os Cursos Básicos em “Cuidados Paliativos Pediátricos” e “Cuidados Paliativos” dirigem-se a enfermeiros/as, psicólogos/as, assistentes sociais, fisioterapeutas, nutricionistas e assistentes espirituais. 

Às propostas do catálogo de 2024, somam-se novas edições dos cursos “Digital Learning SGTD – Requisitante Comum” e “Formação Pedagógica Inicial de Formadores”, entre outras.

Na Academia, as ações de formação podem ser totalmente à distância ou em formato misto. A formação à distância é apoiada pela plataforma de e-learning eStudo da SPMS.

Saiba mais sobre a oferta formativa da Academia

Conheça o testemunho dos participantes no Programa Estratégico para o Comprador Público (para não juristas), realizado em 2023.

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Acordos-Quadro e Sistemas de Aquisição Dinâmicos para o 1.º semestre de 2024

A SPMS, entidade responsável pelas Compras Públicas da Saúde, desenvolve instrumentos especiais de Contratação Pública de bens e serviços, para agilizar e tornar mais eficientes os procedimentos de aquisição das entidades do SNS e do Ministério da Saúde.  Conheça a programação para o 1.º semestre.

Já estão planeados os instrumentos especiais de Contratação Pública, designadamente, Acordos-Quadro (AQ) e Sistemas de Aquisição Dinâmicos (SAD), que serão desenvolvidos no 1.º semestre do ano, pela SPMS, enquanto entidade responsável pelas Compras Públicas da Saúde. Estes procedimentos destinam-se às entidades do Serviço Nacional de Saúde e aos organismos do Ministério da Saúde. 

Instrumentos especiais de Contratação Pública que facilitam as compras, os Acordos-Quadro e os Sistemas de Aquisição Dinâmicos permitem simplificar os procedimentos aquisitivos através da racionalização, da otimização de recursos humanos e financeiros afetos ao processo de compra, e pela promoção de uma gestão mais eficaz e eficiente dos recursos do Ministério da Saúde.

O SAD, à semelhança do AQ, visa estabelecer uma rede estável de fornecedores e possibilita a celebração ágil e eficiente de contratos de locação e aquisição de bens, serviços e empreitadas. Todavia, ao contrário do AQ, no SAD é possível integrar novos fornecedores durante a sua vigência.

Sendo um circuito aberto, o SAD coaduna-se com a dinâmica de mercado, promovendo assim a concorrência e, consequentemente, a possibilidade de obtenção de propostas mais competitivas e inovadoras.         

No contexto da gestão destes serviços, o portefólio da oferta pode ser consultado no site da SPMS ou no Catálogo de Aprovisionamento Público da Saúde (CAPS):

Todos os contributos relacionados com Compras Públicas da Saúde devem ser enviados por e-mail:

Consulte a programação:

Medicamentos e Dispositivos Médicos:

Os interessados podem participar através de envio de e-mail para: catalogo@spms.min-saude.pt.

Bens e Serviços Transversais

  • Sistemas de Aquisição Dinâmicos
  • Equipamentos Informático, Multimédia e Periférico – Em fase de apresentação de candidaturas. Permitirá, ao longo dos quatro anos de vigência, qualificar fornecedores, que responderão aos convites de aquisição das entidades do SNS e organismos do Ministérios da Saúde, para a aquisição de equipamentos, como computadores de secretária, computadores portáteis, tablets, servidores, monitores e periféricos. Está publicado na plataforma eletrónica www.comprasnasaude.pt.
    • Cloud Computing – Possibilitará a adaptação às novidades do mercado e um novo modelo de aquisição “as-a-Service”. Está previsto abranger diversos tipos de computação, tais como, IaaS – Infrastructure as a Service, PaaS – Platform as a Service e SaaS – Software as a Service. Poderão estar contempladas as infraestruturas existentes nas unidades, bem como as plataformas e softwares utilizados.Cibersegurança – Conjunto de serviços para reforçar a cibersegurança, tendo em conta a nova legislação e certificações existentes. A SPMS procura, também, criar e apoiar as entidades, através da orientação para as características dos serviços a adquirir, numa área que apresenta uma grande complexidade e crescentes desafios.
    • Equipamento Informático Medical Grade – Renovação do já conhecido Sistema de Aquisição Dinâmico para Aquisição de Equipamento Informático Medical Grade. Serão efetuadas melhorias, procurando simplificar e adaptar às inovações do mercado e às necessidades das entidades e da sua nova organização.
  • Acordos-Quadro – Estão em curso os trabalhos para a renovação dos seguintes acordos-quadro:
    • Seguros de Acidentes de Trabalho;
    • Manutenção de Geradores e UPS;
    • Comunicação e Campanhas Publicitárias.
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Mais de 4.600 equipamentos de informática entregues nas ULS

Em 20 dias, foram entregues 4.600 portáteis e desktops para modernizar os Cuidados de Saúde Primários. Trata-se de um investimento superior a 10 milhões de euros, ao abrigo do PRR, que visa renovar os postos de trabalho dos profissionais do SNS.

