Este ano, a SPMS celebra 15 anos de história. Para comemorar a data, irá juntar especialistas, líderes, gestores, profissionais e parceiros para debater alguns dos grandes temas do setor da saúde, no Pátio da Galé, em Lisboa, no dia 26 de março.
Há 15 anos que a SPMS coloca a tecnologia ao serviço da Saúde e em prol das pessoas. «Digitalizar a Saúde, Transformar o Futuro» é o mote do 15.º aniversário e uma oportunidade para discutir temáticas pertinentes e marcantes para o presente e o futuro do setor. Saúde Digital, Inovação, Inteligência Artificial, Espaço Europeu de Dados em Saúde, Telessaúde, Compras Centralizadas, Integração de Cuidados, Formação e Valorização dos Profissionais são temas que marcam a agenda.
São 15 anos de desafios e conquistas, a alavancar a inovação tecnológica e a transformação digital da Saúde, com soluções para os profissionais e para os cidadãos.
Com competências e atribuições em matéria de prestação de serviços partilhados específicos da área da saúde, aos estabelecimentos e serviços do SNS e do Ministério da Saúde, a SPMS intervém nas áreas de compras e logística, formação e sistemas e tecnologias de informação e comunicação, entre outras. Assegura ainda o funcionamento do Centro de Contacto do Serviço Nacional de Saúde – SNS 24 e a gestão do Centro de Controlo e Monitorização do SNS.
O Portal SNS ultrapassou os 30 000 000 de visualizações. Assumindo-se como “a porta de entrada” para outros portais, tem reforçado a sua importância junto dos cidadãos, ao longo de três anos e meio de atividade ininterrupta.
30 milhões de visualizações provam que é uma referência
para os portugueses que procuram rigor, atualidade, transparência e qualidade
informativa relacionada com o setor da Saúde e, particularmente, com o Serviço
Nacional de Saúde. Num único local, toda a informação fidedigna agregada.
Promotor de literacia digital em Saúde, assume-se como
uma ferramenta de comunicação e interação entre cidadãos, profissionais e
entidades de saúde, que disponibiliza várias funcionalidades, serviços digitais
e conteúdos diferenciadores. Tornar o SNS mais próximo do cidadão é uma prioridade
do Portal SNS.
A transparência é uma das suas
áreas-chave, permitindo aceder ao conjunto de dados subjacentes às operações e
transações que decorrem no âmbito das atividades das entidades de saúde,
relativamente a quatro indicadores: Acesso; Saúde dos Portugueses; Eficiência e
Qualidade.
Com mais de dois milhões de inscritos, a
Área do Cidadão representa, também, uma parte fulcral desta plataforma online desenvolvida pela SPMS – Serviços Partilhados do
Ministério da Saúde, EPE.
Para melhor servir todos os cidadãos, o Portal SNS vai
continuar a evoluir!
A SPMS lançou, recentemente, novas versões dos portais Tempos de Espera e Transparência, com o objetivo de reforçar o acesso de cidadãos e profissionais de saúde a informação relevante, atualizada e de forma mais simples.
O Portal Tempos Médios de Espera disponibiliza ao cidadão, num único local, informação sobre os tempos de espera em serviços de urgência e o tempo de resposta para consultas e cirurgias programadas, por instituição.
As atualizações implementadas no Portal da Transparência, por sua vez, agilizam o acesso e tornam a pesquisa mais dinâmica, eficiente e fácil. Alarga-se ainda a informação disponível, passando a incluir, por exemplo, a emissão de autodeclarações de doença.
O novo portal de Tempos de Espera é um exemplo de como a tecnologia pode ser utilizada para melhorar a qualidade do atendimento, tornar o sistema mais eficiente e apoiar a tomada de decisão com base em dados reais. A atualização tecnológica vai ao encontro das necessidades reportadas por cidadãos, profissionais de saúde e instituições, quer ao nível da transparência, quer no poder de decisão do utente.
Agora, o utente pode, por exemplo, visualizar as urgências dos hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e escolher a mais próxima ou aquela que está, naquele momento, com menor tempo de espera ou com menos utentes a aguardar observação.
