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Quanto valem os dados de saúde?

Estudo avalia dados da conta da Netflix em 3 dólares, carta de condução em 20 dólares e processo clínico em 1000 dólares. Tem um tesouro entre mãos. Proteja-o.

De acordo com o fornecedor de software de segurança, Keepersecurity[1], um processo clínico completo vale cerca de 45 vezes mais do que os dados de um cartão de crédito.

O valor dos dados de saúde é, para os criminosos, muito superior ao valor dos dados de cartões de crédito e outros serviços bancários ou financeiros, uma vez que contemplam, além de informação de saúde, dados de identidade pessoal do próprio e do agregado familiar.

Preços: Spotify Account $2,75; Hulu Account $2,75; Netflix Account $1,00 - $3,00; PayPal Credentials $1,50; Social Security Number $1,00; Driver’s License $20,00; Credit Card $8,00 - $22,00; Email Address & Password $0,70 - $2,30; Medical Record from Large Scale Attack $1,50 - $10,00; Complete Medical Record Up to $1000.00.

A venda destes dados resulta em ganhos financeiros consideráveis, porque as informações pessoais e sensíveis incluídas num registo médico não podem ser facilmente alteradas, ao contrário dos dados mantidos em bancos ou empresas de serviços financeiros. Portanto, os dados roubados têm uma “vida útil” longa para os criminosos que os roubam e para as partes a quem os vendem.

A diretiva NIS foi a primeira legislação de cibersegurança da União Europeia (UE) com o objetivo de melhorar a cibersegurança em todo território. De acordo com esta diretiva, os Operadores de Serviços Essenciais, que incluem os sectores da energia, transportes, bancário, saúde, entre outros, têm a obrigatoriedade de notificar incidentes de cibersegurança de impacto relevante às autoridades nacionais de cibersegurança de cada um dos países.

Desde 2020, o sector da saúde tem sido recorrentemente a área de negócio com mais incidentes de cibersegurança, no espaço da UE, com uma média de 31% do total de incidentes notificados, comparativamente com os setores bancário (16%) ou da energia (13%). De acordo com dados do NIS Cooperation Group[2],o número de incidentes de cibersegurança com impacto relevante no setor da saúde aumentou de 88 para 284, nos últimos dois anos.

Impacto dos incidentes de cibersegurança por sector: Banca - 16%; Comunicações - 4%; Infraestrutura digital - 8%; Serviços digitais - 4%;
Fornecimento e distribuição de água potável - 4%; Energia - 13%; Infraestruturas do mercado financeiro - 1%; Serviços governamentais - 3%; Saúde - 31%; Transportes - 10%; Património e identificação - 0%; Outros -1%
Gráfico 1: Distribuição dos incidentes de cibersegurança reportados por sector em 2020-2022. Fonte: NIS Cooperation Group (2023).

A maioria dos incidentes teve origem em falhas de sistema. No entanto, os incidentes que envolvem agentes maliciosos têm vindo a aumentar ao longo dos anos.

Ransomware

O ransomware é um ataque em que os cibercriminosos assumem o controlo de ativos de um alvo e exigem um resgate em troca da devolução da disponibilidade do ativo. O sector da saúde é particularmente vulnerável a este tipo de ataques, que podem impedir o acesso dos profissionais aos dados e registos dos utentes e, assim, perturbar e comprometer a prestação de cuidados e os serviços utilizados diariamente.

O factor principal de um ataque deste tipo é, muitas vezes, desencadeado por uma campanha de phishing, seguida por um comprometimento com ransomware, que pode ou não resultar na exfiltração de dados dos utentes.

De acordo com a Agência da União Europeia para a Cibersegurança[3], entre janeiro de 2021 e março de 2023, a maioria dos incidentes de cibersegurança em organizações de saúde afetou prestadores de cuidados de saúde (53%) e especialmente hospitais europeus (42% do total de incidentes). Seguem-se as autoridades, órgãos e agências de saúde (14%) e ataques na indústria farmacêutica (9%).

Hospitais - 89; Autoridades, organismos e agências na área da saúde - 30; Indústria farmacêutica - 18; Entidades de investigação em saúde - 11; Cadeia de abastecimento e prestadores de serviços na área da saúde - 11; Prestadores de cuidados de saúde primários - 9;
Fabricantes de dispositivos médicos e biotecnologia - 8; Seguradoras na área da saúde - 7; Laboratórios - 7; Estruturas residenciais e serviços sociais - 7; Serviços sócio-sanitários - 6; Prestadores de cuidados dentários - 3; Serviços de emergência - 3; Instituições de saúde mental - 2
Gráfico 2: Número de incidentes por tipo de organização da saúde janeiro 2021 – março 2023. Fonte: Agência da União Europeia para a Cibersegurança (2023).

