A informação é fundamental para dar-se a conhecer o Serviço Nacional de Saúde.
Contudo, a forma com que a mesma é disponibilizada pode fazer com que o cidadão não a consiga obter devido a alguma deficiência, incapacidade temporária ou permanente.
Um utilizador que não possa movimentar o rato ou que não disponha deste periférico consegue navegar pelos sites? Todas as funcionalidades clicáveis conseguem ser operadas através do teclado? O site consegue fornecer informações robustas às tecnologias de apoio que permitam a contextualização do cidadão? Estes são alguns dos desafios nos sites das entidades do SNS.
A SPMS está a inverter o estado da acessibilidade WEB na saúde. De forma a poupar-se recursos e tempo, o paradigma de se desenvolver a área da acessibilidade na fase de manutenção está a passar para a fase de desenvolvimento. A uniformização e harmonia dos portais do SNS está a ser uma excelente oportunidade para se fazer mais e melhor, com recurso a testes de acessibilidade automáticos e manuais. Pode-se dar como exemplo o site do Centro de Terminologias Clínicas que já tem um nível bastante aceitável e que continuará a melhorar.
Portugal tem estado na vanguarda da acessibilidade WEB a nível mundial. De acordo com o Decreto Lei n.º 36/2011 de 21 de junho, atualmente todos os portais dos órgãos de soberania, serviços de administração pública central e regional e setor empresarial do Estado têm de estar de acordo com as normas da W3C, o grupo de trabalho responsável por definir as regras de acessibilidade para os sites. Os portais informativos têm de estar conforme o nível A (caso contrário, um ou mais grupos de cidadãos não conseguirão aceder à informação) e os sites transacionais têm de respeitar o nível AA (se não estiver em conformidade, um ou mais grupos de cidadãos terão dificuldades em aceder à informação).