Das melhorias implementadas, destacamos:
Acesso rápido e transparente – Informação sobre os tempos de espera nas urgências – atualizada de 10 em 10 minutos, integrando dados de urgências com SClínico e sem SClínico, sendo também possível consultar o tempo de resposta para consultas e cirurgias, informação que é atualizada diariamente;
Interface intuitiva e responsiva – Design moderno e adaptável, acessível em diferentes dispositivos;
Integração com as unidades de saúde – Assegura a extração automatizada de dados, tanto das urgências, como das consultas e cirurgias. Desta forma, não é necessária a intervenção humana no carregamento destes dados para o portal, garantindo a celeridade dos dados e a automatização de processos.
Este é o resultado de um trabalho conjunto entre a SPMS, a tutela, as Unidades Locais de Saúde e a Direção Executiva do SNS.
A médio prazo, pretende-se também implementar mais vantagens para os profissionais de saúde e gestores hospitalares, contribuindo para uma distribuição mais eficiente dos utentes nas unidades de saúde.
Por seu turno, o novo Portal da Transparência traz uma imagem mais moderna, aliada a uma interface mais intuitiva e a uma navegação mais simples, com ferramentas que tornam a pesquisa mais fácil e rápida. O portal disponibiliza conteúdos organizados e dados atualizados e detalhados, proporcionando agora uma experiência mais simples e eficiente.
Ambos os portais representam um salto tecnológico e a evolução dos sistemas de informação na saúde, contribuindo para melhorar a qualidade, a acessibilidade e transparência nos serviços de saúde.
Pela primeira vez, o processo deAvaliação Final do Internato Médicodecorreu de forma totalmente desmaterializada. A nova plataforma eletrónica representa um avanço significativo na modernização dos procedimentos, traduzindo-se em maior eficiência, rastreabilidade e segurança.
A desmaterialização completa do processo de Avaliação Final do Internato Médico, em 2025, representou um avanço na modernização dos sistemas de informação que suportam a formação médica especializada. Esta evolução garante maior eficiência, rastreabilidade e fiabilidade, tanto na gestão da informação, como na comunicação entre os diversos intervenientes.
A nova plataforma, utilizada pela primeira vez na edição regular do internato (fevereiro/março), revelou-se uma ferramenta sólida, destacando-se pela robustez e pela eficiência com que assegurou um processo rigoroso e complexo. Tornou mais simples e rápida a comunicação entre todos os intervenientes, trazendo maior transparência a cada fase do processo.
A SPMS garantiu o desenvolvimento tecnológico, a interoperabilidade com os demais sistemas e o apoio contínuo aos utilizadores, promovendo uma experiência fluida para júris, orientadores de formação e entidades da saúde.
Novo módulo do procedimento concursal concluído em maio
No âmbito do projeto de digitalização do Internato Médico, foi também concluído, em maio, o novo módulo do Procedimento Concursal, integrado na plataforma SGPS – Sistema de Gestão de Profissionais de Saúde.
Esta nova componente funcional foi disponibilizada à Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), marcando a segunda etapa da estratégia de informatização do Internato Médico, após a implementação da Avaliação Final digital.
A SPMS liderou o desenvolvimento, testes e migração de dados a partir da antiga plataforma CIM, assegurando a continuidade e melhoria dos processos, com a robustez necessária para a sua utilização em contexto real.
Estas ferramentas vêm reforçar a eficiência e a integridade do sistema, otimizando tempos de resposta e reduzindo o risco de erro manual.
A conclusão desta etapa reafirma o compromisso com soluções tecnológicas robustas, acessíveis e orientadas para os utilizadores, promovendo um sistema de gestão mais justo, transparente e eficaz para os profissionais em formação médica.
O novo desenvolvimento insere-se no âmbito do do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), orientado para a modernização tecnológica da gestão de profissionais de saúde.
O projeto SGPS prossegue agora para novas fases de implementação, sempre com a visão clara de colocar a tecnologia ao serviço de uma administração pública mais moderna e centrada nas pessoas.
O Sistema de Informação e Monitorização do SNS (SIM@SNS) é uma importante ferramenta de apoio à decisão. E o Portal SIM@SNS, desenvolvido pela SPMS, foi recentemente renovado. Reúne indicadores cruciais em tempo real, reforçando a monitorização, planeamento e eficiência dos cuidados prestados no SNS.
