Decorreu, pela primeira vez, uma ação de formação de cibersegurança estratégica dirigida a elementos dos conselhos de administração de entidades do Ministério da Saúde e Serviço Nacional de Saúde. Composta por dois dias de sessões presenciais, a formação decorreu no Instituto Português de Oncologia (IPO) de Coimbra e nas instalações da SPMS, no Porto, entre os dias 28 e 31 de outubro.
A formação teve como principal objetivo garantir que as organizações de saúde dispõem de uma governança informada e eficaz sobre os riscos de cibersegurança, sabendo como prevenir a paragem ou manipulação dos serviços, bem como responder em situações de incidente ou crise.

Luís Miguel Ferreira, vogal executivo da SPMS, e Jéssica Domingues, coordenadora da Unidade de Cibersegurança, foram os anfitriões desta iniciativa, que contou com a intervenção de vários oradores de reconhecido prestígio.
“Fomos atacados. E agora?” foi o primeiro exercício prático da ação formativa, seguindo-se várias sessões sobre conceitos, partilha de experiências e práticas de ciber-higiene, ameaças, vulnerabilidades, entre outras.
Existiram também sessões focadas na Diretiva NIS2 (Diretiva (UE) 2022/2555), atualmente em fase de transposição nacional, que introduz novas obrigações para as estruturas de topo das organizações.
Com uma grande componente prática, existiu ainda oportunidade para avaliar o estudos de caso sobre o ciberataque contra o Grupo CUF e o incidente de cibersegurança no Hospital de Dusseldorft, através da partilha de estratégias para uma resposta eficiente e uma comunicação e gestão eficaz de crise.
A SPMS Lisboa acolhe esta formação nos próximos dias 24 e 25 de novembro.