A saúde é um alvo atrativo para os agentes maliciosos, que aproveitam a oportunidade para rentabilizar as suas atividades com base na extorsão, sob a ameaça de divulgação de dados de natureza pessoal e sensível.

As instituições de saúde devem reforçar e garantir não só as condições de segurança dos dados de saúde, como ter em consideração os impactos resultantes da atividade de fornecedores ou prestadores de serviços.


[1] Keeper, Como os hackers ganham dinheiro. Disponível em https://www.keepersecurity.com/pt_BR/how-much-is-my-information-worth-to-hacker-dark-web.html

[2] NIS Cooperation Group publication (2023), Threats and risk management in the health sector – Under the NIS Directive. Disponível em https://ec.europa.eu/newsroom/ECCC/redirection/document/97124

[3] Agência da União Europeia para a Cibersegurança (2023), ENISA Threat Landscape: Health Sector. Disponível em https://www.enisa.europa.eu/publications/health-threat-landscape/@@download/fullReport.

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Outubro | Mês Europeu da Cibersegurança

A cibersegurança é uma responsabilidade de todos. Aceda, até 31 de dezembro, a conteúdos e informações sobre segurança online, na plataforma eStudo da Academia SPMS. Siga as recomendações.

O Mês Europeu da Cibersegurança (European CyberSecurity Month – ECSM) é comemorado em outubro, com diversos eventos e atividades nos vários países europeus.  

Cibersecurity is a shared responsability” é o tema deste ano, que visa implementar as boas práticas para a utilização do ciberespaço e sensibilizar cidadãos, empresas e institutos públicos para comportamentos a adotar no âmbito da segurança online, de forma a prevenir eventuais ameaças no ciberespaço. 

O sector da Saúde é um dos mais aliciantes para os cibercriminosos. Por isso, a SPMS está a promover diversas iniciativas de sensibilização para todos os profissionais do SNS e do Ministério da Saúde e cidadãos. 

Na plataforma eStudo da Academia SPMS estão disponíveis, até ao dia 31 de dezembro de 2023, conteúdos e informações sobre segurança online, com o objetivo de consciencializar e partilhar boas práticas no âmbito da cibersegurança. Para aceder, deve registar-se em https://forms.office.com/e/zH0KiZxzBH

Nas redes sociais, sob o mote #BeSmarterThanAHacker, a SPMS juntou-se ao Centro Nacional de Cibersegurança para promover uma campanha de sensibilização sobre os métodos de engenharia social e phishing e o seu impacto na cibersegurança. Estão disponíveis conteúdos que alertam para as táticas mais comuns dos cibercriminosos, bem como dicas fundamentais contra a engenharia social, com o objetivo de manter todas as pessoas e organizações ciberseguras.

Dicas para a promoção da cibersegurança: 

  • Desconfie de e-mails suspeitos com ofertas demasiado vantajosas e pedidos de informação desconhecidos ou descontextualizados e tenha atenção nas compras online; 
  • Lembre-se sempre de verificar a origem do e-mail e a veracidade da informação antes de tomar alguma ação, principalmente quando alguém pressiona ou exige rapidez; 
  • Não partilhe as suas informações pessoais, como palavras-passe, números de cartões de crédito ou dados de identificação. Os seus dados pessoais são muito valiosos para os cibercriminosos e podem ser usados com fins fraudulentos. Mantenha os seus dados em segurança. Proteja a sua informação!;
  • Quando navega na internet, verifique sempre a autenticidade antes de clicar numa hiperligação. No caso de endereços web mal escritos e de domínios desconhecidos, não clique. Privilegie sempre o acesso a sites https. Garanta a segurança dos seus dados!

  

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Telemedicina ao serviço da reabilitação | Isabel Bento

A Telemedicina é um excelente recurso ao serviço da reabilitação e encontra, no Centro de Medicina de Reabilitação da Região Centro – Rovisco Pais, um ambiente favorável ao seu desenvolvimento e expansão. Este ano, já se realizaram mais de 250 teleconsultas.

O Plano de Ação de Telessaúde do Centro de Medicina de Reabilitação da Região Centro – Rovisco Pais (CMRRC-RP) 2021-2024 assenta em quatro áreas: Teleconsultas, Teleconsultadoria, Teleformação e Investigação/Inovação em Telerreabilitação.