A área de acesso reservado do Portal SIM@SNS foi desenhada para atender às necessidades de informação de entidades centrais, como a Direção-Geral da Saúde (DGS), a Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde (DE-SNS), a Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), as Unidades Locais de Saúde (ULS) e a SPMS.
Assente num sistema integrado de Data Warehouse, este portal permite a consulta de dashboards interativos que agregam, organizam e apresentam dados essenciais à atividade assistencial e operacional do SNS, facilitando a análise e a gestão da informação a nível nacional.
Estes painéis abrangem uma vasta gama de áreas, como Vales Digitais, Autodeclarações de Doença, Certificados de Incapacidade Temporária, Medicação Crónica, Vacinação, Resposta Sazonal de Verão, Cuidados Paliativos, Gestão Integrada da Doença, entre outros.
A plataforma permite ainda a exploração estruturada dos dados analíticos, acrescentando valor à governação da informação, através da criação de catálogos de dados e da gestão das extrações baseadas no repositório central SIM@SNS.
Novo BI-GID: Melhor gestão na Nefrologia
Nos desenvolvimentos mais recentes, destaca-se o BI-GID – Dashboard de Gestão Integrada da Doença, que representa um avanço significativo na monitorização da atividade em Nefrologia. Esta ferramenta disponibiliza indicadores epidemiológicos e de qualidade assistencial, possibilitando a caracterização da população em diálise, os tipos de tratamento e os resultados em saúde, como taxas de internamento e mortalidade.
Inclui ainda a gestão da atividade e a análise de custos, acompanhando o volume de sessões, distribuição dos doentes por território e principais fontes de despesa. O objetivo é promover uma gestão mais informada, eficiente e centrada na melhoria contínua da qualidade dos cuidados.
BI-LASV: Otimizar os fluxos de urgência
Outro destaque é o BI-LASV, uma ferramenta baseada no projeto “Ligue Antes, Salve Vidas”, que apoia a gestão da afluência aos serviços de urgência, integrando dados dos Cuidados de Saúde Primários, articulação com o SNS 24, Serviços de Urgência e comunicação com os utentes.
Através desta plataforma, é possível consultar e monitorizar, entre outros, os seguintes dados:
Indicadores de urgências – caracterização das urgências por género, grupo etário, proveniências, triagens, encaminhamentos;
Indicadores de encaminhamentos de utentes das urgências para cuidados de saúde primários;
Indicadores de agendamentos de consultas nos cuidados de saúde primários via SNS 24;
Indicadores de referenciação para consulta nos cuidados de saúde primários via SNS 24;
Indicadores de encaminhamentos de utentes para serviço de urgência via SNS 24;
Indicadores de encaminhamentos de utentes para autocuidados via SNS 24.
A análise destes dados é essencial para garantir que os utentes recebem cuidados no tempo certo e no local adequado, aliviando a pressão sobre as urgências e promovendo um uso mais racional dos recursos do SNS.
O Portal SIM@SNS representa, assim, um avanço significativo na gestão integrada e na transparência dos dados em saúde, reforçando o compromisso do SNS com a melhoria contínua dos cuidados prestados aos cidadãos.
A utilização de ferramentas baseadas em inteligência artificial (IA) para tarefas do dia a dia está a crescer. Mas, por vezes, essas ferramentas são fornecidas por fontes pouco fiáveis. Como resposta a esta preocupação, surgiram os Digital Europe AI-Based Multilingual Services. Explore estas soluções.
As ferramentas baseadas em IA são disponibilizadas, muitas vezes, por fontes desconhecidas e/ou pouco fiáveis, o que acarreta riscos acrescidos para a segurança da informação, nomeadamente ao nível da confidencialidade e da privacidade.
Como resposta a esta preocupação, surgiu, no âmbito do Programa Europa Digital, uma iniciativa denominada Digital Europe AI-Based Multilingual Services, que disponibiliza ferramentas para tradução de textos, criação de relatórios, transcrição automática, sumário de textos, entre outros fins, às instituições da União Europeia.
Descubra as soluções:
eTranslation – Tradução automática neuronal assente na história da tradução profissional da UE.
eTranslation (nova página) – Teste a nova interface intuitiva de eTranslation (versão beta), limitada às funcionalidades essenciais
eBriefing – Crie relatórios a partir de conjuntos de documentos num estilo oficial ou geral.
eReply – A IA ajuda-o a preparar respostas a correspondência, pedidos de informação e outros pedidos.
