A Central de Compras da Saúde, integrada na SPMS, promoveu uma visita e dinamizou um workshop na Unidade Local de Saúde (ULS) do Baixo Mondego, na Figueira da Foz, nos dias 21 e 22 de maio.
O workshop contou com 34 participantes de oito entidades da zona Centro e da região de Lisboa e Vale do Tejo. Abordou temas relacionados com acordos-quadro e sistemas de aquisição dinâmicos, o plano de agregações para 2026, as novas ferramentas digitais de apoio às compras públicas (como dashboards e BOT das Compras), e, ainda, o Catálogo de Aprovisionamento Público da Saúde (CAPS).

Esta iniciativa enquadra-se numa estratégia contínua de descentralização e aproximação às entidades do Serviço Nacional de Saúde (SNS). Tem como objetivos principais o reforço da articulação com os interlocutores da Central de Compras da Saúde, identificando necessidades específicas das instituições, e a partilha de boas práticas em matéria de contratação pública.

Em 2024, a Central de Compras da Saúde realizou uma ação semelhante na ULS de Matosinhos. A próxima sessão está prevista para acontecer na região Sul, com o intuito de garantir uma cobertura geográfica equitativa, estreitar laços e promover uma cultura de gestão mais rigorosa, responsável e transparente.
Sobre a Central de Compras da Saúde
Criada em 2010 com o objetivo de centralizar e otimizar a aquisição de bens e serviços no setor da saúde, a Central de Compras da Saúde é gerida pela SPMS e desempenha um papel fundamental na modernização e sustentabilidade do SNS.
As principais responsabilidades da CCS incluem:
- Celebração de Acordos-Quadro;
- Celebração de Sistemas de Aquisição Dinâmicos (instrumentos especiais de contratação que permitem estabelecer uma rede estável de fornecedores);
- Aquisição centralizada (pela compra agregada de bens e serviços de saúde, racionalizando processos e promovendo a eficiência);
- Desmaterialização de processos (implementando estratégias para a digitalização de todo o circuito processual, promovendo o desenvolvimento de processos de compra eletrónicos para ganhos de eficiência e celeridade nas instituições do SNS).
A centralização das compras no setor da saúde possibilita aumentar a eficiência dos processos de aquisição, permitindo economias de escala e uma gestão mais eficaz dos recursos disponíveis. Assim, é possível garantir maior transparência nos processos e reduzir riscos de desperdício.
