Este ano, a SPMS celebra 15 anos de história. Para comemorar a data, irá juntar especialistas, líderes, gestores, profissionais e parceiros para debater alguns dos grandes temas do setor da saúde, no Pátio da Galé, em Lisboa, no dia 26 de março.
Há 15 anos que a SPMS coloca a tecnologia ao serviço da Saúde e em prol das pessoas. «Digitalizar a Saúde, Transformar o Futuro» é o mote do 15.º aniversário e uma oportunidade para discutir temáticas pertinentes e marcantes para o presente e o futuro do setor. Saúde Digital, Inovação, Inteligência Artificial, Espaço Europeu de Dados em Saúde, Telessaúde, Compras Centralizadas, Integração de Cuidados, Formação e Valorização dos Profissionais são temas que marcam a agenda.
São 15 anos de desafios e conquistas, a alavancar a inovação tecnológica e a transformação digital da Saúde, com soluções para os profissionais e para os cidadãos.
Com competências e atribuições em matéria de prestação de serviços partilhados específicos da área da saúde, aos estabelecimentos e serviços do SNS e do Ministério da Saúde, a SPMS intervém nas áreas de compras e logística, formação e sistemas e tecnologias de informação e comunicação, entre outras. Assegura ainda o funcionamento do Centro de Contacto do Serviço Nacional de Saúde – SNS 24 e a gestão do Centro de Controlo e Monitorização do SNS.
O Portal SNS ultrapassou os 30 000 000 de visualizações. Assumindo-se como “a porta de entrada” para outros portais, tem reforçado a sua importância junto dos cidadãos, ao longo de três anos e meio de atividade ininterrupta.
30 milhões de visualizações provam que é uma referência
para os portugueses que procuram rigor, atualidade, transparência e qualidade
informativa relacionada com o setor da Saúde e, particularmente, com o Serviço
Nacional de Saúde. Num único local, toda a informação fidedigna agregada.
Promotor de literacia digital em Saúde, assume-se como
uma ferramenta de comunicação e interação entre cidadãos, profissionais e
entidades de saúde, que disponibiliza várias funcionalidades, serviços digitais
e conteúdos diferenciadores. Tornar o SNS mais próximo do cidadão é uma prioridade
do Portal SNS.
A transparência é uma das suas
áreas-chave, permitindo aceder ao conjunto de dados subjacentes às operações e
transações que decorrem no âmbito das atividades das entidades de saúde,
relativamente a quatro indicadores: Acesso; Saúde dos Portugueses; Eficiência e
Qualidade.
Com mais de dois milhões de inscritos, a
Área do Cidadão representa, também, uma parte fulcral desta plataforma online desenvolvida pela SPMS – Serviços Partilhados do
Ministério da Saúde, EPE.
Para melhor servir todos os cidadãos, o Portal SNS vai
continuar a evoluir!
A Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, EPE (SPMS) está a promover uma Consulta Preliminar ao Mercado (Art.º 35.º-A do Código dos Contratos Públicos), para a aquisição de uma solução de Inteligência Artificial na Linha SNS 24.
Objetivos:
A solução de Inteligência Artificial (IA) pretendida, deverá cumprir os seguintes objetivos macro:
Apoiar a triagem clínica em diferentes níveis de automatização, baseada em linguagem natural, com capacidade de adaptação a diferentes perfis de utente, regras, contextos clínicos e prioridades de risco;
Fornecer aconselhamento por IA, respeitando normas clínicas, regras de serviço, éticas e legais em vigor em Portugal, de forma contextualizada e segura;
Sugerir encaminhamentos adequados e personalizados, baseados nas regras em vigor na Linha SNS 24;
Garantir transparência, rastreabilidade e auditabilidade das decisões automáticas;
Respeitar os princípios da ética em IA na saúde, incluindo mitigação de desvios, relatórios de performance e resultados
Âmbito:
No âmbito das competências do Centro Nacional de Telessaúde (CNTS) da SPMS, pretende-se realizar uma Consulta Preliminar ao Mercado para a aquisição de uma solução de Inteligência Artificial na Linha SNS 24.