WebText – Utilize a IA para otimizar o texto – em inglês, francês ou alemão – do seu website.
Accessible Text – Reescrever o seu texto, em inglês, para o tornar mais acessível.
eSummary – Descubra rapidamente o essencial do conteúdo de documentos longos.
Anonymisation – Substitua ou anonimize nomes, locais e outros elementos dos seus documentos.
Lembre-se, porém, que é importante garantir a segurança em todas as circunstâncias. Nesse sentido, é fundamental evitar a introdução de informação que possa identificar a organização ou os seus serviços, bem como quaisquer dados pessoais, garantindo assim a proteção da informação.
A Unidade de Cibersegurança da SPMS recomenda a utilização dessas ferramentas, de forma consciente e responsável, e de acordo com as boas práticas, para a realização das tarefas do dia a dia. Não utilize ferramentas de origem desconhecida e/ou pouco fiável.
O acesso a esta plataforma de ferramentas requer um registo no EU Login através da conta profissional. É neste contexto que é disponibilizado o Guia Rápido Registo no EU Login.pdf.
A Unidade de Cibersegurança da SPMS realizou, entre 20 e 25 de maio, uma simulação de phishing, com o objetivo de avaliar a resposta dos colaboradores perante uma das ameaças cibernéticas mais comuns e perigosas. A ação decorreu na SPMS e em quatro Unidades Locais de Saúde (ULS).
O teste consistiu no envio de um e-mail com o tema ‘Formação on-line em inteligência artificial’, que incluía um link simulado com o objetivo de avaliar a sensibilização das melhores práticas de cibersegurança e prevenção do fornecimento de credenciais de acesso.
Phishing é a denominação de um tipo de ciberataque que usa o email, mensagens de texto, telefonemas ou sites falsos para iludir os utilizadores a partilhar dados confidenciais como credenciais, fazer instalação de “malware” ou expor o utilizador a outros tipos de cibercrimes, fazendo-se passar por entidades geralmente conhecidas e credíveis.
A página de phishing utilizada nesta campanha remetia para um URL não oficial e solicitava diretamente as credenciais de acesso, sem apresentar elementos visuais típicos de segurança, como logótipos, rodapés ou autenticação via SSO (Single Sign-On ou Login Único).
Os resultados obtidos na SPMS revelam a importância de se continuar a investir em literacia digital e na adoção de comportamentos mais vigilantes. Metade dos destinatários (50%) abriu o e-mail malicioso, 5% clicaram no link e 3% introduziram as suas credenciais na página falsa. Apesar disso, 13% dos utilizadores reportaram o incidente, sinal de crescente consciencialização e resposta para este tipo de ataque.
Gráfico com resultados sobre a Simulação de Phishing nas Unidades Locais de Saúde
A iniciativa decorreu não só na SPMS, mas também em quatro Unidades Locais de Saúde (ULS) – Barcelos/Esposende, Alto Minho, Alto Alentejo e Coimbra – numa ação considerada uma “wake-up call de cibersegurança”.
Como agir quando suspeitamos de um ataque de phishing?
A simulação serviu também para reforçar os sinais de alerta que devem ser tidos em conta na análise de e-mails suspeitos. Entre os principais indicadores estão erros subtis no endereço do remetente, mensagens com sentido de urgência, promessas de recompensas atrativas e o uso de linguagem genérica.
Alguns exemplos que configuram um ataque de phishing:
Remetente suspeito: o endereço continha um erro (“sspms” em vez de “spms”);
Mensagem genérica: “Prezado Colaborador” é um exemplo clássico;
Urgência exagerada: expressões como “vagas limitadas” são isco comum;
Promessas de brindes:e-books, certificados ou acesso grátis? Desconfie;
Página falsa pedindo credenciais: sites não institucionais, sem rodapés, logótipos, e outros sinais suspeitos;
Mensagem final suspeita: após inserir informações e credenciais, se recebe uma mensagem vaga como “Submetido com sucesso” ou nenhuma mensagem.
O que devo fazer caso suspeite que recebi uma mensagem de phishing?
Não clique em links suspeitos: se tiver dúvidas sobre a legitimidade de um link, não clique;
Verifique o remetente:confirme se o endereço de e-mail ou o número de telefone corresponde ao da empresa que o remetente alega representar;
Denuncie: se suspeitar de phishing, denuncie o e-mail ou mensagem ao suporte informático da sua instituição ou empresa.