Das atividades de telessaúde decorrem os seguintes benefícios:

  • Facilitação da prestação de cuidados de reabilitação, sobretudo para utentes que residem longe do CMRRC-RP (teleconsultas);
  • Melhoria da qualidade na prestação de cuidados de reabilitação (teleconsultadoria);
  • Integração de cuidados, facilitando a transição ao longo do percurso clínico dos doentes. Facilita a articulação entre os serviços no acesso ao internamento e na avaliação após alta;
  • Melhoria do acesso aos cuidados de saúde de reabilitação por parte da população;
  • Orientação dos serviços para responder às necessidades dos profissionais e dos cidadãos, através de cursos de teleformação para profissionais e para doentes/cuidadores;
  • Transformação digital do hospital;
  • Organização interna do trabalho e melhoria de processos, de acordo com as necessidades identificadas pelos diretores de serviço e coordenadores;
  • Ganhos em eficiência e efetividade, incluindo ganhos económicos, nomeadamente em transportes não urgentes de doentes e no que se refere ao absentismo laboral dos cuidadores informais;
  • Promoção da investigação e de projetos de inovação e desenvolvimento em telerreabilitação.

Áreas de ação

1 – Teleconsultas:

  • Teleconsultas de triagem de internamento, que se realizam após a receção do pedido de internamento e antes da consulta presencial. Evitam deslocações desnecessárias de doentes e aumentam a eficiência e efetividade;
  • Teleconsultas realizadas após a alta, visam apoiar os doentes e cuidadores informais na transição entre o CMRRC-RP e o domicílio. São particularmente úteis para doentes que residem longe;
  • Outras teleconsultas, com o objetivo de avaliar o resultado de procedimentos médicos, prescrição de medicamentos ou de produtos de apoio, entre outros.

2 – Teleconsultadoria:

No Plano de Ação de Telessaúde para 2024 está contemplada a realização de protocolos de colaboração com especialidades clínicas inexistentes no CMRRC-RP, tais como, Gastroenterologia, Oftalmologia, Dermatologia, Urologia, Cirurgia Vascular e Neurologia.

Essas parcerias revestem-se de grande utilidade para agilizar decisões terapêuticas e otimizar métricas de produtividade, num contexto de maior eficiência e efetividade (redução de demoras médias de internamento, diminuição de episódios de urgência, poupança em transportes, etc.). A comunicação entre especialistas de diferentes áreas poderá ser feita em grande parte através da telemedicina.

A teleconsultadoria poderá, também, funcionar no sentido de o CMRRC-RP apoiar os cuidados de saúde primários em questões mais diferenciadas no âmbito da reabilitação.

3 – Teleformação:

  • Cursos dirigidos a profissionais – são cursos em formato de e-learning através da plataforma de ensino à distância da SPMS e certificados através da plataforma SIGO (Sistema de Informação e Gestão da Oferta Educativa e Formativa). Está englobada na atividade do Centro de Formação do CMRRC-RP.
  • Cursos para doentes/cuidadores – vídeos formativos elaborados pelas equipas multidisciplinares.

4 – Investigação/inovação em Telerreabilitação:

Articulação com universidades e institutos politécnicos da região Centro em projetos de investigação e inovação que envolvam telessaúde. Pretende-se a utilização de tecnologias de informação e inovação mais complexas (high tech), tais como realidade virtual, realidade aumentada, ambient assisted living, na procura de soluções de telerreabilitação.

Isabel Bento, Presidente do Conselho Diretivo

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SNS Awards distinguiu profissionais e equipas do SNS

Conheça os projetos e equipas que venceram a primeira edição dos Prémios do SNS. 

A Direção Executiva do SNS (DE-SNS) promoveu a sessão de entrega dos prémios “SNS Awards”, no Palácio da Bolsa, no Porto, no dia 16 de outubro, na qual distinguiu os profissionais e equipas que contribuíram para o desenvolvimento do SNS, ao longo dos últimos 12 meses. 

Mais de 11 mil profissionais de saúde elegeram os vencedores dos “SNS Awards”, numa votação total e exclusiva dos pares. 

Os profissionais do SNS e as suas equipas submeteram mais de 600 candidaturas às diferentes categorias e coube ao Júri, constituído por especialistas de reconhecido mérito e elementos da sociedade civil, identificar a shortlist dos projetos/equipas finalistas das 17 categorias. Os profissionais de saúde votaram em seis candidaturas finalistas de cada categoria.