Interessados:
A SPMS, EPE. considera interessados na presente Consulta Preliminar ao Mercado todos os operadores económicos com interesse no tema.
Participação:
Os operadores económicos interessados em apresentar contributos no âmbito da presente Consulta Preliminar devem remeter os seus contributos através da plataforma eletrónica de contrataçãowww.comprasnasaude.pt, cuja ref.ª é 2025/45, no prazo de 10 dias úteis, contando com o dia da sua publicação.
Em data a designar (prevista entre 2 e 6 de junho de 2025), a entidade adjudicante convidará cada um dos operadores económicos a efetuar a apresentação de contributos para a solução (conforme detalhado no ponto IV do documento Consulta Preliminar), com uma duração máxima de 1 hora. Nessa sessão, a entidade adjudicante reserva um período de 20 minutos para solicitar esclarecimentos.
Informação pretendida:
Os operadores económicos interessados podem adicionar outras informações que considerem pertinentes, tais como:
Detalhes do operador económico: Nome, endereço, site (se existir), contacto telefónico e email;
Áreas de especialidade e atuação e indicação do CAE;
Informação do equipamento, ferramenta, serviço ou do seu portefólio, com os detalhes que considerar relevante para o objeto da consulta preliminar.
A prestação voluntária de informação pelos operadores económicos, deverá ser efetuada através da plataforma eletrónica de contratação www.comprasnasaude.pt, cuja ref.ª é 2025/44, no prazo de 10 dias úteis, contando com o dia da sua publicação
A principal novidade prende-se com o aumento das patologias elegíveis para emissão de Atestados Médicos de Incapacidade Multiuso com dispensa de Junta Médica de Avaliação de Incapacidade.
A lista de patologias elegíveis para emissão de Atestados Médicos de Incapacidade Multiuso (AMIM) com dispensa de Junta Médica de Avaliação de Incapacidade, anteriormente limitada a casos de patologia oncológica, passa agora a abranger as seguintes especialidades clínicas:
Aparelho locomotor
Gastrenterologia
Hematologia
Nefrologia/Urologia
Neurologia e Neurocirurgia
Oftalmologia
Otorrinolaringologia
Pneumologia
Psiquiatria
Este alargamento representa um avanço significativo na simplificação dos procedimentos administrativos associados à avaliação de incapacidade. Além disso, prevê-se, em breve, o alargamento das unidades e hospitais de origem autorizados à emissão de Atestados Médicos de Incapacidade Multiuso com dispensa de Junta Médica de Avaliação de Incapacidade.
No caso da patologia oncológica, esta emissão será alargada a hospitais privados devidamente autorizados. No que diz respeito às restantes patologias, a emissão será estendida às unidades privadas que têm acordo com o SNS.
O acesso ao formulário eletrónico de emissão de Atestados Médicos de Incapacidade Multiuso mantém-se disponível através das seguintes vias:
RSE – Área do Profissional
SClínico Hospitalar ou Cuidados de Saúde Primários (via botão “RSE – Área do Profissional”)
Software clínico de fornecedor privado com integração no RSE
A emissão de Atestados Médicos de Incapacidade Multiuso é restrita aos profissionais de saúde previamente autorizados. É da responsabilidade da direção da Unidade Local de Saúde (ULS) a indicação dos profissionais habilitados, mediante envio do número de ordem e nome completo, através do Centro de Suporte da SPMS.
De referir que os Atestados Médicos de Incapacidade Multiuso emitidos eletronicamente desde 5 de julho de 2022 estão disponíveis para consulta, tanto pelos profissionais como pelos utentes, através do Portal e da App SNS 24.
