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SPMS em “Conversas Soltas” sobre “Os Novos Dilemas da Saúde”

12 Setembro, 2017

Henrique Martins, presidente do Conselho de Administração da SPMS, foi um dos convidados do “Próximo Nível”, no espaço “Conversas Soltas”, uma parceria entre o Banco Popular e o Jornal Expresso. Sob a temática “Os novos dilemas da saúde”, a iniciativa teve lugar hoje, 12 de setembro, na sede do Banco Popular, em Lisboa.

Dinâmico, o debate contou com a participação de mais quatro convidados, especialistas nos setores da saúde e da tecnologia: Miguel Gouveia, Professor da Católica Lisbon School of Business and Economics, Cristina Semião, Healthcare Manager na IBM Portugal, Joaquim Cunha, Health Cluster Portugal e Pedro Oliveira, fundador da “Patient Innovation”, investigador e professor da Universidade Católica de Lisboa.

Focando-se, essencialmente, nos desafios da inovação e das TIC, nos dados, na relação custo-efetividade e nos ganhos em saúde obtidos com o progresso tecnológico, a conversa prolongou-se por mais de 90 minutos, sendo transmitida via Facebook Live do Expresso.

Miguel Gouveia falou sobre o custo da saúde dos portugueses, da relação entre os setores público e privado, divulgando números e reforçando que é fundamental” evitar o descontrole da despesa”. Por outro lado, o investimento nos progressos tecnológicos vale a pena quando aumenta os ganhos em saúde e, “nos últimos anos, esses ganhos têm sido maciços”.

O presidente da SPMS referiu-se à alteração de processos como “o grande desafio”, nomeadamente no processo de prestação de cuidados e na perceção de que a economia na saúde está a mudar.

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Do ponto de vista dos dados em saúde, Henrique Martins destacou o modelo dinâmico, disponível no Portal SNS, considerando ser “urgente um debate público e sério sobre os dados que são dos portugueses”. “Temos um manancial de dados, investigadores de ponta, farmácias com grande tecnologia e há muita vontade no Ministério da Saúde”, realçou, lançando uma questão: “Quantas vidas perdemos em Portugal por não utilizarmos os dados em saúde?”

Pedro Oliveira evidenciou algumas soluções inovadoras que salvam vidas, muitas das quais encontradas pelos próprios doentes. O desafio da afirmação de Portugal na economia global foi destacado por Joaquim Cunha, frisando que “na área da investigação e da prestação tem sido feito um caminho de sucesso”.  Por sua vez, Catarina Semião apontou várias soluções tecnológicas, principalmente na área da oncologia, onde Portugal pode fazer a diferença.

“Os portugueses podem espalhar saúde pelo mundo inteiro”, sublinhou Henrique Martins, acrescentando que “se queremos uma economia da saúde de próximo nível temos que investir”, e apontou a campanha da vacinação da gripe como o melhor exemplo, uma vez que, a curto prazo, regista uma redução efetiva de custos, aliada a grandes ganhos em saúde.

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