Conheça os vencedores das 17 categorias: https://www.sns.min-saude.pt/deliberacoes/vencedores-dos-sns-awards/ 

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Oferta formativa da Academia SPMS para o 4.º trimestre

Produtividade e colaboração em equipa, RHV/SAG e cuidados paliativos são alguns dos temas das ações de formação. Inscreva-se.

A Academia SPMS tem vindo a divulgar os novos cursos do catálogo de oferta formativa para o último trimestre do ano, no seu website.  

Estão agendadas novas edições dos cursos “Ferramentas de Produtividade e Colaboração em Equipa” e “RHV/SAG – Noções Fundamentais”, que se destinam a todos os profissionais do SNS e organismos tutelados pelo Ministério da Saúde.   

Já as ações “Cuidados Paliativos” e “Cuidados Paliativos Pediátricos” dirigem-se a enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais, fisioterapeutas, nutricionistas e assistentes espirituais. Totalmente assíncronas, têm o objetivo de contribuir para o desenvolvimento de competências básicas destes profissionais, no âmbito da prestação de cuidados aos doentes e às suas famílias, garantindo a melhoria da qualidade de vida e prevenção do sofrimento 

A formação à distância é apoiada pela plataforma de e-learning eStudo da SPMS, que disponibiliza, ainda, uma Biblioteca Digital com documentação diferenciada por áreas temáticas.  

Com o objetivo de desenvolver ações para todos os profissionais do SNS e organismos tutelados pelo Ministério da Saúde, a Academia contribui para fomentar as melhores práticas na gestão do conhecimento e melhorar as competências profissionais.

Para saber mais sobre a oferta formativa da Academia, consulte: https://academia.spms.min-saude.pt/

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AQ para Painéis Fotovoltaicos entra em vigor em novembro

SPMS lança acordo-quadro, que vai permitir reduzir a pegada ecológica e diminuir custos.

Revestindo-se de particular importância para o sector da Saúde, este Acordo-Quadro irá permitir às entidades adquirir e instalar painéis fotovoltaicos para a produção de energia elétrica, possibilitando, desta forma, diminuir custos associados ao consumo energético.

Além de se enquadrar num plano de transição energética e de contribuir para a promoção da utilização de uma energia limpa de emissões carbónicas, este Acordo-Quadro vai contribuir para maiores poupanças.

Nesse âmbito, a SPMS promove, dia 26 de outubro, um webinar de apresentação deste instrumento de contratação, relevante na gestão, presente e futura, das entidades do SNS e do Ministério da Saúde.

Webinar: https://academia.spms.min-saude.pt/webinar-acordo-quadro-para-a-aquisicao-de-paineis-fotovoltaicos/

Questões: UMC.SAUDE@spms.min-saude.pt  

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SPMS prepara alargamento da telemonitorização no SNS

Versão 2.0 da plataforma para profissionais vai permitir utilização mais abrangente. App para utentes conta com 33 mil downloads.

A SPMS está a preparar o lançamento da versão 2.0 da plataforma de telemonitorização – visão do profissional, com a finalidade de permitir uma utilização mais abrangente e completa do plano integrado de telecuidados. 

Desenvolvida pela SPMS, a plataforma de telemonitorização permite aos profissionais de saúde realizarem intervenções à distância, de forma proativa e personalizada, com base na informação recebida, processada e apresentada na aplicação do profissional, podendo este intervir sempre que seja gerado um alerta.  

O objetivo do serviço de telemonitorização passa por normalizar e democratizar a possibilidade de monitorização remota de utentes, por todas as unidades de prestação de cuidados do SNS. 

Evolução da plataforma de telemonitorização 

A plataforma de telemonitorização foi lançada oficialmente em abril de 2022, após uma fase de testes sobre a experiência de utilização em vários serviços de saúde. Começou com um projeto e financiamento específico para a construção de uma solução de monitorização à distância de parâmetros biométricos, através de dispositivos médicos integrados, que permitiam comodidade na medição e fiabilidade nos dados recolhidos. Inicialmente, abrangia programas para as condições de Covid-19, Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC) e Insuficiência Cardíaca. 

Lançaram-se, ainda em 2022, mais dois programas, de Hospitalização Domiciliária e da Diabetes, e foram desenvolvidas as bases para um módulo mais robusto de questionários, possibilitando a introdução de questionários padronizados, com scoring amplamente utilizados em várias especialidades. Foram ainda integrados três dispositivos: um segundo tensiómetro, uma balança e um podómetro. Já este ano, foram integrados os glucómetros.  