Até que a transmissão eletrónica de dados para entidades externas (como a Autoridade Tributária e Aduaneira, Segurança Social e Instituto da Mobilidade e dos Transportes) seja implementada, recomenda-se a aposição de vinheta e assinatura do profissional responsável, assegurando a validade documental do Atestado Médico de Incapacidade Multiuso para efeitos oficiais.
Esta evolução normativa e tecnológica visa promover maior celeridade, eficiência e humanização na resposta aos cidadãos com necessidade de certificação da incapacidade, reforçando o compromisso do SNS com a inovação e a acessibilidade.
Para aceder ao RSE – Área do Profissional, o profissional de saúde deverá inserir as suas credenciais de acesso, selecionar a unidade e proceder, em seguida, à autenticação do cidadão. Esta poderá ser feita por leitor do Cartão de Cidadão, Chave Móvel Digital ou envio de token por SMS (para o número de telemóvel inscrito no Registo Nacional de Utentes), com identificação do número de utente e data de nascimento.
Para esclarecimentos adicionais:
Manual de Utilizador – Consulte a última versão do “Registo de Saúde Eletrónico – Manual de Utilizador – Atestado Médico de Incapacidade Multiuso”, disponível em Manual Utilizador.
A SPMS é finalista dos “Prémios de Segurança 2025” com os projetos CSIRT SPMS e Sensibilização dos Profissionais da Saúde. As votações estão abertas até ao dia 26 de maio. Participe.
O concurso “Prémios de Segurança 2025” tem por objetivo reconhecer a excelência nas áreas de segurança corporativa, segurança eletrónica, cibersegurança e inovação. Assumindo um papel central na cibersegurança da área da Saúde, a SPMS é finalista em duas categorias.
Na categoria “Segurança Corporativa”, a SPMS concorre com o CSIRT SPMS, projeto que desempenha um papel fundamental na estratégia de cibersegurança da Saúde. O CSIRT SPMS assegura a monitorização contínua de ameaças e riscos no contexto da SPMS, apoiando também as entidades do Ministério da Saúde e do SNS nessa monitorização permanente, garantindo capacidade de reação ágil e eficaz para antecipar e minimizar impactos e efeitos adversos.
O projeto Sensibilização dos Profissionais da Saúde, iniciativa da SPMS, visa fortalecer a cultura de cibersegurança na área da Saúde e é finalista na categoria “Cybersecurity Awareness”.
“Prémios de Segurança 2025” é uma iniciativa da Security Magazine, publicação especializada que procura levar, aos profissionais da segurança em Portugal, novidades sobre o setor.
A atribuição dos prémios é decidida pelo público. Até dia 26 de maio vote emwww.premioseguranca.pt.
Mais de 189 milhões de resultados de exames médicos já foram disponibilizados e consultados na App e no Portal SNS 24. Esta partilha tem impulsionado melhorias no sistema de saúde, quer os exames tenham sido realizados no setor público ou no privado (através de convenção).
A partilha de resultados por via digital arrancou no dia 6 de maio de 2022 e, desde então, tornou-se fundamental para acelerar procedimentos e reforçar a segurança na prestação de cuidados.
Tem impulsionado melhorias significativas no sistema de saúde, evitando perdas ou duplicação da informação, quer os exames tenham sido realizados no setor público, quer no privado (através de convenção). Já foram partilhados mais de 189 milhões de resultados de exames.
A desmaterialização torna o acesso aos resultados mais rápido e cómodo e contribui para a melhoria dos processos digitais, facilitando o acesso dos utentes e dos profissionais de saúde à informação, bem como a melhoria dos mecanismos de conferência e faturação.
Já as requisições eletrónicas de meios complementares de diagnóstico e terapêutica (MCDT), disponíveis para todas as áreas de convenção nos cuidados de saúde primários, representam uma taxa de desmaterialização superior a 91%. Em pouco mais de três anos foram prescritas cerca de 67 milhões. Endoscopias gastrenterológicas, medicina física e de reabilitação, pneumologia e imunoalergologia, e radiologia são algumas das áreas abrangidas.
