- Telemonitorização: consiste na instalação nos domicílios dos utentes que padeçam de determinadas patologias (numa fase inicial DPOC e insuficiências renais a fazer diálise peritoneal), e cujas características clínicas e sociais o indiquem, de aparelhos simples de medição de parâmetros vitais adequados à avaliação clínica permanente das suas patologias.Esses aparelhos de monitorização transmitem, de forma automática e com uma intervenção mínima dos utentes, os dados captados de forma regular para os serviços especializados hospitalares ou para outros cuidadores que se considerem adequados, permitindo assim uma intervenção atempada no controlo das patologias em causa, antecipando mesmo situações de crise que de outro modo poderiam terminar em internamentos.Ganhos previstos: aumento de confiança dos utentes no sistema de saúde, diminuição das situações de agravamento e consequentes internamentos ou reinternamentos, intervenção e correcção das situações clínicas de forma muito mais rápida, eventualmente em tempo real, sem necessidade de deslocação dos doentes.
- Teleconsultas em tempo real: através de equipamentos de telemedicina que permitam a transmissão simultânea de imagem, som, outputs de devices (ecg, ecógrafos, espirómetros, glucómetros, oxímetros, etc) e ficheiros clínicos, fazer conferência em tempo real entre o médico assistente e o seu doente, com o médico da especialidade em causa, salvaguardando a segurança dos dados e confidencialidade, bem como permitindo o registo dessas tele-consultas.O novo sistema PDS Live vai permitir este tipo de comunicação a partir de qualquer computador, smartphone ou tablet, desde que tenham o sistema instalado e autorizado, pelo que será possível a efetivação de consultas em qualquer momento e entre qualquer daqueles aparelhos, alargando assim grandemente o âmbito das possibilidades de teleconsultas que poderão ser extensíveis aos domicílios (por iniciativa do enfermeiro ou do próprio utente), unidades de cuidados continuados e situações de urgência.
- Teleconsultas em diferido (rastreio): trata-se de uma variante da teleconsulta normal, em que os dados clínicos são recolhidos, compilados e transmitidos para o especialista adequado, que os avaliará a posteriori, podendo fazer desde logo uma decisão terapêutica e comunicá-la ao médico assistente, sem que haja necessidade de qualquer deslocação do utente, ou decidir a efectivação de uma posterior teleconsulta em tempo real ou mesmo presencial.Numa fase inicial, e dadas as especiais características, esta metodologia será aplicada à dermatologia, sendo que a prática demonstra que entre 50 a 80% dos casos poderão ser resolvidos por este processo. Para tal, irá ser implementada uma aplicação na aplicação “Consulta a tempo e Horas (CTH) que permitirá a inclusão de fotografias de alta definição e um módulo de resposta de retorno do dermatologista para o médico de família.Ganhos: diminuição dos tempos de espera, redução em pelo menos 50% das deslocações dos doentes aos serviços de dermatologia, detecção precoce e prioridade de situações que careçam de intervenção urgente, nomeadamente melanomas ou outras situações graves.

Circular Informativa Conjunta nº1 Infarmed/SPMS – Codificação de Dispositivos Médicos

As datas de realização dos workshops realizados em parceria com a Microsoft tiveram alguns ajustes de calendário. Confira as datas no quadro seguinte:
Workshops | Datas de Lisboa | Datas do Porto | Dias |
Implementing – Hyper V | 05-03-2013 | 12-03-2013 | 2 |
Deploy Lync Server 2010 | 09-04-2013 | 02-04-2013 | 4 |
Workshop Premier – Windows 8 Installation and Migration | 24-04-2013 | 08-05-2013 | 2 |
Exchange 2010: Admin, Operations and Troubleshootings | 07-05-2013 | 21-05-2013 | 4 |
Recorde-se que a frequência destes workshops é gratuita e que os interessados em frequentá-los poderão aceder à ficha de inscrição através da SER – Saúde em Rede.