Atualmente, a plataforma está implementada em 23 serviços de 15 unidades de saúde do SNS. 

Utentes já fizeram 33 mil downloads da Telemonit SNS 24 

Assente na plataforma de telemonitorização, a app Telemonit SNS 24 tem já 33 mil downloads, comprovando o interesse dos utentes nesta aplicação, na qual podem registar sinais vitais ou outras medições biométricas. Podem também responder a questionários de autoavaliação. 

A qualidade no acompanhamento clínico no domicílio, evitando a deslocação do utente ou internamento hospitalar desnecessário, promove o aumento do conforto das pessoas e é uma das grandes vantagens da Telemonit SNS 24.  

Notícias

SPMS torna renovação da medicação para doenças crónicas mais ágil

A partir desta quarta-feira, dia 25 de outubro, já é possível a renovação de medicação para doenças crónicas nas farmácias.

Este é um novo serviço que permite aos utentes com doenças crónicas ou que necessitem de tratamentos de longa duração, após avaliação médica, deixarem de precisar de renovar as receitas no centro de saúde, durante um ano. Não há limite do número de embalagens a prescrever para medicamentos e, através deste serviço, basta o doente dirigir-se à farmácia comunitária para levantar a sua medicação.

Liderado pela Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde (DE-SNS), o projeto contou com a cooperação da SPMS e de mais entidades, que trabalharam durante vários meses para melhorar o processo de renovação da medicação habitual.

SPMS cooperou no desenvolvimento tecnológico

A presidente da SPMS, Sandra Cavaca, esteve no arranque do novo serviço, que contou com as presenças do ministro da Saúde, Manuel Pizarro, do diretor executivo do SNS, Fernando Araújo, da presidente da Associação Nacional de Farmácias, Ema Paulino, e o bastonário da Ordem dos Enfermeiros, Hélder Mota Filipe, entre outros responsáveis de organismos de Saúde, na visita à Unidade de Saúde Familiar Alto dos Moinhos, em Lisboa, e a uma farmácia. Foi assim possível acompanhar todo o circuito necessário à renovação da medicação para doenças crónicas nas farmácias, sem receitas médicas, durante um ano.

A SPMS foi responsável pelo desenvolvimento tecnológico desta medida, que permite ao médico prescritor consultar o histórico de prescrições e dispensa do utente e, por outro lado, disponibiliza novas ferramentas ao farmacêutico, que terá acesso ao histórico de prescrições e dispensa do utente, possibilitando, assim, uma melhor gestão da terapêutica. A partir de agora, o farmacêutico também pode enviar notas ao médico sobre dúvidas ou questões relativas à terapêutica aplicada ao utente, o que contribui para elevar a segurança e a qualidade de todo o processo.

Fernando Araújo agradeceu às entidades que colaboraram no projeto, sublinhando que “melhora realmente a questão do acesso, reduz, por vezes, até os problemas de adesão por falta de receitas”. Já o ministro da Saúde realçou os benefícios da medida, salientando que “vai aliviar a pressão sobre o sistema de saúde”.

Ainda durante a tarde, Sandra Cavaca participou no webinar promovido pela SPMS e dirigido aos farmacêuticos, com o objetivo de esclarecer todas as funcionalidades e mudanças nos sistemas.

A SPMS foi também responsável pela campanha de comunicação lançada hoje em várias plataformas digitais a divulgar esta nova funcionalidade.

Saiba mais sobre a medida em: https://www.sns.gov.pt/medicacao-doenca-cronica/.

Eventos

Webinar | Cibersegurança na Saúde

No âmbito do Mês Europeu da Cibersegurança, que ocorre durante o mês de outubro, a SPMS está a promover uma iniciativa de sensibilização a todos os profissionais do SNS/MS e cidadãos, através da realização de atividades assíncronas e do Webinar | Cibersegurança na Saúde, que decorre no dia 26 de outubro, entre as 10h00 às 12h00.

A sessão contará com oradores convidados da Agência Europeia para a Cibersegurança, Centro Nacional de Cibersegurança e Serviços Partilhados do Ministério da Saúde.

Posteriormente, as atividades assíncronas estarão disponíveis na plataforma eStudo da SPMS, até 31 de outubro de 2023.

As inscrições decorrem até 25 de outubro de 2023.

Destinatários:

Profissionais do SNS/MS e cidadão.

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