Obrigatoriedade da disponibilização eletrónica dos resultados de exames
Promover um sistema mais centrado no cidadão é o que se pretende através da implementação de um modelo de partilha de exames que abranja, de forma uniforme, todas as instituições do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Neste âmbito, foi publicado o Despacho n.º 2636/2025, de 26 de fevereiro, que veio determinar a obrigatoriedade da disponibilização eletrónica dos resultados dos exames em tempo útil, de modo a garantir a sua integração plena com o Registo de Saúde Eletrónico Único (RSEU).
O Registo de Saúde Eletrónico Único permite a agregação da informação clínica dos utentes, promovendo a acessibilidade e a interoperabilidade dos dados de saúde entre os diferentes níveis de prestação de cuidados. Assegura-se, assim, que todos os profissionais de saúde têm acesso a informação relevante para a prestação de cuidados.
Neste contexto, o projeto Exames Sem Papel revelou-se um marco para a desmaterialização de MCDT. A partilha eletrónica de resultados de exames promove celeridade, transparência e comodidade no acesso, traduzindo-se em ganhos relevantes para utentes, profissionais e entidades de saúde.
Através da plataforma Live, uma ferramenta desenvolvida pela SPMS, a instituição não só liderou a nível nacional em número de teleconsultas realizadas, como também redefiniu o paradigma da adesão terapêutica no tratamento desta doença infeciosa.
O Centro de Diagnóstico Pneumológico (CDP) de Paços de Ferreira afirmou-se, em 2024, como um verdadeiro caso de sucesso na inovação em cuidados de saúde respiratória, ao implementar de forma pioneira a TeleTOD, regime de Toma Observada Direta (TOD) através de teleconsulta, no acompanhamento de doentes com tuberculose.
Com um total de 8.555 teleconsultas registadas em todo o país, o CDP de Paços de Ferreira foi responsável por 25% deste volume, destacando-se pelo carácter sistemático e eficaz da sua abordagem. Esta instituição tem-se dedicado ao acompanhamento de tratamentos prolongados (com durações mínimas de seis meses) que exigem uma disciplina terapêutica diária e rigorosa.
Até há pouco tempo, os utentes em regime de TOD eram obrigados a deslocar-se diariamente ao CDP para tomar a medicação sob supervisão de um enfermeiro, uma exigência que frequentemente interferia com a vida pessoal, profissional e escolar. Com a introdução da TeleTOD, essa realidade mudou substancialmente. A toma da medicação passou a ser realizada porvideochamada, com o mesmo grau de vigilância por parte dos profissionais de saúde, mas com um impacto mínimo na rotina dos utentes.
Flexibilidade no agendamento e educação dos utentes foram cruciais
Segundo Rui Teixeira, enfermeiro especialista em Enfermagem de Saúde Comunitária no CDP, “a flexibilidade no agendamento das sessões e a educação dos utentes para os benefícios do novo modelo foram cruciais para a sua adesão e sucesso”. A plataforma Live tornou-se, assim, uma ferramenta imprescindível para a instituição, garantindo um acompanhamento eficaz e contínuo dos utentes.
Esta inovação digital trouxe consigo benefícios mensuráveis. Entre o primeiro trimestre de 2024 e o mesmo período de 2025, as teleconsultas realizadas pela plataforma Live no CDP aumentaram 29%, refletindo o crescimento acelerado desta modalidade. A TeleTOD revelou-se não apenas uma ferramenta facilitadora da terapêutica, mas também uma estratégia eficaz na eliminação do estigma frequentemente associado ao tratamento presencial da tuberculose.
Adicionalmente, registou-se uma redução do absentismo laboral em utentes que já não apresentam risco de transmissão, permitindo-lhes retomar a vida profissional sem comprometer a continuidade do tratamento. Do lado dos profissionais de saúde, a gestão da carga horária diária tornou-se mais eficiente, graças à pontualidade que o contexto digital promove.