O Programa de Troca de Seringas (PTS) foi implementado em 1993, tendo como principal objetivo a prevenção da transmissão da infeção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH) entre os utilizadores de drogas injetáveis (UDI), visando a distribuição do material esterilizado e a recolha e destruição do material utilizado. O campo de intervenção do programa foi inicialmente limitado às farmácias comunitárias, que terminaram a sua participação no PTS em dezembro de 2012.
Este programa é atualmente assegurado pelos Centros de Saúde garantindo assim que os UDIs possam ter acesso ao PTS em diferentes zonas geográficas do país. No sentido de aumentar a cobertura e melhorar a adequação do PTS, atendendo às necessidades dos contextos sociais e locais, foram implementados postos móveis em 1993. Desde 1999, foram formalizadas parcerias com organizações governamentais e não-governamentais que visam alcançar populações que, pelas suas características, não se conseguem contactar eficazmente através dos serviços existentes ou pelos canais convencionais.
Inicialmente, o kit era composto por uma seringa esterilizada, um toalhete desinfetante, um preservativo e um folheto informativo. Em 1999, adicionaram-se a ampola de água bidestilada e o filtro e, em 2007, dois recipientes e duas carteiras de ácido cítrico. Entre outubro 1993 e outubro de 2012, foram recolhidas 50.347.556 seringas. Os utilizadores de drogas injetáveis (UDI) apresentaram desde o início da epidemia e até 1999 os números mais elevados de casos de infeção. Atualmente, e devido ao sucesso dos programas de redução de riscos e minimização de danos, onde se inclui o PTS, estes números sofreram uma diminuição.
A avaliação do Programa Troca de Seringas realizada por uma entidade externa em 2002, demonstrou que houve cerca de 7.000 novos casos de SIDA evitados nos primeiros 8 anos do Programa por cada 10 mil UDI, tendo estimado ainda poupanças para o Estado entre 400 a 1700 milhões de Euros, reforçando assim a importância deste Programa em termos de saúde pública. Em Portugal, o número de seringas distribuídas gratuitamente pelo PTS aos UDIs é insuficiente, ficando muito aquém do que é preconizado sob o ponto de vista de saúde pública: 1 seringa estéril por cada injeção. Para alcançar um nível de oferta adequado, satisfazendo as necessidades dos UDI, é necessário aumentar a cobertura do PTS, para que o mesmo seja mais efetivo no cumprimento do seu principal objetivo: prevenção das doenças infeciosas.
Carla Caldeira – Gestora do PTS Programa Nacional para a Infecção VIH/SIDA

A SPMS – Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, EPE tem vindo a realizar sessões de apresentação e de esclarecimento, em colaboração com as Administrações Regionais de Saúde, sobre duas das suas áreas de atuação: Compras e Logística e projetos TIC – Tecnologias de Informação e Comunicação.
Estes encontros, que já decorreram Lisboa (TIC), promovido pela ARSLVT no Centro de Saúde de Sete Rios no dia 15 de fevereiro, e no Porto (Compras e Logística), promovido pela ARS Norte no Hospital Magalhães Lemos no dia 19 de fevereiro, irão ocorrer ao longo de todo o ano.
Estas reuniões servem para a apresentação dos dados e projetos da empresa, assim como para o esclarecimento de dúvidas e registo de contribuições dos intervenientes. A participação de diversas instituições tem-se mostrado positiva, quer seja pela revelação dos seus problemas em concreto, quer pelo contributo que têm dado para que sejam encontradas as melhores soluções.
As sessões têm servido também para que a SPMS continue a divulgação da rede SER – Saúde em Rede. Esta plataforma destina-se apenas aos profissionais dos diferentes sectores do Ministério da Saúde, servindo de agregadora de know-how da área da saúde.
Calendário das próximas reuniões disponível na SER – Saúde em Rede.

Foi publicada, em Diário da República, esta quinta-feira, dia 28, a Portaria nº 87/2013 que define as categorias de bens e serviços cujos acordos quadro e procedimentos de aquisição são celebrados e conduzidos pela SPMS – Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, EPE, na qualidade de unidade ministerial de compras.

Circular Informativa nº 2/2013 – Metodologia para pedidos de dispensa de obrigatoriedade de aquisição através de Contratos Públicos de Aprovisionamento.

Foi publicado em Diário da República esta quarta-feira, dia 20 de fevereiro, o Despacho nº 2784/2013 que estabelece os parâmetros, procedimentos e prazos para a utilização de registo eletrónico nas notas de alta médica e de enfermagem, assim como nas notas de transferência das unidades de cuidados intensivos, com o objetivo de disponibilizar os mesmos a todos os profissionais de saúde habilitados através da Plataforma de Dados da Saúde (PDS).

No mesmo documento o Ministério da Saúde determina que a partir de 1 de abril os estabelecimentos hospitalares devem disponibilizar, na PDS, em formato digital, os resultados dos Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica (MCDT), das análises laboratoriais, dos relatórios de imagiologia e imagens de traçado eletrocardiográfico.
Para os Agrupamentos dos Centros de Saúde (ACES), é determinado que o “Conselho Clínico e da Saúde deve garantir que a informação clínica é registada, exclusivamente, em suporte eletrónico, e que o resumo clínico único do utente, quando disponível na PDS, é atualizado em todos os utentes”.