Esta simulação veio reforçar uma realidade incontornável: a cibersegurança começa em cada um de nós. Numa altura em que as ameaças digitais são cada vez mais sofisticadas, é fundamental cultivar uma cultura de vigilância, responsabilidade e partilha de informação. Reconhecer os sinais de risco e agir de forma consciente são passos essenciais para proteger não só os sistemas, mas também as pessoas e os serviços de saúde que deles dependem.
O Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE) publicitouuma Ficha Temática, documento que analisa a regulamentação, jurisprudência ou estado de direito positivo, sobre a Proteção de Dados Pessoais. O documento compila decisões, resumos de sumários e notas explicativas realizadas pelo TJUE e pelos tribunais membros da Rede Judiciária da UE.
Com especial relevância para a área da saúde, destacam-se as seguintes decisões:
Acórdão de 24 de setembro de 2019 (Grande Secção), GC e o. (Supressão de referências a dados sensíveis) (C-136/17, EU:C:2019:773): recorda que é proibido o tratamento de dados pessoais que revelem a origem racial ou étnica, dados relativos à saúde e à vida sexual (e demais categorias especiais), sob reserva de algumas exceções. Refere que esta restrição se aplica a operadores de motores de busca;
Acórdão de 4 de julho de 2023 (Grande Secção), Meta Platforms e o. (Condições Gerais de utilização de uma rede social) (C-252/21, EU:C:2023:537): reforça a proibição genérica do tratamento de categorias especiais de dados, mesmo que sejam recolhidos de forma inferida, sob reserva de certas derrogações;
Acórdão de 5 de dezembro de 2023 (Grande Secção), Nacionalinis Visuomenès sveikatos centras (C-683/21, EU:C:2023:949): indica que a utilização de dados pessoais para efeitos de testes informáticos de uma aplicação móvel (contexto de gestão pandemia COVID-19) constitui tratamento. No entanto, não será assim se tais dados tiverem sido tornados anónimos, de forma que a pessoa à qual tais dados dizem respeito não seja identificável, ou se estiverem em causa dados fictícios que não dizem respeito a uma pessoa singular existente.
A ACSS e a SPMS promoveram uma sessão de esclarecimento sobre a Circular Informativa Conjunta n.º15/2025/ACSS/SPMS – Compras Agregadas, no dia 5 de junho. A sessão contou com mais de 130 representantes de entidades do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
No seguimento da publicação da Circular Informativa Conjunta da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) e da SPMS, no dia 24 de abril de 2025, realizou-se uma sessão de esclarecimento, através de webinar, no dia 5 de junho. A sessão teve o intuito de partilhar o processo que, doravante, deverá ser realizado no que diz respeito à tramitação e ao reporte de previsões das entidades à SPMS, enquanto Central de Compras da Saúde.
O novo processo tem como principal objetivo agilizar a centralização e agregação das compras da saúde, promovendo eficiência, transparência, sustentabilidade e inovação. Pretende-se, deste modo, fortalecer os mecanismos das compras centralizadas, bem como incrementar as poupanças efetivas para todo o SNS.
A sessão contou com a participação de 130 representantes das áreas das compras e financeiras das entidades do SNS.
Consulte a Circular Informativa Conjunta n.º 15/2025/ACSS/SPMS, disponível no site da SPMS – Circulares.
Portugal destaca-se na maturidade em Saúde Digital com uma pontuação global de 88%, em 2024, superando a média da União Europeia (UE), fixada em 82,7%. Os dados constam no recente relatório “Década Digital 2025: Estudo de Indicadores de Saúde Digital”, do Digital Economy and Society Index (DESI) 2025.
Relativamente à disponibilização do acesso aos dados de saúde aos cidadãos, Portugal superou o valor registado em 2023 (86%), posicionando-se em 8.º lugar e acima da média da UE. O país integra, deste modo, o top 10 europeu em desempenho digital em Saúde.
O estudo avaliou o progresso dos Estados-Membros na disponibilização de registos de saúde eletrónicos. Os resultados apresentados fazem parte da avaliação do progresso da UE no âmbito do cumprimento das metas definidas para a área da Saúde, considerando o objetivo de garantir que, até 2030, todos os cidadãos da UE tenham acesso aos seus dados de saúde.