O sucesso da TeleTOD em Paços de Ferreira deixa antever um futuro promissor: a equipa do CDP já delineia planos para alargar o uso da plataforma Live a outras áreas clínicas e unidades de saúde, com o objetivo de alcançar um número ainda maior de utentes. Esta iniciativa posiciona o CDP como mais um exemplo de modernização do SNS, aliando a inovação tecnológica ao cuidado humanizado.
O Sistema de Atendimento e Resposta Ágil (SARA) trouxe benefícios para utentes e profissionais da Unidade Local de Saúde de Viseu Dão-Lafões. Já funciona em cerca de 80% das unidades de cuidados de saúde primários desta ULS. Conversámos com Diogo Ramos, presidente do Conselho Clínico e de Saúde, sobre o projeto.
O Sistema de Atendimento e Resposta Ágil (SARA) facilita o atendimento telefónico no Serviço Nacional de Saúde e já funciona em mais de 800 unidades de cuidados de saúde primários. Através da funcionalidade “callback”, regista o número de telefone do utente e a unidade de saúde retorna sempre a chamada, num curto espaço de tempo.
Atualmente, está a ser implementado em mais 119 unidades. É um projeto desenvolvido pela SPMS, ao abrigo do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), na sua componente de Transição Digital da Saúde.
Na Unidade Local de Saúde (ULS) de Viseu Dão-Lafões, conversámos com Diogo Ramos, presidente do Conselho Clínico e de Saúde, sobre o processo de implementação do SARA.
Porque decidiu a ULS Viseu Dão-Lafões implementar o SARA?
Foi o reconhecimento da limitada acessibilidade telefónica e da morosidade na resposta a pedidos administrativos e clínicos que nos motivou a procurar e a insistir para que esta solução eficaz e inovadora fosse implementada.
Também é importante referir que o SARA se enquadra numa estratégia mais ampla de transformação digital e reorganização dos canais de contacto com os utentes. Uma resposta que se exige mais moderna, ágil, eficiente e humanizada, mais adequada às necessidades dos nossos utentes, que estão, também eles, cada vez mais habilitados para novas formas de interação.
Além disso, a oportunidade de implementação do SARA surge também com o plano de instalação da tecnologia VOIP nas unidades funcionais, com a eliminação das centrais telefónicas analógicas, que se encontravam obsoletas, bem como com a oportunidade de monitorização e mapeamento da procura e resposta através deste canal de comunicação.
Assim, juntámos o útil ao agradável.
Como decorreu a implementação e em quantas unidades está a funcionar?
A implementação do SARA teve início a meio do primeiro semestre de 2024, de forma faseada e cuidadosamente planeada, com o acompanhamento próximo das unidades, formação das equipas e adaptação dos fluxos de trabalho. Esta abordagem permitiu responder às especificidades locais de cada unidade funcional e promover o envolvimento ativo dos profissionais.
Neste momento, o SARA está instalado e a funcionar em 20 unidades funcionais, que representam 80% das unidades de saúde familiar e unidades de cuidados de saúde personalizados da ULS Viseu Dão-Lafões. Está ainda prevista a instalação em mais quatro unidades e também na consulta para utentes esporádicos e migrantes do concelho de Viseu. Esperamos concluir esta fase de expansão muito em breve, garantindo uma cobertura total da nossa população.
Salienta-se aqui o papel fundamental das equipas da SPMS, mas sobretudo dos nossos profissionais locais responsáveis pela área informática, que apoiaram incessantemente e em proximidade as equipas. É este o modelo sinérgico de confiança e partilha em que acreditamos, que gostaríamos de ver (mais e melhor) desenvolvido e estimulado na rede/estrutura alargada do SNS. Certamente que, com esta metodologia, outros problemas com que diariamente nos deparamos seriam resolvidos mais eficazmente.
Quais as principais vantagens que o SARA trouxe para os cuidados de saúde primários?