No início de fevereiro, a SPMS começou a distribuição de 16 mil novos computadores que vão permitir às instituições melhorarem as condições de trabalho dos profissionais, designadamente no acesso e tratamento da informação. Já foram entregues mais de 4.600 e o processo deverá estar concluído em abril.

Substituir o parque informático dos Cuidados de Saúde Primários por equipamentos e dispositivos atuais, mais modernos e funcionais, é o objetivo do investimento realizado no âmbito do plano de modernização dos postos de trabalho dos profissionais do SNS, ao abrigo do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), na sua componente da Transição Digital na Saúde. É um investimento que ascende aos 10 milhões de euros.

Com esta renovação, os profissionais da saúde ficam dotados de meios mais modernos e maior mobilidade, com o objetivo de assegurar melhor resposta aos utentes do SNS.

Para a presidente do Conselho de Administração da SPMS, Sandra Cavaca, “fala-se muito de transição digital, mas a primeira condição para que aconteça é a infraestrutura, sem ela nada avança”. Pretende-se assim dar um impulso para melhorar as condições de trabalho de quem está no terreno e “aumentar a segurança, melhorar o desempenho e a utilização das aplicações e dos sistemas de informação”, explica a responsável.

A entrega dos novos equipamentos de informática exige um planeamento cuidadoso devido às diferentes capacidades de armazenamento das instituições, pelo que tem sido feita de forma gradual e sempre em articulação com as Unidades Locais de Saúde.

Compras Públicas

Entrada em Vigor | Acordo-Quadro 366/2023 – Fornecimento de Contentores

A SPMS, EPE procedeu à publicação do Concurso Público Internacional para a formação do Acordo-Quadro com a referência 366/2023 para fornecimento de Contentores, na área da saúde, tendo o mesmo entrado em vigor no dia 17 de fevereiro de 2024.

O Acordo-Quadro incluirá contentores para recolha de instrumentos cirúrgicos descartáveis, objetos contaminados (cortantes e perfurantes), contentores refrigerados para transporte de amostras e contentores para recolha de resíduos clínicos de risco e de citotóxicos.

Neste Acordo-Quadro constam fornecedores qualificados para o fornecimento dos bens em apreço, disponibilizando à área da saúde um instrumento de contratação transparente que promove a racionalização da despesa bem como a eficiência operacional pela desburocratização e melhoria contínua na tramitação procedimental.

O procedimento encontra-se publicado e disponível em www.catalogo.min-saude.pt.

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6.500 receitas por dia emitidas através da PEM Móvel

A PEM Móvel celebra hoje cinco anos de atividade e quase 7 milhões de prescrições médicas. Diariamente, são emitidas, em média, mais de 6.500 receitas através desta aplicação desenvolvida pela SPMS.

O número de prescrições realizadas por telemóvel tem vindo a aumentar de ano para ano e, em 2023, foram prescritas mais de 2,4 milhões através da Prescrição Eletrónica Médica Móvel. É um crescimento relevante comparativamente às 151 mil prescrições emitidas em 2019, ano do lançamento.

Com a PEM Móvel, o ato de prescrever é simples, prático, seguro, cómodo e particularmente útil nas consultas em contexto de domicílio, ou quando o médico se encontra longe do doente. Conta com 41.029 médicos registados.

O número total de receitas eletrónicas tem aumentado e, só em 2023, superou os 55 milhões, ano em que o número de prescrições manuais rondou 1,5 milhões, o mais baixo de sempre.

A SPMS continua a promover formação para médicos, com o objetivo de dotar os médicos, considerados inadaptados pela Ordem dos Médicos, de conhecimento necessário para elaborarem as suas prescrições por via eletrónica.

Para conseguir aceder à aplicação, o médico deve ativar a sua Chave Móvel Digital (CMD) e assinatura digital, ao balcão do Instituto dos Registos e Notariado (IRN), ou através do sítio da Agência para a Modernização Administrativa (AMA), e pedir o registo na aplicação, com o preenchimento do questionário disponível em pem.spms.min-saude.pt.

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