Gráfico com dados do relatório “Década Digital 2025: Estudo de Indicadores de Saúde Digital”, do Digital Economy and Society Index (DESI) 2025 da União Europeia
Metas da Década Digital centram-se em quatro domínios
Desenvolvido no âmbito das metas da Década Digital, o estudo abrange os 27 países da UE, bem como a Islândia e a Noruega, centrando-se em quatro domínios: acesso eletrónico para cidadãos, categorias de dados de saúde, tecnologia e cobertura, e oportunidades de acesso para determinados grupos de pessoas.
No domínio que avalia a capacidade de os cidadãos acederem aos seus registos de saúde eletrónicos, Portugal alcançou a pontuação máxima de 100%. O relatório salienta que o país conta com um serviço centralizado, disponível a nível nacional, permitindo aos cidadãos consultar digitalmente os seus dados de saúde.
Este resultado coloca Portugal em linha com a média da UE, uma vez que todos os Estados-Membros disponibilizam um serviço digital, seja a nível nacional ou regional, para facilitar esse acesso.
Quanto à disponibilização de diferentes tipos de dados de saúde por via eletrónica, o país obteve uma pontuação de 92%, mais uma vez um valor significativamente acima da média da UE (79%). Das melhorias implementadas este ano, destaca-se a disponibilização dos relatórios de alta hospitalar, agora acessíveis em tempo útil para os cidadãos. Estes relatórios incluem informações sobre o motivo da admissão, tratamento efetuado, evolução clínica, identificação do médico responsável e número de cédula profissional.
No domínio da tecnologia e da cobertura do acesso – que avalia os meios disponíveis para os cidadãos consultarem os seus registos de saúde eletrónicos, bem como a abrangência dos serviços em termos de entidades fornecedoras de dados –, Portugal regista uma pontuação de 96%, superando também a média da UE, fixada nos 85%. O relatório sublinha ainda que a grande maioria da população nacional (entre 80% e 100%) tem possibilidade de aceder aos seus registos de saúde através de portais online ou aplicações móveis, utilizando credenciais eletrónicas compatíveis com o regulamento europeu.
No domínio que avalia a oportunidade de acesso ao registo de saúde eletrónico para determinados grupos de pessoas, Portugal obteve uma pontuação de 75%, ligeiramente abaixo da média, situada nos 78%.
O relatório evidencia, assim, a evolução positiva do país no que respeita à maturidade em Saúde Digital. Com uma base sólida já construída, Portugal continua a consolidar a sua posição entre os países europeus mais avançados nesta área estratégica.
O papel da SPMS é também reforçado no respeita à promoção da saúde digital e na garantia de um serviço de saúde mais inclusivo e eficiente para todos os cidadãos.
As Unidades Locais de Saúde (ULS) de Braga e de São João estão a realizar teleconsultas na área da Cardiologia Pediátrica, através da plataforma Live, desde o início deste ano.
A teleconsulta em Cardiologia Pediátrica é um novo modelo de consulta que permite que a criança esteja presencialmente na ULS de Braga, onde é realizada uma ecografia cardíaca por uma médica local, enquanto a médica especialista, que se encontra na ULS de São João, acompanha o exame em tempo real.
As profissionais de saúde estão em contacto direto, colaborando na análise do caso clínico e na elaboração do respetivo relatório. Até ao momento, já foram realizadas 30 teleconsultas.
Este caso de sucesso traz consigo benefícios evidentes, nomeadamente:
Resposta mais rápida ao utente;
Evita deslocações da criança e da família;
A médica especialista pode validar o exame no momento;
Reduz custos para o sistema de saúde;
Reforça a colaboração entre as duas unidades de saúde;
Evita transferências desnecessárias de utentes da ULS de Braga para a ULS de São João.
O sucesso destas teleconsultas em Cardiologia Pediátrica deixa antever um futuro promissor na área da telessaúde. Esta iniciativa é mais um exemplo de modernização do Serviço Nacional de Saúde, aliando a inovação tecnológica ao cuidado de proximidade.
Responsável pelo desenvolvimento da Live, a SPMS pretende fomentar ainda mais o uso desta plataforma, tendo por objetivo chegar a um número cada vez maior de utentes.
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