A principal mais-valia é, sem dúvida, a melhoria da acessibilidade. O sistema permite que os utentes façam os seus pedidos de forma autónoma, simples e intuitiva, através de várias opções, sendo posteriormente contactados pela unidade funcional. Esta abordagem evita longos tempos de espera e reduz a pressão sobre as linhas telefónicas.
Adicionalmente, promove-se uma melhor organização interna, permitindo que as equipas respondam com maior eficiência na organização do tempo e em função da prioridade administrativa do pedido. Além disso, permite análise e monitorização dos contactos, sendo uma excelente ferramenta de suporte à governação clínica.
Em suma, consegue-se uma gestão mais segura, eficaz e estruturada dos contactos telefónicos, abrindo caminho para outras funcionalidades.
O nível de satisfação dos utentes melhorou?
Sim, os dados que temos recolhido até ao momento mostram uma melhoria clara na satisfação dos utentes.
E os profissionais consideram que este sistema contribui para facilitar o trabalho e melhorar a comunicação com os utentes?
Do lado dos profissionais, há uma perceção positiva de que o SARA facilita o planeamento e reduz o stress associado à pressão do contacto direto. O sistema tem permitido uma comunicação mais organizada e centrada nas reais necessidades dos utentes.
De sublinhar que a evolução das reclamações dos utentes no tema “atendimento telefónico” comprova a eficácia desta abordagem. De acordo com o relatório do nosso Gabinete do Cidadão do 2.º semestre de 2024, esse tema praticamente deixou de ser mencionado nas reclamações (abaixo de 3%), contrastando com os anos anteriores (acima de 12%). Este é, sem dúvida, um dado claro da melhoria significativa sentida pelos utentes.
Estamos confiantes de que os resultados favoráveis serão ainda mais expressivos quando tivermos dados consolidados relativos a um ano completo de operação e à totalidade das unidades funcionais.
Que balanço faz da implementação do SARA no SNS?
O balanço é claramente positivo. O SARA tem-se afirmado como uma ferramenta essencial na modernização do acesso aos cuidados de saúde primários, permitindo uma gestão mais inteligente da procura e contribuindo para uma maior proximidade com os cidadãos. Representa também um passo importante na transformação digital dos cuidados de saúde, em linha com os objetivos estratégicos do SNS.
Importa, no entanto, reconhecer que a implementação do SARA decorreu a ritmos diferentes em várias regiões do país, refletindo dinâmicas e contextos organizativos distintos. Naturalmente, fazemos votos para que estas inovações, com impacto direto nos utentes, possam ser sempre disseminadas de forma mais equitativa, promovendo uma maior coesão no acesso às soluções digitais em todo o território nacional.
Este tipo de projetos dá um importantíssimo contributo para o aumento da confiança dos cidadãos e profissionais no sistema de saúde, para a melhoria contínua da qualidade dos cuidados prestados e para o cumprimento da missão do SNS, garantindo acesso, equidade e excelência em saúde para todos.
As entidades do setor da Saúde serão contactadas, até ao dia 30 de maio, para reporte de necessidades de bens e serviços para o ano de 2026.
A SPMS, enquanto Central de Compras da Saúde, já iniciou a recolha de necessidades para o ano de 2026. O processo arrancou a 5 de maio e prolonga-se até ao dia 30 deste mês.
As entidades abrangidas foram contactadas, nomeadamente através das respetivas áreas de Aprovisionamento, por via eletrónica, com o objetivo de proceder ao reporte das suas necessidades nas diversas categorias de bens e serviços transversais, bem como de bens específicos do setor da Saúde.
A SPMS encontra-se integrada no Sistema Nacional de Compras Públicas e a sua atividade desenvolve-se no âmbito da aquisição de bens e serviços, através de contrato de mandato administrativo.
A colaboração das áreas de aprovisionamento e de todos os profissionais envolvidos neste processo é essencial para a adequada planificação e gestão das compras públicas da Saúde.
A SPMS participou na conferência “MedTech Portugal: Perspetivar o Futuro”, que decorreu esta terça-feira, 13 de maio, no Centro de Congressos de Lisboa. Assinalou o kick off do congresso da MedTech Europe, que resulta de uma parceria entre a Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (APIFARMA) e a Associação Portuguesa das Empresas de Dispositivos Médicos (APORMED).
Em representação da SPMS, Bruno Trigo, diretor de Arquitetura, Negócio e Análise de Dados, participou na mesa-redonda “Recolha e Gestão de Dados em Saúde”, moderada por Isabel Moiço. Na sua intervenção, Bruno Trigo destacou o papel estratégico da SPMS na transformação digital do Serviço Nacional de Saúde (SNS), nomeadamente na gestão e análise de dados como motor para a inovação e melhoria contínua dos cuidados de saúde prestados aos cidadãos.
“O Registo de Saúde Eletrónico Único (RSEu) é a resposta nacional ao Espaço Europeu de Dados em Saúde (EEDS) para o uso primário de dados, e mesmo sabendo que ainda há caminho a percorrer para garantir a plena titularidade dos dados aos utentes, é seguro dizer que já existem dados que são disponibilizados aos utentes nos canais digitais do SNS 24. Continuamos a trabalhar para dar ao cidadão acesso e controlo sobre os seus dados”, sublinhou o diretor da SPMS.
A mesa-redonda contou ainda com as visões de Xavier Barreto, presidente daAssociação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH), Tamara Hussong Milagre, presidente da EVITA, Eduardo Nogueira Pinto, da PMLJ, André Cabral, da APORMED/Philips, e Pedro Branco, da APIFARMA/Menarini Diagnósticos.
A conferência reuniu um leque diversificado de perspetivas de stakeholders institucionais, administradores hospitalares públicos e privados e indústria dos dispositivos médicos, promovendo uma reflexão estratégica sobre o futuro da tecnologia médica em Portugal, num contexto cada vez mais marcado pela inovação e pela transformação digital.
O MedTech Forum 2025 realiza-se nos dias 14 e 15 de maio no Centro de Congressos de Lisboa. O evento reúne mais de mil congressistas, entre os quais líderes da indústria da tecnologia da saúde, diagnóstico in vitro e dispositivos médicos, investidores, profissionais da saúde e decisores do setor da saúde.
A SPMS participou em dois eventos de grande relevância no domínio da saúde digital, nos dias 12 e 13 de maio. A Conferência Internacional de Saúde Digital e a 28.ª Reunião de Alto Nível da eHealth Network (eHN) realizaram-se no contexto da presidência polaca do Conselho da União Europeia (UE), em Varsóvia, na Polónia.
No dia 12 de maio, a SPMS participou na Conferência Internacional de Saúde Digital, dedicada ao tema “Desenvolvimento de serviços de saúde digitais transfronteiriços sob a perspetiva dos cidadãos da UE – Oportunidades e desafios”.
Esta conferência constituiu uma plataforma de reflexão sobre o futuro da saúde digital na Europa, reunindo representantes de instituições, decisores políticos, organizações de pacientes e especialistas. A agenda contou com painéis de discussão sobre o impacto do MyHealth@EU e do Espaço Europeu de Dados de Saúde (EEDS) para os cidadãos, com destaque para a construção de um ecossistema digital centrado no paciente.
Já no dia seguinte, a SPMS esteve presente na 28.ª Reunião de Alto Nível da eHealth Network, evento de grande importância para o desenvolvimento das políticas de saúde digital na UE. A reunião centrou-se na adoção de guidelines e standards para o desenvolvimento dos serviços de saúde incluídos no âmbito da estrutura MyHealth@EU e na definição das prioridades estratégicas da eHN, alinhadas com as orientações da Comissão Europeia, com vista a impulsionar as iniciativas de Saúde Digital na UE.
Estas participações da SPMS contribuem para acompanhar a definição de políticas europeias em matéria de saúde digital, promovendo uma abordagem nacional baseada nas melhores práticas ao nível da UE.
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